O aquífero Querença – Silves, um dos mais importantes do Algarve, pode estar ameaçado pela construção do empreendimento turístico da Quinta da Ombria, alertam os ambientalistas.
O alerta é da Associação Almargem que ontem, numa visita para assinalar o dia Nacional da Conservação da Natureza, anunciou ainda que irá enviar à Comissão Europeia esclarecimentos sobre os riscos inerentes ao avanço de construções naquele local do município de Loulé.
Recorde-se que em 2004 a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) apresentou uma queixa junto da Comissão Europeia, questão que a Almargem quer retomar por considerar que os factos ainda não estão todos esclarecidos
Luís Brás, da Associação Ambientalista, defende que a nova Declaração de Impacto Ambiental, emitida após a queixa da LPN e já assinada pelo Ministério do Ambiente, “não é mais do que uma espécie de branqueamento do projecto”.
“Por um lado, para nós, não responde às dúvidas da Comissão e, por outro lado, contém uma série de falsos argumentos”, justifica.
Em causa está o impacto que o projecto de 104 hectares pode ter sobre os habitats de espécies protegidas como o Bufo Real e o impacto sobre os recursos hídricos em particular os cursos subterrâneos.
“O projecto incide parcialmente sobre o aquífero Querença – Silves, o mais importante do Algarve, e algumas das componentes do mesmo (a parte urbanística e o campo de golf) vão ser construídos ou sobre o aquífero directamente ou então na sua orla”, critica Luís Brás.
“Tendo em conta que existe um processo em aberto vamos prestar esclarecimentos à Comissão, retirando as dúvidas que a Comissão já tinha e reforçando uma série de aspectos que nós continuamos a achar que não foram acautelados”, conclui o dirigente da Almargem.
“Por um lado, para nós, não responde às dúvidas da Comissão e, por outro lado, contém uma série de falsos argumentos”, justifica.
Em causa está o impacto que o projecto de 104 hectares pode ter sobre os habitats de espécies protegidas como o Bufo Real e o impacto sobre os recursos hídricos em particular os cursos subterrâneos.
“O projecto incide parcialmente sobre o aquífero Querença – Silves, o mais importante do Algarve, e algumas das componentes do mesmo (a parte urbanística e o campo de golf) vão ser construídos ou sobre o aquífero directamente ou então na sua orla”, critica Luís Brás.
“Tendo em conta que existe um processo em aberto vamos prestar esclarecimentos à Comissão, retirando as dúvidas que a Comissão já tinha e reforçando uma série de aspectos que nós continuamos a achar que não foram acautelados”, conclui o dirigente da Almargem.
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