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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Euro 2008 - Breves >> Portugal 2-3 Alemanha

  • Mais uma vez a "sina" do futebol português foi traçada: muita posse de bola, muito remate (para fora), e os alemães, que até podiam ser uma Itália ou França, fizeram da eficácia, força mental e organização a base do seu sucesso.
  • Não vamos "bater" no óbvio, (Ricardo), mas sim em Paulo Ferreira e Scolari. Foi também por aí que começou a derrota portuguesa. Perante um jogador acutilante na ala direita como Schweinsteiger, Paulo Ferreira, uma "emenda" a jogar na esquerda, escolha de Scolari em detrimento outra "emenda" mas mais rotinada, Caneira, teve inúmeras dificuldades e mostrou que a falta de rotina do defesa do Chelsea paga-se caro em jogos deste grau de dificuldade, comentendo alguns erros graves no desenrolar do jogo.
  • O "apagão" de Cristiano Ronaldo neste Europeu foi evidente, e mais uma vez me vêm dar razão, quando digo que para ser melhor do mundo ainda têm que subir mais um degrau a nível competitivo. Porque jogar no futebol inglês, com mais espaço é uma coisa, mas quando se enfrentam defesas fechadas e fortes, a história é outra. Ronaldo bem tentou, chutou muito, teve a bola no pé, mas acabou com o mesmo numero de golos e assistências que o “mal amado” Nuno Gomes...
  • Neste jogo, não era de Scolari apostar mais cedo em mais um avançado? E desde logo em Hugo Almeida, que está habituado ao futebol alemão?? È que na primeira parte e inícios da segunda, irritava ver tantos cruzamentos a serem oferecidos aos gigantes alemães...
  • Nani e Postiga acabaram por entrar bem no jogo, mas tardiamente...
  • Por fim, nas fases finais de grandes competições com Scolari ao comando, apenas uma vez invertemos um resultado negativo (Inglaterra 2-2, vitória nos penaltis), falhando em outras seis hipóteses... Porque será?

1 comentário:

Anónimo disse...

Houve um erro táctico tremendo por parte de Scolari: assumiu que a Alemanha continuaria com o seu 4:4:2 (que se transforma em 4:3:3 com Podolski a apoiar a dupla de avançados) e os germânicos não o fizeram. Estudaram muito bem o jogo (sempre igual) da nossa selecção e contrariaram-no, pois sabiam que jogando mano-a-mano, esta Alemanha, muito provavelmente, perderia com Portugal. Assim, surgiram os alemães num 4:5:1 em que (segundo erro, este de interpretação, de Scolari) não era Podolski que se juntava ao único avançado mas sim Schweinsteiger que surgia ora nas costas de Petit ora entre P. Ferreira e os centrais. Além do mais, concordo plenamente com a leitura aqui realizada acerca do emendo P. Ferreira e do melhor do mundo que ainda tem muito caminho a percorrer... se sempre for para Espanha, se verá como é daqui para a frente... é que o futebol espanhol é uma espécie de futebol inglês misturado com o italiano (já o foi mais, é certo): muita paixão mas muitos defesas também.
Duas últimas notas: 1)pode ser que um novo seleccionador traga mudanças ao nível da baliza; 2) pode ser que um novo seleccionador veja o que Scolari não viu ou não quis ver, que Quaresma cabe nesta selecção.

Cumprimentos, V.