O grupo algarvio NOME lança o seu primeiro disco, «Código Pele», no próximo dia 4 de Dezembro em concerto a realizar na Associação de Músicos de Faro.
«Código Pele» foi gravado e misturado por Luís Guerreiro e masterizado por Nelson Carvalho, dos estúdios Valentim de Carvalho. Inclui os temas Uma Prenda Índia, Retocou Baton, Segredo (Murmúrio no esconderijo), Juliana, O Erro e Memórias.
Os NOME existem desde 2004, tendo o projecto nascido em Faro. O seu estilo é o rock, cantado em português. Foram a banda vencedora da primeira edição do concurso «+ Música», em 2005, bem como do concurso para abertura de três concertos dos Xutos e Pontapés no Algarve em 2006, ano em que os NOME gravaram uma primeira maquete com dois temas, cuja gravação contou com a participação especial de Elísio Donas, teclista dos extintos Ornatos Violeta. «Passo em falso» foi um dos temas: rodou na Antena 3, no programa Quinta dos Portugueses; pode ser ouvido em http://www.osnome.blogspot.com/.
Depois de alguns concertos em 2007 com bandas como The Gift ou Terrakota, entre outras, os NOME começaram a preparar o primeiro disco.
O primeiro tema de apresentação, em meados deste ano, foi «O Erro», online em www.myspace.com/osnome.
Quem é leitor regular deste espaço já se apercebeu do meu apego ao Algarve, e neste caso concreto às bandas algarvias, que, em 3 ou 4 casos estão ao nível do que de melhor se faz em Portugal... Cada um ao seu estilo, [O][L][U][D][O], Banda Íris, e os citados NOME, são bandas que por estes tempos não me saem do ouvido... É bom que muitos de nós, algarvios, tomemos cada vez mais consciência que, ao apoiar (também porque merecem), estamos a incentivar também o aparecimento de outros nomes na nossa música, descentralizando cada vez mais o mercado discográfico que insiste em ter uma visão muito redutora do país, resumindo o seu plano de interesses às grandes capitais económicas e sociais de Portugal...
O caso dos NOME, trás-me à memória os míticos Melomenorítmica, qual banda de culto da juventude farense na década de noventa, projecto esse que rodava incessantemente na extinta SuperFM Algarve. Por vezes dá me vontade de pedir ao tempo que retroceda, que me deixe mais novo, para poder saborear com ainda mais convicção os tempos de outrora.
Passados muitos anos, finalmente teremos connosco um disco destes rapazes, talvez tarde, mas ainda atempo de mostrar a Portugal o talento da gentes de Faro.
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