Powered By Blogger

domingo, 15 de março de 2009

Inferno do S. Luís faz primeira vítima: Farense 3-1 Lus. Évora

Para além dos três golos, o Farense atirou ainda duas bolas ao ferro. Este é um desses lances, no qual Pintassilgo atira ao poste esquerdo da baliza sul logo aos 10 minutos de jogo.

O velho S. Luís regressou hoje à rota dos jogos do futebol nacional, e logo da melhor maneira, servindo de palco a uma importante vitória do conjunto alvinegro da capital algarvia, que com esta vitória garantiu definitivamente a manutenção na Terceira Divisão, virando agora as agulhas para a luta pela promoção à Segunda B. Jogando diante dum adversário com bons valores, o Farense foi nesta tarde, essencialmente, mais eficaz e coeso obtendo uma vitória saborosa, juntando a isso uma exibição agradável, depois do mau jogo anterior que a equipa havia perdido no Barreiro.

Com o "topo sul" em efeverscência durante toda a partida, animado pelo ansiado regresso ao à velha casa dos Leões de Faro, assistimos a um inicio de jogo muito activo de parte a parte, muito interessante de seguir, até que o Farense foi se acercando com maior perigo da baliza adversário, com destaque para o primeiro lance de frísson, numa jogada aos 10 minutos em que Pintassilgo após um cruzamento para área, remataria ao poste da baliza sul do estádio. Se o Farense já estava a jogar a todo gás, a partir daí mais se empolgou e ia desenhando bonitas jogadas, algumas ao primeiro toque, destacando-se a acção de Justo e Luis Afonso, o primeiro a dar velocidade nas alas e o segundo a assumir-se como um autêntico gestor de jogo, muito acima do nível que nos oferecia no inicio da temporada. O Lusitano, apesar de dominado, não baixava os braços e apresentou-se no S. Luís num 4x5x1, que se transformava em Livre de Cannigia ao poste direito da baliza sul, com bola a ser encoberta neste momento pelo jogador nº 22 do Lusitano4x3x3 nos lances de contra ataque, nos quais dispunha de unidades perigosas, com destaque para Manuel do Carmo, jogador com muita qualidade e habituado aos grandes palcos do futebol português, proporcionando ao espectador um jogo emocionante. Com o Farense a pecar na finalização, seria também a equipa de arbitragem a inventar um livre, após uma falta cometida no interior da área, lance que poderia ter influencia no desenrolar na partida, mas que felizmente não aconteceu. Desse livre, aos 30 minutos de jogo, surgiria outra bola no poste, após a boa cobrança de Cannigia. Com o passar do tempo, o Lusitano foi equilibrando o jogo e dispuria duma ocasião para chegar à vantagem, numa jogada de Sebastien pela esquerda, que no interior da área driblou um defesa algarvio e chutou cruzado para a defesa de Gonçalo, que de resto esteve em bom plano durante toda a partida.

Na segunda parte, e ao contrário do que seria de esperar, foi o 0Lusitano que entrou melhor, mais desinibido, e criou duas oportunidades de golo, uma por Manuel do Carmo aos 55 minutos num remate de longe que razou os ferros da baliza de Gonçalo e depois por um jogador da intermediária da equipa alentejana que proporcionou uma boa defesa a Gonçalo após um remate na cabeça da área, na seqJogada de Pintassilgo pela esquerda do seu ataqueuência de um canto. Curiosamente, o Farense que até mantinha alguma chama nesta fase, mas que denotava dificuldades em criar chances de golo, inauguraria o marcador à passagem dos vinte minutos da segunda parte, por Norberto, que bisaria 11 minutos mais tarde, sentenciando praticamente aí o desfecho da partida. Apesar do Lusitano ter desperdiçado uma boa chance entre os golos, emergia assim a figura de Norberto, em contraponto com os perdulários homens de Évora. Nesta fase já os forasteiros mostravam algumas dificuldades físicas e o Farense iam também rodando as suas unidades, tendo António Barão promovido o regresso de Della Pasqua que ainda foi a tempo de marcar o 3-0 numa grande penalidade sem margem para dúvidas, após uma "mão na bola" a interceptar um cruzamento da direita. O Farense tinha assim a vitória no bolso, para alegria do seus adeptos que saudavam o regresso da equipas às tardes de glória no S. Luís, mas seria novamente o Sr. Armando Branco a fazer das suas, ao inventar uma grande penalidade para o Lusitano, ao qual Manuel do Carmo não se fez rogado e concretizou na ultima jogada do encontro, fechando o score em 3-1 para o Farense, num resultado que se aceita e espelha a diferença entre as equipas. Arbitragem fraca.

Camp. Nac. 3ª Divisão, Série F, 25ª Jornada
Estádio S. Luís (Faro)
Assistência: 700 espectadores
15 horas, 15/03/2009
Árbitro: Armando Branco (Lisboa)
FARENSE 3-1 LUS. ÉVORA

(65 mn, por Norberto, num lance em que a bola é bombeada para a área, Norberto aparece sozinho perante Rato e de cabeça, após a bola bater no chão, abre o marcador para os da casa)
(76 mn, por Norberto, num ataque rápido pela direita, a bola é endossada para Norberto, que, à entrada da área dribla um defesa e já no interior faz o seu segundo golo com o pé direito)
(86 mn, por Della Pasqua, de grande penalidade, numa falta a castigar uma mão na bola, após um cruzamento da direita do ataque algarvio)
(90+3 mn, por Manuel do Carmo, também de penalty, num lance muito forçado entre Hernâni e atacante contrário, no qual o árbitro decidiu assinalar o castigo máximo)

Farense: Gonçalo; Cannigia, Hernâni, Arlindo, Wilson; Luís Afonso, Barão, Norberto, Justo (Toni, 90mn), Pintassilgo (Zé Nascimento, 67mn), Bruno (Della Pasqua, 79m). Treinador: António Barão

Sem comentários: