Os núcleos das ilhas da Culatra e do Farol, na Ria Formosa, vão começar a receber água da rede pública a partir de domingo. É o culminar de "12 anos de luta".
"Vai ser um dia histórico. É uma luta de 12 anos", declarou hoje à Lusa Sílvia Padinha, presidente da Associação da Culatra, referindo que a partir de domingo a população pode começar a fazer os contratos particulares e depois a ligar os contadores da água".
Em comunicado de imprensa, a Câmara Municipal de Faro informou hoje que no próximo domingo vai decorrer a "cerimónia de inauguração da ligação da rede em baixa dos núcleos da Culatra e do Farol aos sistemas Multimunicipais de Água e Saneamento do Algarve".
A visita ao reservatório da Culatra está prevista para as 15h45, com o descerramento de uma placa comemorativa e as intervenções do autarca de Faro, Macário Correia, e o presidente da Fagar, David Santos.
As obras de abastecimento público de água e de recolha de esgotos nas ilhas estavam a ser realizadas pela empresa Somague - cujo investimento global era de cerca de cinco milhões de euros - mas o perfuramento horizontal dirigido dos tubos no interior da Ria Formosa e debaixo de terra não foi concluído.
A obra estagnada levou a um litígio judicial entre o consórcio liderado pela Somague e as Águas do Algarve (empresa responsável pela execução das ligações às Ilhas), facto que bloqueou as obras de abastecimento público de água e esgotos às ilhas, previstas para estarem finalizadas em 2008.
Para contornar o litígio judicial e por ser considerado uma questão de saúde pública, o ex-presidente de Faro, José Apolinário, anunciou em Setembro deste ano uma "solução provisória" que passou por colocar tubos na Ria Formosa presos ao fundo da ria com comportas de fecho.
Os antigos autarcas da Câmara de Faro - Luís Coelho (PS), José Vitorino (PSD) e José Apolinário (PS) - que ajudaram à realização do projecto vão ser convidados a estar presentes na cerimónia, acrescentou Sílvia Padinha, satisfeita por finalmente aquela ilha ir começar a receber água da rede pública a partir do Continente.
"Vai ser um dia histórico. É uma luta de 12 anos", declarou hoje à Lusa Sílvia Padinha, presidente da Associação da Culatra, referindo que a partir de domingo a população pode começar a fazer os contratos particulares e depois a ligar os contadores da água".
Em comunicado de imprensa, a Câmara Municipal de Faro informou hoje que no próximo domingo vai decorrer a "cerimónia de inauguração da ligação da rede em baixa dos núcleos da Culatra e do Farol aos sistemas Multimunicipais de Água e Saneamento do Algarve".
A visita ao reservatório da Culatra está prevista para as 15h45, com o descerramento de uma placa comemorativa e as intervenções do autarca de Faro, Macário Correia, e o presidente da Fagar, David Santos.
As obras de abastecimento público de água e de recolha de esgotos nas ilhas estavam a ser realizadas pela empresa Somague - cujo investimento global era de cerca de cinco milhões de euros - mas o perfuramento horizontal dirigido dos tubos no interior da Ria Formosa e debaixo de terra não foi concluído.
A obra estagnada levou a um litígio judicial entre o consórcio liderado pela Somague e as Águas do Algarve (empresa responsável pela execução das ligações às Ilhas), facto que bloqueou as obras de abastecimento público de água e esgotos às ilhas, previstas para estarem finalizadas em 2008.
Para contornar o litígio judicial e por ser considerado uma questão de saúde pública, o ex-presidente de Faro, José Apolinário, anunciou em Setembro deste ano uma "solução provisória" que passou por colocar tubos na Ria Formosa presos ao fundo da ria com comportas de fecho.
Os antigos autarcas da Câmara de Faro - Luís Coelho (PS), José Vitorino (PSD) e José Apolinário (PS) - que ajudaram à realização do projecto vão ser convidados a estar presentes na cerimónia, acrescentou Sílvia Padinha, satisfeita por finalmente aquela ilha ir começar a receber água da rede pública a partir do Continente.
Parece coincidência, mas, agora que as acções do POLIS da Ria Formosa estão cada vez mais iminentes, no qual muitas das casas irão "abaixo", é que se conseguiu resolver um "problema" de muitos anos para os supostos moradores ilegais nas ilhas-barreira...
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