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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Variantes e rotundas marcam a nova EN125

A construção de seis variantes e sete rotundas são as intervenções mais emblemáticas da requalificação da EN 125, obra lançada pelo Governo em 2008 que visa tornar mais seguro este importante eixo rodoviário algarvio.

Embora as intervenções sejam unanimemente vistas como indispensáveis, há autarcas algarvios que prometem que vão seguir de perto o processo, para não serem deixados para trás. Lagos, Odiáxere, Loulé, Faro, Olhão e Luz de Tavira são as localidades que irão beneficiar de soluções definitivas, com o desvio do trânsito da actual EN 125 para uma via alternativa. Já no que toca a rotundas, serão construídas junto à Escola Internacional do Algarve, em Lagoa, bem como em Pêra, Boliqueime, Vilamoura, Alfandanga, Luz de Tavira e Cacela. O «barlavento» contactou a empresa Edifer, que lidera o consórcio Rotas do Algarve Litoral, que ganhou a concessão desta obra. Mas apenas foi possível confirmar que será dada prioridade à conclusão da Variante Norte de Faro, como já havia sido anunciado.

O arranque desta empreitada chegou mesmo a ser anunciado antes das eleições, mas o recém-eleito presidente da Câmara de Faro Macário Correia garantiu ao nosso jornal, e em diversas ocasiões depois de ser eleito, que não está ainda feito «um metro de estrada». Em causa está o atraso no processo de expropriações, já que, acusa o autarca, o anterior executivo não foi para o terreno em conjunto com o concessionário, limitando-se «a colocar no site da Câmara um apelo para que os proprietários colaborassem no processo», em prol do desenvolvimento do concelho.

Também o reeleito presidente da Câmara de Loulé Seruca Emídio já veio a público avisar que está atento ao desenrolar do processo. No seu discurso de tomada de posse, o autarca avisou que irá tirar satisfações junto do Governo sobre o andamento da obra.Neste caso, a primeira fase da obra, uma circular que rodeia a cidade a Norte, já começou. Esta intervenção irá ligar a Zona Industrial de Loulé à rotunda do Pavilhão Municipal, com uma extensão de 4,4 quilómetros.O que preocupa o executivo camarário é a segunda fase, com menos de metade da extensão, que foi separada do resto da empreitada devido a questões ambientais, e que irá ligar o Pavilhão Municipal à EN270, no troço entre Loulé e São Brás. A autarquia louletana garantiu que esta intervenção «ainda não passou do papel», apesar de o então secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos ter anunciado, faz quase um ano, que o projecto de execução deveria estar concluído no primeiro trimestre de 2009. «Não faz sentido fazer esta obra sem a fechar totalmente», avisou, na altura, Seruca Emídio.

Menos faladas, mas igualmente importantes para as localidades em que serão realizadas, foram as obras das demais variantes previstas. Até porque as intervenções mais pesadas foram pensadas para os sítios onde a EN 125 se tornou uma verdadeira avenida das localidades que atravessa.Não foi possível saber junto do consórcio responsável pelas obras qual a calendarização prevista. Certo é, apenas, que a obra de requalificação da EN 125 tem um prazo de execução que se estende até 2011.

O investimento é de 400 milhões de euros, para intervir ao longo de mais de 270 quilómetros de estrada.


Cedo alertámos para o facto deste projecto, no caso particular da variante a Faro, estar inquinado de nascença devido aos motivo mencionados neste artigo... Contudo, perante o cenário descrito neste artigo, prova-se que não só o caso de Faro é preocupante, mas também os outros troços estão atrasados, nunca se terminado nos 13 meses que sobram todas estas frentes... Promessas....!??

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