"Urgência do Hospital do Barlavento continua "entupida" com afluência invulgar de pessoas
- 03.04.08
O presidente do conselho de administração do Hospital do Barlavento, em Portimão, justificou hoje o "entupimento" do Serviço de Urgência (SU) com a invulgar afluência de pessoas que ali se dirigem com pequenas patologias.
Desde segunda-feira que o Serviço de Urgência tem estado "entupido", com doentes a permanecerem nas macas e em cadeiras de rodas, nos corredores, enquanto aguardam vagas para o internamento, não dispondo o serviço de condições físicas para acolher mais pacientes.
Segundo Luís Batalau, a situação "hoje está mais desanuviada", mas o serviço de urgência "continua a atender, em média, cerca de 200 pacientes por dia, pessoas que apresentam pequenas patologias, como simples dores de garganta ou febre"."São situações que não apresentam gravidade e que provocam atrasos no atendimento e o consequente entupimento do serviço", observou o clínico.O presidente do conselho de administração do Hospital do Barlavento Algarvio, referiu ainda que para melhorar o internamento, seria necessário "resolver os vinte casos sociais que estão devidamente sinalizados de pessoas idosas que estão a ocupar camas, após terem recebido alta médica"."São pessoas rejeitadas pelas famílias e cuja situação o hospital não consegue resolver", referiu Luís Batalau.Lusa
Colocado pr: Manuel Luís"
Fonte: Algarve Press
Ao ler este artigo, pergunto a vocês leitores, qual o sentimento que vos invade? Sim o sentimento? De indignação por certo… Por muitas “desculpas” que os administradores da unidades hospitalares nos enumerem, sustentando esta situação à base de decisões irresponsáveis dos utentes, ao ir logo ao hospital perante sintomas de leve/média importância, ou mesmo de idosos rejeitados pelas famílias, é absolutamente insuficiente para a região Algarvia, ter apenas dois hospitais dignos desse nome a funcionar. Para além disso as “desculpas” apresentadas por este administrador, põem a nu, as deficiências do País na Área da Saúde, onde os SAP, durante 12 horas por dia (no caso de Faro), estão encerrados, obrigando os utentes a se deslocarem ao único sítio que as pode socorrer em horas de aflição. Ou seja o Estado, acusa os utentes do entupimento dos Serviços, quando tal situação é criada por Si mesmo ao não ter em funcionamento uma estrutura forte que salvaguarde os hospitais destas situações. Quanto à questão dos idosos, é também inadmissível, que o Estado, na vertente social não tenha camas suficientes para albergar idosos e outros, que por uma razão ou outra, não tem para onde ir após momentos tão delicados da sua vida, deixando dessa forma vagas para novos doentes que necessitam de cuidados urgentes.
Mas voltando à situação actual, e ao que ao Algarve diz respeito, se isto é assim em Abril, perguntamos nós como será em Julho/Agosto? Sim, meus amigos, se em Abril o Hospital de Faro e Portimão estão sobrelotados, como será em Agosto quanto a população do Algarve sobe para mais de um milhão de pessoas? É realmente lastimável a situação e sem exagero, acho que o Algarve não precisa de um Hospital, mas sim de dois Hospitais novos, pois no meu entender a Saúde está acima de tudo, e nenhum de nós quer imaginar a situação que se pode ver jogado num destes dias, perante um serviço tão deficiente, mas sem nunca menosprezar todos os que trabalham lá, mas que não têm as mínimas condições para desenvolver as suas tarefas com o rigor e celeridade desejáveis.
- 03.04.08
O presidente do conselho de administração do Hospital do Barlavento, em Portimão, justificou hoje o "entupimento" do Serviço de Urgência (SU) com a invulgar afluência de pessoas que ali se dirigem com pequenas patologias.
Desde segunda-feira que o Serviço de Urgência tem estado "entupido", com doentes a permanecerem nas macas e em cadeiras de rodas, nos corredores, enquanto aguardam vagas para o internamento, não dispondo o serviço de condições físicas para acolher mais pacientes.
Segundo Luís Batalau, a situação "hoje está mais desanuviada", mas o serviço de urgência "continua a atender, em média, cerca de 200 pacientes por dia, pessoas que apresentam pequenas patologias, como simples dores de garganta ou febre"."São situações que não apresentam gravidade e que provocam atrasos no atendimento e o consequente entupimento do serviço", observou o clínico.O presidente do conselho de administração do Hospital do Barlavento Algarvio, referiu ainda que para melhorar o internamento, seria necessário "resolver os vinte casos sociais que estão devidamente sinalizados de pessoas idosas que estão a ocupar camas, após terem recebido alta médica"."São pessoas rejeitadas pelas famílias e cuja situação o hospital não consegue resolver", referiu Luís Batalau.Lusa
Colocado pr: Manuel Luís"
Fonte: Algarve Press
Ao ler este artigo, pergunto a vocês leitores, qual o sentimento que vos invade? Sim o sentimento? De indignação por certo… Por muitas “desculpas” que os administradores da unidades hospitalares nos enumerem, sustentando esta situação à base de decisões irresponsáveis dos utentes, ao ir logo ao hospital perante sintomas de leve/média importância, ou mesmo de idosos rejeitados pelas famílias, é absolutamente insuficiente para a região Algarvia, ter apenas dois hospitais dignos desse nome a funcionar. Para além disso as “desculpas” apresentadas por este administrador, põem a nu, as deficiências do País na Área da Saúde, onde os SAP, durante 12 horas por dia (no caso de Faro), estão encerrados, obrigando os utentes a se deslocarem ao único sítio que as pode socorrer em horas de aflição. Ou seja o Estado, acusa os utentes do entupimento dos Serviços, quando tal situação é criada por Si mesmo ao não ter em funcionamento uma estrutura forte que salvaguarde os hospitais destas situações. Quanto à questão dos idosos, é também inadmissível, que o Estado, na vertente social não tenha camas suficientes para albergar idosos e outros, que por uma razão ou outra, não tem para onde ir após momentos tão delicados da sua vida, deixando dessa forma vagas para novos doentes que necessitam de cuidados urgentes.
Mas voltando à situação actual, e ao que ao Algarve diz respeito, se isto é assim em Abril, perguntamos nós como será em Julho/Agosto? Sim, meus amigos, se em Abril o Hospital de Faro e Portimão estão sobrelotados, como será em Agosto quanto a população do Algarve sobe para mais de um milhão de pessoas? É realmente lastimável a situação e sem exagero, acho que o Algarve não precisa de um Hospital, mas sim de dois Hospitais novos, pois no meu entender a Saúde está acima de tudo, e nenhum de nós quer imaginar a situação que se pode ver jogado num destes dias, perante um serviço tão deficiente, mas sem nunca menosprezar todos os que trabalham lá, mas que não têm as mínimas condições para desenvolver as suas tarefas com o rigor e celeridade desejáveis.
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