Cerca de 300 bombeiros de vários pontos do país manifestaram-se hoje em Faro em solidariedade com os Municipais da capital algarvia e em protesto pela criação da Força Operacional Conjunta (FOCON), que dizem ter prejudicado o socorro à população.
O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, explicou que o objectivo da manifestação nacional realizada entre o quartel dos bombeiros Municipais e o Governo Civil cumpriu esse duplo objectivo, mas também visou voltar a alertar as autoridades para os problemas criados pela junção de bombeiros municipais e voluntários.
“Vimos manifestarmo-nos com o desejo de nos solidarizarmos com os Bombeiros Municipais de Faro, porque há uma organização que foi constituída pelo presidente da câmara que não corresponde à deontologia profissional dos bombeiros e não dá garantia cabal de que a segurança se mantenha com estas novas mudanças“, afirmou o dirigente.
Fernando Curto acrescentou que, nos últimos meses, reuniu-se “com o presidente da câmara e com várias entidades, desde o ministro da Administração Interna ao Governo Civil, a quem foi entregue um dossier detalhado dando conta das irregularidades legais e operacionais que acontecem nos Bombeiros Municipais de Faro desde a criação de uma tal FOCON”.
“A FOCON não está prevista mos moldes que o presidente da câmara a implementou. Temos obrigação deontológica, por um lado, de nos manifestarmos em solidariedade com os nossos camaradas e, por outro, de dizer à população de Faro que se acontecer alguma situação inoperacional a culpa não é nossa”, sublinhou.
O dirigente da ANBP enumerou alguns dos problemas, desde “serviços de socorro pagos mais caros, falta de utilização do quartel dos bombeiros voluntários, piquetes mistos, constituídos por bombeiros voluntários e profissionais, em que os voluntários saem às 19:00 e dessa hora até terminar o turno, não se sabe quem fica de serviço”.
“Em termos da organização do socorro não sabemos como ela é feita. Como é que, e com o devido respeito, um chefe de um bombeiro voluntário, sem ser da minha carreira, consegue organizar o socorro?”, questionou.
Fernando Curto disse ainda que “há uma ilegalidade, porque a lei diz que nos municípios em que há bombeiros profissionais cabe a eles a responsabilidade jurídica e profissional”.
O protesto terminou depois no Governo Civil de Faro, onde a governadora, Isilda Gomes, recebeu das mãos de Fernando Curto e de outros dirigentes dos bombeiros um memorando com as preocupações que a ANBP e o SNBP têm vindo a manifestar sobre a criação da FOCON, por decisão do presidente da câmara de Faro, Macário Correia, em Dezembro de 2009.
O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, explicou que o objectivo da manifestação nacional realizada entre o quartel dos bombeiros Municipais e o Governo Civil cumpriu esse duplo objectivo, mas também visou voltar a alertar as autoridades para os problemas criados pela junção de bombeiros municipais e voluntários.
“Vimos manifestarmo-nos com o desejo de nos solidarizarmos com os Bombeiros Municipais de Faro, porque há uma organização que foi constituída pelo presidente da câmara que não corresponde à deontologia profissional dos bombeiros e não dá garantia cabal de que a segurança se mantenha com estas novas mudanças“, afirmou o dirigente.
Fernando Curto acrescentou que, nos últimos meses, reuniu-se “com o presidente da câmara e com várias entidades, desde o ministro da Administração Interna ao Governo Civil, a quem foi entregue um dossier detalhado dando conta das irregularidades legais e operacionais que acontecem nos Bombeiros Municipais de Faro desde a criação de uma tal FOCON”.
“A FOCON não está prevista mos moldes que o presidente da câmara a implementou. Temos obrigação deontológica, por um lado, de nos manifestarmos em solidariedade com os nossos camaradas e, por outro, de dizer à população de Faro que se acontecer alguma situação inoperacional a culpa não é nossa”, sublinhou.
O dirigente da ANBP enumerou alguns dos problemas, desde “serviços de socorro pagos mais caros, falta de utilização do quartel dos bombeiros voluntários, piquetes mistos, constituídos por bombeiros voluntários e profissionais, em que os voluntários saem às 19:00 e dessa hora até terminar o turno, não se sabe quem fica de serviço”.
“Em termos da organização do socorro não sabemos como ela é feita. Como é que, e com o devido respeito, um chefe de um bombeiro voluntário, sem ser da minha carreira, consegue organizar o socorro?”, questionou.
Fernando Curto disse ainda que “há uma ilegalidade, porque a lei diz que nos municípios em que há bombeiros profissionais cabe a eles a responsabilidade jurídica e profissional”.
O protesto terminou depois no Governo Civil de Faro, onde a governadora, Isilda Gomes, recebeu das mãos de Fernando Curto e de outros dirigentes dos bombeiros um memorando com as preocupações que a ANBP e o SNBP têm vindo a manifestar sobre a criação da FOCON, por decisão do presidente da câmara de Faro, Macário Correia, em Dezembro de 2009.
In O Algarve
Por muito que esta classe seja tão unida, levando a que muitos forasteiros se venham manisfestar a Faro contra uma causa de colegas, será que tudo isto não passa de "foclore" que vai passar ao lado de Macário Correia? A mim parece-me que a decisão já está tomada e para desgosto dos bombeiros municipais / profissionais não será alterada...
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