Num dos dias mais frios do ano, há pacientes que têm de esperar sentados à mercê do clima, por uma consulta de Ortopedia. Aquecedores ficaram sem gás.
“Cheguei às 07h45 e só estava um aquecedor a funcionar. Dez minutos depois, o outro também parou”, afirma ao Observatório do Algarve José Marques Júnior, ele que foi com a filha de sete anos esta manhã a uma consulta de Ortopedia.
“Ainda liguei para a minha mulher para lhe pedir umas mantas, porque isto estava um gelo e a miúda estava de facto com muito frio”, acrescenta.
É que, segundo o Instituto de Meteorologia, a temperatura mínima prevista para hoje era de 3 graus, e a máxima de 10. Para amanhã, prevê-se ainda uma ligeira descida da temperatura.
Só no dia de hoje, mais de uma dezena de pessoas encontravam-se no exterior do edifício do Hospital Central de Faro, onde se encontra montada uma enorme tenda amarela, para tentar proteger os utentes da chuva e do vento.
Quanto ao frio, há apenas dois aquecedores a gás, em forma de cogumelo, mas até esses se foram abaixo, no que é até agora o dia mais frio do ano.
“Fui chamado às 09h30 e só saí às 11h00, e a essa hora os aquecedores ainda estavam desligados. Queixei-me ao funcionário e ele disse que se eu queria protestar que falasse com a direcção do Hospital”.
Em função disso, José exigiu o livro de reclamações e pelo menos uma outra pessoa acabou por exercer o mesmo direito.
“Isto é uma situação que se arrasta para aí há um ano e meio”, garante Eduardo Rocheta, outro dos utentes à espera de consulta. “Só hoje já houve duas pessoas a pedir o livro de reclamações por causa das más condições de espera”.
Caso caricato, é que houve até mesmo um utente que estacionou debaixo da tenda, num lugar de acesso exclusivo às ambulâncias, para que a mulher que tem doenças dos ossos, pudesse ficar à espera sem ser ao relento.
O gás nos aquecedores – que funcionam com botijas pequenas - já foi, entretanto, restabelecido, ainda que os mesmos se encontrem praticamente juntos e não consigam abranger toda a área da espera.
O Observatório do Algarve solicitou esclarecimentos à administração do Hospital, que ainda não respondeu.
“Ainda liguei para a minha mulher para lhe pedir umas mantas, porque isto estava um gelo e a miúda estava de facto com muito frio”, acrescenta.
É que, segundo o Instituto de Meteorologia, a temperatura mínima prevista para hoje era de 3 graus, e a máxima de 10. Para amanhã, prevê-se ainda uma ligeira descida da temperatura.
Só no dia de hoje, mais de uma dezena de pessoas encontravam-se no exterior do edifício do Hospital Central de Faro, onde se encontra montada uma enorme tenda amarela, para tentar proteger os utentes da chuva e do vento.
Quanto ao frio, há apenas dois aquecedores a gás, em forma de cogumelo, mas até esses se foram abaixo, no que é até agora o dia mais frio do ano.
“Fui chamado às 09h30 e só saí às 11h00, e a essa hora os aquecedores ainda estavam desligados. Queixei-me ao funcionário e ele disse que se eu queria protestar que falasse com a direcção do Hospital”.
Em função disso, José exigiu o livro de reclamações e pelo menos uma outra pessoa acabou por exercer o mesmo direito.
“Isto é uma situação que se arrasta para aí há um ano e meio”, garante Eduardo Rocheta, outro dos utentes à espera de consulta. “Só hoje já houve duas pessoas a pedir o livro de reclamações por causa das más condições de espera”.
Caso caricato, é que houve até mesmo um utente que estacionou debaixo da tenda, num lugar de acesso exclusivo às ambulâncias, para que a mulher que tem doenças dos ossos, pudesse ficar à espera sem ser ao relento.
O gás nos aquecedores – que funcionam com botijas pequenas - já foi, entretanto, restabelecido, ainda que os mesmos se encontrem praticamente juntos e não consigam abranger toda a área da espera.
O Observatório do Algarve solicitou esclarecimentos à administração do Hospital, que ainda não respondeu.
Palavras para quê? Onde está o respeito pelos doentes e pela dignidade humana?
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