Numa tarde solarenga de Março, que anunciava a chegada da Primavera, o Farense brindou os seus adeptos com mais uma moralizadora vitória que o deixa cada vez mais próximo de assegurar o seu objectivo desportivo da época, ou seja a promoção ao Nacional. Isto porque ao bater sem apelo o Aljezurense por 8-1, naquela que constitui a maior goleada da prova, viu o seu perseguidor mais directo, o Lusitano de VRSA, perder mais uma vez pontos na luta pelo primeiro lugar, após o empate a duas bolas em S.Brás de Alportel.
O Farense acabaria contudo, por entrar no jogo um pouco adormecido, pois o Aljezurense teve um ligeiro ascendente nos primeiros minutos da partida, nada antevendo tão desnivelado desfecho. Aos poucos o Farense foi assumindo o comando da partida, e seria com naturalidade que chegaria ao golo inaugural à passagem da meia hora da partida. Brasa que havia feito o primeiro da partida, esteve numa tarde imparável, obtendo um “hat-trick” em golos e um “poker” em assistências, sendo de facto uma mais valia para a equipa da capital algarvia. Sem querer comparar jogadores, basta olhar para a exibição do nosso outro extremo, que durante a partida trocou várias vezes de posição com Brasa, para se ter uma noção da exibição de Brasa. Enquanto Rui Loja andou adormecido em campo durante grande parte da partida, Brasa foi durante toda a partida sinal de inconformismo e garra, culminado essa atitude com uma exibição extraordinária. Bruno por seu turno esteve em muito bom nível, muito mais confiante, e onde me lembre apenas atirou ao lado por uma vez, marcando nas outras 4 ocasiões de que dispôs. A equipa de Faro chegaria ao intervalo a vencer por 3-0, e este resultado não escandalizava nenhum dos espectadores do Estádio Algarve, pois o Farense estava mesmo a rubricar uma boa exibição, diante dum antagonista que não conseguia segurar a bola a meio campo, sendo completamente manietado pela dinâmica de Calquinhas e Barão.
A segunda parte iniciava-se com mais um golo do Farense, confirmando que a goleada seria mesmo uma realidade, até porque o Farense neste jogo esteve realmente muito eficaz na concretização, marcando em mais de metade das oportunidades criadas. Com o resultado feito, Jorge Portela optou por rodar alguns jogadores menos utilizados, cabendo uma nota muito positiva para Andrezinho, que nos faz lembrar (à sua dimensão) o luso-brasileiro Deco, incansável no trabalho a meio campo, mas sempre muito inteligente na colocação de bola, o que aconteceu neste jogo nos 30 minutos que esteve em campo. Numa segunda parte sem história, destaque para uma perdida incrível de Rui Loja, a um metro da baliza, após cruzamento da direita e para os últimos 10 minutos da partida onde o Aljezurense procurou chegar ao golo de honra, o que viria mesmo acontecer num golo de belo efeito e que foi aplaudido por muitos adeptos farenses em sinal de fair play e dignidade da equipa do Barlavento, que esteve muito correcta no plano disciplinar, não criando conflitos, o que nos dias de hoje é de estranhar. O jogo terminaria logo seguida no Estádio Algarve, não sem que antes o Farense obtivesse mais dois golos, fechando a contagem nuns desniveladíssimos 8-1. Arbitragem sem problemas.
O Farense acabaria contudo, por entrar no jogo um pouco adormecido, pois o Aljezurense teve um ligeiro ascendente nos primeiros minutos da partida, nada antevendo tão desnivelado desfecho. Aos poucos o Farense foi assumindo o comando da partida, e seria com naturalidade que chegaria ao golo inaugural à passagem da meia hora da partida. Brasa que havia feito o primeiro da partida, esteve numa tarde imparável, obtendo um “hat-trick” em golos e um “poker” em assistências, sendo de facto uma mais valia para a equipa da capital algarvia. Sem querer comparar jogadores, basta olhar para a exibição do nosso outro extremo, que durante a partida trocou várias vezes de posição com Brasa, para se ter uma noção da exibição de Brasa. Enquanto Rui Loja andou adormecido em campo durante grande parte da partida, Brasa foi durante toda a partida sinal de inconformismo e garra, culminado essa atitude com uma exibição extraordinária. Bruno por seu turno esteve em muito bom nível, muito mais confiante, e onde me lembre apenas atirou ao lado por uma vez, marcando nas outras 4 ocasiões de que dispôs. A equipa de Faro chegaria ao intervalo a vencer por 3-0, e este resultado não escandalizava nenhum dos espectadores do Estádio Algarve, pois o Farense estava mesmo a rubricar uma boa exibição, diante dum antagonista que não conseguia segurar a bola a meio campo, sendo completamente manietado pela dinâmica de Calquinhas e Barão.
A segunda parte iniciava-se com mais um golo do Farense, confirmando que a goleada seria mesmo uma realidade, até porque o Farense neste jogo esteve realmente muito eficaz na concretização, marcando em mais de metade das oportunidades criadas. Com o resultado feito, Jorge Portela optou por rodar alguns jogadores menos utilizados, cabendo uma nota muito positiva para Andrezinho, que nos faz lembrar (à sua dimensão) o luso-brasileiro Deco, incansável no trabalho a meio campo, mas sempre muito inteligente na colocação de bola, o que aconteceu neste jogo nos 30 minutos que esteve em campo. Numa segunda parte sem história, destaque para uma perdida incrível de Rui Loja, a um metro da baliza, após cruzamento da direita e para os últimos 10 minutos da partida onde o Aljezurense procurou chegar ao golo de honra, o que viria mesmo acontecer num golo de belo efeito e que foi aplaudido por muitos adeptos farenses em sinal de fair play e dignidade da equipa do Barlavento, que esteve muito correcta no plano disciplinar, não criando conflitos, o que nos dias de hoje é de estranhar. O jogo terminaria logo seguida no Estádio Algarve, não sem que antes o Farense obtivesse mais dois golos, fechando a contagem nuns desniveladíssimos 8-1. Arbitragem sem problemas.
Ficha de Jogo: Estádio Algarve (Parque das Cidades)
15 horas, 15/03/2008
Assistência: 600 espectadores
Farense 8-1 Aljezurense
(29mn, por Brasa, Barão aparece solto na direita, ganha junto à face posterior da área cruza para Brasa inaugurar o marcador)
(33mn, por Bruno, jogada de Brasa pela esquerda que cruza para a pequena área onde Bruno, com muita tranquilidade, domina a bola e marca facilmente)
(39mn, por Bruno, nova jogada de Brasa na esquerda, que cruza rasteiro para Bruno colocar a redondinha junto ao poste direito do guardião do Aljezurense)
(50 mn, por Bruno, passe longo de Calquinhas a desmarcar Brasa, que faz gato sapato da defesa barlaventina e cruza para Bruno marcar à boca da baliza)
(74mn, por Brasa, num livre directo marcado na face posterior esquerda da grande área, com a bola sobrevoar o guardião e a entrar num ângulo superior esquerdo)
(78mn, por Calquinhas, que apareceu isolado junto ao guarda redes e à saída do mesmo, rematou rasteiro para o seu lado esquerdo, conferindo o 6-0)
(81 mn, por Miguel, jogada rápida do Aljezurense, onde um atacante surge na cara de Costa, que efectua uma defesa incompleta, sobrando a bola para Miguel, que a uns bons 35 metros da baliza, faz um lindíssimo chapéu, num golo aplaudido por muitos adeptos farenses)
(89 mn, por Bruno, Caras passa Brasa, que com uma excelente visão de jogo, dá para a desmarcação de Bruno, que em plena área, na cara do guarda redes, remata rasteiro por entre as pernas do mesmo)
(93 mn, por Brasa, passe longo a desmarcar Brasa, e este descaído pela esquerda só teve de escolher o lado para onde queria colocar a bola)
Farense: Costa; Amílcar (Andrezinho 58mn), Né (Roque 71mn), Wilson, Caras; Arlindo, Barão, Calquinhas; Rui Loja (Paulinho 80 mn), Brasa, Bruno. Treinador: Jorge Portela
15 horas, 15/03/2008
Assistência: 600 espectadores
Farense 8-1 Aljezurense
(29mn, por Brasa, Barão aparece solto na direita, ganha junto à face posterior da área cruza para Brasa inaugurar o marcador)
(33mn, por Bruno, jogada de Brasa pela esquerda que cruza para a pequena área onde Bruno, com muita tranquilidade, domina a bola e marca facilmente)
(39mn, por Bruno, nova jogada de Brasa na esquerda, que cruza rasteiro para Bruno colocar a redondinha junto ao poste direito do guardião do Aljezurense)
(50 mn, por Bruno, passe longo de Calquinhas a desmarcar Brasa, que faz gato sapato da defesa barlaventina e cruza para Bruno marcar à boca da baliza)
(74mn, por Brasa, num livre directo marcado na face posterior esquerda da grande área, com a bola sobrevoar o guardião e a entrar num ângulo superior esquerdo)
(78mn, por Calquinhas, que apareceu isolado junto ao guarda redes e à saída do mesmo, rematou rasteiro para o seu lado esquerdo, conferindo o 6-0)
(81 mn, por Miguel, jogada rápida do Aljezurense, onde um atacante surge na cara de Costa, que efectua uma defesa incompleta, sobrando a bola para Miguel, que a uns bons 35 metros da baliza, faz um lindíssimo chapéu, num golo aplaudido por muitos adeptos farenses)
(89 mn, por Bruno, Caras passa Brasa, que com uma excelente visão de jogo, dá para a desmarcação de Bruno, que em plena área, na cara do guarda redes, remata rasteiro por entre as pernas do mesmo)
(93 mn, por Brasa, passe longo a desmarcar Brasa, e este descaído pela esquerda só teve de escolher o lado para onde queria colocar a bola)
Farense: Costa; Amílcar (Andrezinho 58mn), Né (Roque 71mn), Wilson, Caras; Arlindo, Barão, Calquinhas; Rui Loja (Paulinho 80 mn), Brasa, Bruno. Treinador: Jorge Portela
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