Nem mesmo no dia de aniversário de Rui Loja, que hoje completa 36 anos, o Farense conseguiu levar a melhor sobre o Castromarinense, que bateu nesta tarde a equipa da capital algarvia por 1-0. Num jogo que não se adivinhava fácil, muito por culpa da qualidade da equipa de Castro Marim, bem como a morfologia do seu campo de jogos, o Farense viu-se incapaz de materializar em golo as pouquíssimas ocasiões flagrantes de golo que criou, situação que a penalizou severamente e premiou a matreira equipa de Castro Marim, que foi mais objectiva e acabou por guardar o resultado duma forma pouco digna, fruto de muitas paragens de jogo forçadas, muito ao jeito do jogo da primeira volta, e que não abona nada a seu favor na imagem de candidato que quer passar para o exterior.
Assistimos a uma primeira parte equilibrada, onde o Farense, apesar de não criar lances perigo eminentes, entrou bem na partida, sem complexo algum perante um adversário que tinha a obrigação de vencer a partida.
Contudo o Castromarinense equilibrou o jogo e teve mesmo o primeiro remate perigoso da partida na sequência de um livre da direita, onde Rui Piloto, uma das torres da defesa castromarinense, enviou a bola por cima do travessão da baliza de Costa. Na verdade, a equipa de Castro Marim dispunha de dois centrais muito fortes no jogo aéreo e que aniquilaram Bruno, que nunca conseguiu fugir das marcações cerradas a que foi sujeito, prova disso uma boa jogada do Farense pela direita onde Barão aparece solto e cruzou para a pequena área na direcção de Bruno, que se viu logo antecipado por Micael.
Jogava-se a boa velocidade no pelado de Castro Marim, mas isso não era sinónimo de bom futebol, que saltava muito e ganhava velocidade quando batia no chão, prejudicando imenso os jogadores mais tecnicistas e também os cobradores de bolas paradas que algumas vezes escorregavam e batiam mal esses lances.
Ainda na primeira parte destaque para um pontapé rasteiro pela direita de Amílcar, que obrigou Nélio a uma apertada defesa junto ao seu poste esquerdo, mantendo assim o empate até ao intervalo, o que era justo.
Na segunda parte o jogo continuou na mesma toada de equilíbrio, adivinhando-se que marcasse primeiro, teria decerto uma grande probabilidade de sair vencedor pois o terreno facilitava as tarefas defensivas das equipas. Aos 56 minutos Jorge Portela, vendo muito bem que Bruno estava a sentir dificuldades em impor o seu jogo e pensando também nos jogos que se seguem, trocava este por Edinho, para tentar refrescar a frente de ataque e chegar ao almejado golo. Contudo as contas de Jorge Portela saíram goradas, fazendo-nos lembrar logo o jogo de Armação de Pêra, onde Carlos Costa tirava também Brasa antes de sofrer o golo decisivo da partida… Na verdade, o Farense seria mais uma vez infeliz a jogar num pelado e acabaria por sofrer o golo solitário da partida após uma jogada infantil de dois defesas farenses.
A ganhar por 1-0, o Castromarinense, mudou completamente a sua atitude no jogo, e nos 36 minutos que se jogarem a partir desse golo, mostrou mais uma vez a fraca qualidade moral e anti-desportiva dos seus elementos, enervando o público e a equipa do Farense, que viu constantemente o jogo ser interrompido com lesões simuladas e reposições de bolas em jogo muito lentas, prejudicando acima de tudo o espectáculo que cada um pagou para ver... Jorge Portela tentou mudar o cariz de jogo e colocou a “carne no assador” lançando em campo Rui Loja e Calquinhas, na esperança de chegar ao desejado golo do empate, situação que até aconteceu num remate de Rui Loja, jogada em que a bola entra na baliza, mas pelo lado de fora das redes… Até ao fim da partida, o Farense chegou mesmo a encostar às cordas a equipa de Castro Marim, que numa primeira fase tentou jogar no fora de jogo, com a defesa adiantada, mas acabou mesmo com 10/11 homens a defender na sua área na sequencia dos lances de bola parada conquistados pela equipa de Faro, mas que se revelaram na maior parte das vezes, inofensivos para a baliza de Nélio.
Resultado que acaba por premiar o Castromarinense, deixando os a 5 pontos do Farense, que agora já sente o Lusitano a apenas 4 pontos, após a vitória caseira por 6-0 frente ao Padernense, abrindo novas perspectivas para um final de campeonato emocionante.
Arbitragem de Sérgio Piscarreta sem influência no resultado mas com o protagonismo desnecessário a que nos têm habituado, sujeitando-se aos apupos do público.
Assistimos a uma primeira parte equilibrada, onde o Farense, apesar de não criar lances perigo eminentes, entrou bem na partida, sem complexo algum perante um adversário que tinha a obrigação de vencer a partida.
Contudo o Castromarinense equilibrou o jogo e teve mesmo o primeiro remate perigoso da partida na sequência de um livre da direita, onde Rui Piloto, uma das torres da defesa castromarinense, enviou a bola por cima do travessão da baliza de Costa. Na verdade, a equipa de Castro Marim dispunha de dois centrais muito fortes no jogo aéreo e que aniquilaram Bruno, que nunca conseguiu fugir das marcações cerradas a que foi sujeito, prova disso uma boa jogada do Farense pela direita onde Barão aparece solto e cruzou para a pequena área na direcção de Bruno, que se viu logo antecipado por Micael.
Jogava-se a boa velocidade no pelado de Castro Marim, mas isso não era sinónimo de bom futebol, que saltava muito e ganhava velocidade quando batia no chão, prejudicando imenso os jogadores mais tecnicistas e também os cobradores de bolas paradas que algumas vezes escorregavam e batiam mal esses lances.
Ainda na primeira parte destaque para um pontapé rasteiro pela direita de Amílcar, que obrigou Nélio a uma apertada defesa junto ao seu poste esquerdo, mantendo assim o empate até ao intervalo, o que era justo.
Na segunda parte o jogo continuou na mesma toada de equilíbrio, adivinhando-se que marcasse primeiro, teria decerto uma grande probabilidade de sair vencedor pois o terreno facilitava as tarefas defensivas das equipas. Aos 56 minutos Jorge Portela, vendo muito bem que Bruno estava a sentir dificuldades em impor o seu jogo e pensando também nos jogos que se seguem, trocava este por Edinho, para tentar refrescar a frente de ataque e chegar ao almejado golo. Contudo as contas de Jorge Portela saíram goradas, fazendo-nos lembrar logo o jogo de Armação de Pêra, onde Carlos Costa tirava também Brasa antes de sofrer o golo decisivo da partida… Na verdade, o Farense seria mais uma vez infeliz a jogar num pelado e acabaria por sofrer o golo solitário da partida após uma jogada infantil de dois defesas farenses.
A ganhar por 1-0, o Castromarinense, mudou completamente a sua atitude no jogo, e nos 36 minutos que se jogarem a partir desse golo, mostrou mais uma vez a fraca qualidade moral e anti-desportiva dos seus elementos, enervando o público e a equipa do Farense, que viu constantemente o jogo ser interrompido com lesões simuladas e reposições de bolas em jogo muito lentas, prejudicando acima de tudo o espectáculo que cada um pagou para ver... Jorge Portela tentou mudar o cariz de jogo e colocou a “carne no assador” lançando em campo Rui Loja e Calquinhas, na esperança de chegar ao desejado golo do empate, situação que até aconteceu num remate de Rui Loja, jogada em que a bola entra na baliza, mas pelo lado de fora das redes… Até ao fim da partida, o Farense chegou mesmo a encostar às cordas a equipa de Castro Marim, que numa primeira fase tentou jogar no fora de jogo, com a defesa adiantada, mas acabou mesmo com 10/11 homens a defender na sua área na sequencia dos lances de bola parada conquistados pela equipa de Faro, mas que se revelaram na maior parte das vezes, inofensivos para a baliza de Nélio.
Resultado que acaba por premiar o Castromarinense, deixando os a 5 pontos do Farense, que agora já sente o Lusitano a apenas 4 pontos, após a vitória caseira por 6-0 frente ao Padernense, abrindo novas perspectivas para um final de campeonato emocionante.
Arbitragem de Sérgio Piscarreta sem influência no resultado mas com o protagonismo desnecessário a que nos têm habituado, sujeitando-se aos apupos do público.
Campo de Jogos Municipal de Castro Marim (Castro Marim)
15 horas, 29/03/2008
Assistência: 500 espectadores
CASTROMARINENSE 1-0 FARENSE
(60mn, por Cláudio, bola lançada para junto da área farense, onde dois defesas são batidos infantilmente por um atacante do Castromarinese, que descaído pela direita envia a bola em direcção da baliza, onde aparece Cláudio, dentro da pequena área a confirmar o único golo da partida)
Farense: Costa; Amílcar (Rui Loja 76mn), Né, Wilson, Caras; Arlindo, Márcio, Barão, Andrezinho (Calquinhas 63mn), Brasa; Bruno (Edinho 56mn). Treinador: Jorge Portela (Pedro Benje)
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