O Sporting Clube Farense poderá ficar sem «qualquer viabilidade» a curto prazo, caso o dinheiro que foi protocolado com a Câmara de Faro não entre nos cofres do clube.
O aviso foi dado pelo presidente do clube António Barão, na Assembleia Geral Ordinária que decorreu ontem à noite, onde revelou também que o clube ainda não recebeu da autarquia a verba relativa a 2009, que ascende a cerca de 100 mil euros.
Apesar de a assembleia ter servido apenas para aprovar as contas das épocas 2007/08 e 2008/09, o que aconteceu por unanimidade, António Barão fez um ponto da situação aos cerca de 40 sócios presentes.
«O clube está mal e vai ficando cada vez pior. Quando viémos para cá, tínhamos um projecto, com apoios protocolados. Contávamos com essa verba, mais algum dinheiro que pudessemos angariar em donativos», explicou.
«Até Novembro tínhamos tudo [da parte da Câmara]. Neste momento temos zero», acrescentou.
Os protocolos de apoio às colectividades por parte da autarquia farense serão hoje discutidos numa reunião entre o executivo e os clubes, depois da qual António Barão prometeu informar os sócios.
Ainda segundo o responsável máximo pelo farense, a autarquia pagava ao clube mensalmente uma verba de 4800 euros «pela utilização do Estádio» e de 4100 euros, «pela utilização do pavilhão». Verbas dadas pelo «serviço público» que o clube presta, na promoção do desporto e na formação.
Neste momento, afirma António Barão, o clube não tem liquidez para pagar a jogadores e funcionários, nem para outros encargos básicos. «No jogo contra o Fabril fizémos 300 euros na bilheteira. Só o árbitro custa 500 euros e a polícia 240», ilustrou.
«Com 25 mil euros por mês, ponho o clube a funcionar», garantiu. Mas sem o dinheiro protocolado, o clube depende dos beneméritos, que acabam por ser quase sempre os mesmos.
Apesar de não ter feito o ponto de situação sobre o processo de venda do Estádio de São Luís, o presidente do Farense garantiu que o objectivo da sua equipa «é resolver e não deixar andar, como outras direcções. Se nos disserem que não há hipóteses [de vender o Estádio], viremos logo aqui para os sócios decidirem o que se fará», assegurou.
«Esta questão do estádio arrasta-se há quatro anos. Antes, havia terrenos e não compradores. Agora temos compradores interessados e parece que não há terrenos», desabafou.
«Já solicitei uma reunião muito séria com o presidente da Câmara Macário Correia», acrescentou.
In Barlavento Online
O aviso foi dado pelo presidente do clube António Barão, na Assembleia Geral Ordinária que decorreu ontem à noite, onde revelou também que o clube ainda não recebeu da autarquia a verba relativa a 2009, que ascende a cerca de 100 mil euros.
Apesar de a assembleia ter servido apenas para aprovar as contas das épocas 2007/08 e 2008/09, o que aconteceu por unanimidade, António Barão fez um ponto da situação aos cerca de 40 sócios presentes.
«O clube está mal e vai ficando cada vez pior. Quando viémos para cá, tínhamos um projecto, com apoios protocolados. Contávamos com essa verba, mais algum dinheiro que pudessemos angariar em donativos», explicou.
«Até Novembro tínhamos tudo [da parte da Câmara]. Neste momento temos zero», acrescentou.
Os protocolos de apoio às colectividades por parte da autarquia farense serão hoje discutidos numa reunião entre o executivo e os clubes, depois da qual António Barão prometeu informar os sócios.
Ainda segundo o responsável máximo pelo farense, a autarquia pagava ao clube mensalmente uma verba de 4800 euros «pela utilização do Estádio» e de 4100 euros, «pela utilização do pavilhão». Verbas dadas pelo «serviço público» que o clube presta, na promoção do desporto e na formação.
Neste momento, afirma António Barão, o clube não tem liquidez para pagar a jogadores e funcionários, nem para outros encargos básicos. «No jogo contra o Fabril fizémos 300 euros na bilheteira. Só o árbitro custa 500 euros e a polícia 240», ilustrou.
«Com 25 mil euros por mês, ponho o clube a funcionar», garantiu. Mas sem o dinheiro protocolado, o clube depende dos beneméritos, que acabam por ser quase sempre os mesmos.
Apesar de não ter feito o ponto de situação sobre o processo de venda do Estádio de São Luís, o presidente do Farense garantiu que o objectivo da sua equipa «é resolver e não deixar andar, como outras direcções. Se nos disserem que não há hipóteses [de vender o Estádio], viremos logo aqui para os sócios decidirem o que se fará», assegurou.
«Esta questão do estádio arrasta-se há quatro anos. Antes, havia terrenos e não compradores. Agora temos compradores interessados e parece que não há terrenos», desabafou.
«Já solicitei uma reunião muito séria com o presidente da Câmara Macário Correia», acrescentou.
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