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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

1200 novos postos de trabalho em Olhão

O novo Centro Comercial de Olhão vai garantir cerca de 500 postos de trabalho assim que entrar em funcionamento mas, pode vir a assegurar 1200 empregos, directos e indirectos. A inauguração está agendada para Março de 2009.

Março de 2009 é o mês apontado por Roger Schiltz, representante da Sans Fronterieres, empresa que vai gerir o Ria Shopping, para a inauguração. O responsável afirma que o dia já está decidido mas, para já, prefere manter a data em segredo.
Um investimento de 30 milhões de euros transformou o antigo Estádio Padinha, do Sporting Clube Olhanense, num edifício com 80 lojas e pode vir a garantir cerca de 1200 postos de trabalho, 700 dos quais directos.
“O Centro Comercial é importante pela dinâmica económica e comercial que vai criar, mas também pelos postos de trabalho. Não digo que no início crie logo os 700 previstos no projecto, mas vai criar com certeza entre 400 e 500 postos de trabalho directos, o que para nós é efectivamente muito bom”, afirmou Francisco Leal à comunicação social, após a apresentação comercial do Ria Shopping, na passada sexta-feira.
O Centro divide-se em zona de serviços, no Piso 0, com 19 lojas; moda, no Piso 1, com 35 lojas; alimentação e lazer, no Piso 2, composto por 25 lojas e garante mais de mil lugares de estacionamento.
O espaço já tem assegurada a presença de lojas âncora, como o supermercado do grupo Auchan Pão de Açúcar, a Box, a Sport Zone, a sapataria Loop, a Book.It, a Zippy e a Worten Mobile. Uma farmácia, cabeleireiros e um ginásio são outras das possibilidades de comércio.

As 80 lojas ocupam um espaço total de 9084 m2.
Contrapartidas incluem cobertura da rua das lojas
A cobertura da rua das lojas, na Baixa de Olhão, é uma das contrapartidas que foi negociada com o município para a instalação do Ria Shopping. A par dessa, existem ainda condições vantajosas para os comerciantes olhanenses que se queiram instalar no Centro Comercial e a instalação de um painel publicitário em cada entrada da cidade, para promover o comércio local e os eventos do concelho.
No que respeita à cobertura da rua das lojas já existe uma proposta a ser estudada pela autarquia e pela ACRAL (Associação de Comerciantes da Região do Algarve), dado que “não é fácil fazer uma cobertura porque, obviamente, não pode afectar os residentes”, explica Francisco Leal.

Vantagens para olhanenses e associados da ACRAL
A Sans Frontieres tem previstas algumas vantagens para os comerciantes de Olhão e para os associados da ACRAL que se queiram instalar no Ria Shopping mas, independentemente desse acordo, tudo depende da capacidade negocial de cada empresário.
“O nosso compromisso com a Câmara foi de criar condições especiais de maneira a que os comerciantes de Olhão possam trabalhar connosco”, sublinha Roger Schiltz, que acrescenta estar previsto também o acompanhamento dos comerciantes para que aprendam a trabalhar num espaço fechado como um Centro Comercial.
“Um comerciante que é de rua não faz ideia dos problemas e das vantagens de trabalhar num Centro Comercial”, comenta.
Neste momento a percentagem de lojas alugadas ronda os 60 e os 65 por cento, número que, segundo Schiltz, é já suficiente para inaugurar o espaço.

Concorrência não assusta
A proximidade do Fórum Algarve, em Faro, e do futuro Gran Plaza, em Tavira, com abertura prevista para Maio de 2009, não assusta os gestores do Ria Shopping.
“É competição normal, é natural”, diz Roger Schiltz.
“O que eu posso fazer é escolher uma boa localização (e eu acho que temos a melhor localização possível), escolher um bom tamanho do shopping, depois seleccionar as lojas e fazer um shopping o mais barato possível de maneira a que os lojistas possam pagar os encargos, isso sim é da nossa responsabilidade, o resto é a vida!”, refere.
“O shopping que vai abrir não será o mesmo daqui a um ano”, assegura Schiltz, para quem o segredo está na “flexibilidade” e capacidade de adaptar o espaço às exigências reais do mercado.
Os promotores esperam atingir um universo que pode ir até às 80 mil pessoas: “É um Centro pensado para uma população local, mais ou menos 25 mil pessoas urbanas. Num raio de influência de 25 minutos de carro vamos atingir cerca de 70 a 80 mil pessoas”, acrescenta Mário Fernandes, da Sans Frontieres.

Olhanense fica com 2 mil m2
O negócio da venda do antigo Estádio Padinha, propriedade do Sporting Clube Olhanense, inclui uma cláusula contratual que define que o Clube vai beneficiar da renda de cerca de 2 mil m2 de lojas, apesar da gestão do espaço estar inteiramente entregue à Sans Frontieres.
“Há uma relação contratual”, explica Mário Fernades, cujo valor ainda não está definido. “Vai depender da renda média”, conclui.

Seria interessante saber quantos desses 1200 postos de trabalho não são considerados precários. Porque jogar com estes números para a Comunicação Social, dá a entender que as pessoas terão neste espaço comercial a "tábua de salvação" para os seus frágeis orçamentos familiares, o que na práctica sabemos que não será bem assim...

2 comentários:

aparecida disse...

ONDE POSSO ME ESCREVER PARA UMA VAGA DE TRABALHO NO RIA SHOPING DE OLHAO???

Anónimo disse...

www.sonaedistribuicao.com/

as lojas da sonae precisam de pessoal, andavam folhetos pelas caixas do correio, veja no site deles e no site do shopping

www.riashopping.pt

veja tb no net empregos!

boa sorte!