Como havíamos referido, a prova algarvia encerrava a temporada do Campeonato Nacional de Rallys, que estranhamente ainda se encontrava por definir em relação ao vencedor. O mais que favorito à partida para o CPR, o único piloto duma Marca oficial chegava à prova algarvia com vantagem sobre Vitor Pascoal, outro piloto dum Peugeot 207 S2000, mas evidentemente menos evoluído e assistido que o de Bruno Magalhães.
Apesar do algarvio Ricardo Teodósio ter vencido a super especial disputada no Autódromo Internacional do Algarve no passado sábado, no domingo Bruno Magalhães venceu as setes provas especiais de clasificação em jogo, deixando a concorrência, no final do rally, a cerca de 1.16 mn de distância. Correndo em casa, o algarvio do Mitsubishy Lancear EVO X, esteve sempre na sombra de Bruno Magalhães, até que, na passagem pela antepenúltima especial, o pneu traseiro do lado direita furou, obrigando Ricardo Teodósio e o seu navegador a se desdobrarem na troca da mesma roda... Estava perdida a esperança dos algarvios em, no mínimo segurar o segundo lugar à geral, e assim terminar com chave de ouro uma temporada positiva, tendo em conta as armas que teve ao longo da temporada e que redundaram num 6º lugar absoluto na geral final do campenato e num 2º lugar no campeonato português de privados.
Vitor Pascoal, o aspirante ao título, foi sempre correndo no limite, mas a sua máquina e o seu kit de mãos, foram impotentes para chegar ao ritmo de Bruno Magalhães, limitando-se a gerir a desvantagem e a subir ao segundo posto do rally, após o percalço de Ricardo Teodósio.
O terceiro lugar acabou por sorrir a Miguel Campos, piloto experiente, que corre agora num Renault Clio RS de duas rodas motrizes, mas que ainda assim não o impediu de terminar no pódio, à freente do regular açoreano Ricardo Moura e por fim do azarado Riacrdo Teodósio em 5º lugar nesta prova.
Aparte do CPR, nota para os concorrentes do nosso Campeonato Regional que se viram enleados num sistema de pontuação e homologação de resultados muito controverso. À custa disso, nomes como os de António Lampreia, João Luis Palma ou João Correia acabarem por não ser classificados, embora tivessem terminado a corrida que efectivamente contava, para a contabilização de tempos. Com muitas desistências À mistura, acabaram por ser os dois líderes do CRRS a terminar nos dois primeiros lugares deste rally, com vantagem para Pedro Leone num Ford Sierra Cosworth, sobre Nuno Pinto num Mistubishy Lancer EVO III. Contudo, como a confusão é palavra de ordem, no campeonato paralelo VSH, acabou por ser Nuno Pinto a vencer, pois terminou o rally na globalidade, à frente de Pedro Leone, que no ultimo troço foi prejudicado com a perda de tracção traseira no carro, deixando fugir mais esta proeza.
Classificação Final Oficial do Rally
1º Bruno Magalhães/Carlos Magalhães - Peugeot 207 S2000, 1h07m55,7s
2º Vitor Pascoal/Mário Castro - Peugeot 207 S2000, a 1m16,7s
3º Miguel Campos/Aloísio Monteiro - Renault Clio R3, a 2m13,4s
4º Ricardo Moura/Alberto Silva - Mitsubishi Lancer Evo IX, a 2m20,0s
5º Ricardo Teodósio/Pedro Conde - Mitsubishi Lancer Evo X, a 2m32,0s
6º Pedro Meireles/Jorge Henriques - Subaru Impreza N2009, a 3m31,4s
7º Mex Machado/Sérgio Paiva - Porsche 997 GT3, a 3m57,2s
8º Barroso Pereira/Nuso Silva - Subaru Impreza WRX STI, a 5m06,8s
5º Ricardo Teodósio/Pedro Conde - Mitsubishi Lancer Evo X, a 2m32,0s
6º Pedro Meireles/Jorge Henriques - Subaru Impreza N2009, a 3m31,4s
7º Mex Machado/Sérgio Paiva - Porsche 997 GT3, a 3m57,2s
8º Barroso Pereira/Nuso Silva - Subaru Impreza WRX STI, a 5m06,8s
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