A companhia aérea irlandesa de baixo custo observa Algarve como mercado estratégico e bem consolidado, mas deixa a nota de que investimentos estarão sempre dependentes das taxas aeroportuárias a aplicar em solo nacional.
A Ryanair não afasta a possibilidade de vir a instalar uma base em Faro, mas avisa que essa decisão está dependente das contrapartidas financeiras que vierem a ser exigidas pela ANA, empresa que faz a gestão dos Aeroportos de Portugal.
Para a Ryanair, a medida até é vista com bons olhos, já que a aerogare algarvia apresenta «potencial para progredir» e possui numerosas «possibilidades».
«Os elevados preços de operação têm sido impeditivos até agora, embora as negociações estejam a decorrer. De qualquer forma, o custo é um factor basilar para instalar uma tão necessária base da Ryanair em Faro», disse ao «barlavento» Fernando Camarate Santos, director de vendas e marketing da Ryanair para Portugal.
O estabelecimento de uma base no Sul do país será, aliás, um dos passos para aumentar a presença da companhia irlandesa de baixo custo em Portugal, que pretende assumir-se como a principal transportadora aérea nos aeroportos nacionais, até ao final de 2012.
Mas há mais factores a jogar a favor de Faro. A recente inauguração da rota Faro-Porto é disso exemplo, uma vez que o percurso tem registado uma ocupação na ordem dos 80 por cento e mostra como as viagens internas em Portugal Continental têm margem para crescer.
«Economicamente, Faro não é apenas uma estrutura do ponto de vista de incoming, já que apresenta a possibilidade de ser um elemento activo do ponto de vista da criação de rotas em ambos os sentidos», disse Fernando Santos ao «barlavento».
Ainda no campo da expansão, e tendo em consideração que o aeroporto algarvio está a sofrer obras de ampliação e remodelação, o responsável da Ryanair diz que isso será vantajoso desde que não resulte na aplicação de taxas aeroportuárias superiores.
«É positivo no ponto de vista do potencial que pode oferecer às companhias aéreas em rápida expansão, como a Ryanair. Agora, tudo passa por manter os custos baixos», frisou Fernando Santos.
Apesar de, à hora de fecho desta edição, a Ryanair se ter mostrado prudente em relação à abertura de novas rotas para Portugal, admitiu que há negociações em curso e aproveitou para dizer que a relação com o Turismo de Portugal tem sido proveitosa.
«Temos beneficiado da instalação das novas rotas em Portugal, através do programa de desenvolvimento de novas rotas aéreas de interesse turístico, e mantemos as melhores relações com o Turismo de Portugal, que tem sido um bom parceiro do ponto de vista promocional», avançou.
Actualmente, a Ryanair oferece 14 destinos a partir do Aeroporto de Faro, rotas que incidem sobre destinos como o Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Bélgica e Porto. Correspondendo às metas do Turismo de Portugal, a companhia low cost considera estratégico «aumentar o número de turistas provenientes do Reino Unido».
In Barlavento Online
A Ryanair não afasta a possibilidade de vir a instalar uma base em Faro, mas avisa que essa decisão está dependente das contrapartidas financeiras que vierem a ser exigidas pela ANA, empresa que faz a gestão dos Aeroportos de Portugal.
Para a Ryanair, a medida até é vista com bons olhos, já que a aerogare algarvia apresenta «potencial para progredir» e possui numerosas «possibilidades».
«Os elevados preços de operação têm sido impeditivos até agora, embora as negociações estejam a decorrer. De qualquer forma, o custo é um factor basilar para instalar uma tão necessária base da Ryanair em Faro», disse ao «barlavento» Fernando Camarate Santos, director de vendas e marketing da Ryanair para Portugal.
O estabelecimento de uma base no Sul do país será, aliás, um dos passos para aumentar a presença da companhia irlandesa de baixo custo em Portugal, que pretende assumir-se como a principal transportadora aérea nos aeroportos nacionais, até ao final de 2012.
Mas há mais factores a jogar a favor de Faro. A recente inauguração da rota Faro-Porto é disso exemplo, uma vez que o percurso tem registado uma ocupação na ordem dos 80 por cento e mostra como as viagens internas em Portugal Continental têm margem para crescer.
«Economicamente, Faro não é apenas uma estrutura do ponto de vista de incoming, já que apresenta a possibilidade de ser um elemento activo do ponto de vista da criação de rotas em ambos os sentidos», disse Fernando Santos ao «barlavento».
Ainda no campo da expansão, e tendo em consideração que o aeroporto algarvio está a sofrer obras de ampliação e remodelação, o responsável da Ryanair diz que isso será vantajoso desde que não resulte na aplicação de taxas aeroportuárias superiores.
«É positivo no ponto de vista do potencial que pode oferecer às companhias aéreas em rápida expansão, como a Ryanair. Agora, tudo passa por manter os custos baixos», frisou Fernando Santos.
Apesar de, à hora de fecho desta edição, a Ryanair se ter mostrado prudente em relação à abertura de novas rotas para Portugal, admitiu que há negociações em curso e aproveitou para dizer que a relação com o Turismo de Portugal tem sido proveitosa.
«Temos beneficiado da instalação das novas rotas em Portugal, através do programa de desenvolvimento de novas rotas aéreas de interesse turístico, e mantemos as melhores relações com o Turismo de Portugal, que tem sido um bom parceiro do ponto de vista promocional», avançou.
Actualmente, a Ryanair oferece 14 destinos a partir do Aeroporto de Faro, rotas que incidem sobre destinos como o Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Bélgica e Porto. Correspondendo às metas do Turismo de Portugal, a companhia low cost considera estratégico «aumentar o número de turistas provenientes do Reino Unido».
In Barlavento Online
Não há dúvida que é do interesse dos algarvios, a instalação duma base no Aeroporto de Faro por parte da Ryanair... Mais que não seja, pelo facto desta companhia aérea ter uns preços muito em conta para a malta passear pela Europa, mas também pelas potenciais novas amigas ocasionais que nos visitarão em serviço...
Digam lá que já não tinham saudades dum artigo tão bem ilustrado, neste espaço...?
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