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terça-feira, 23 de março de 2010

Mendes Bota e Antonieta Guerreiro querem laranjas algarvias nos bares e restaurantes do Parlamento

Depois de provarem laranjas amargas e importadas do estrangeiro nos bares e restaurantes da Assembleia da República, dois deputados algarvios do PSD propuseram aos responsáveis da restauração em São Bento comprar por Internet citrinos algarvios.

Os deputados algarvios Mendes Bota e Antonieta Guerreiro verificaram que as laranjas utilizadas nos bares e restaurantes da Assembleia da República "não são das mais doces ou apaladadas" e que eram "importadas".

Como forma de promover a laranja algarvia, considerada uma das melhores do mundo, os deputados propuseram a compra de laranjas do Algarve para o Parlamento.

Em comunicado de imprensa enviado hoje à comunicação social, os dois deputados algarvios referem que enviaram aos "responsáveis das unidades de restauração e similares sedeadas no Palácio de São Bento", um documento produzido pelo agricultor José Mendonça onde constam os benefícios da laranja para a saúde, variedades existentes e onde se informa como se pode encomendar, de um dia para o outro, aquela fruta.

O serviço funciona 24 horas por dia, via e-mail, diretamente do produtor para o cliente, "o mais tardar no dia seguinte, sendo a mercadoria despachada por uma empresa transportadora".

Os dois deputados algarvios saúdam esta iniciativa, que alia a citricultura tradicional às novas tecnologias da informação.

"É de saudar esta iniciativa inovatória de um produtor, procurando furar o cerco de uma rede de distribuição e comercialização que não favorece a produção nacional. Muitas vezes, os citrinos ficam nas árvores, ou são adquiridos a preços insustentáveis para os produtores. As laranjas do Algarve são as mais saborosas do mundo, sendo incompreensível a ausência de um plano governamental de promoção e qualificação da citricultura do Algarve", disse Mendes Bota.

Antonieta Guerreiro considerou, por seu turno, que a divulgação desta iniciativa na Assembleia é um" pequeno contributo" para divulgar "o que de melhor se faz no Algarve".

O mau tempo no Algarve originou este inverno perdas na produção de citrinos na ordem dos 10 milhões de euros, sobretudo nas zonas de pomar onde caiu granizo, cuja produção para a próxima campanha pode ter ficado completamente perdida.

A campanha anual de citrinos no Algarve representa uma produção que ronda as 200 mil toneladas, mas este ano o mau tempo já causou a perda de pelo menos 50 mil.


Não fossem Mendes Bota e Antonieta Guerreiro, "laranjas" por filiação politica e algarvios por naturalidade, e não seria expectável tão acérrima defesa por um simbolo tão geneuino da nossa Região, a laranja algarvia!

Mesmo que esta atitude não seja mais que simbólica, pois não será por este negócio que os produtores algarvios ficarão muito mais ricos a verdade é que desta forma, o próprio Estado sai mais educado
duma situação tão evidente de actuar, em defesa da produção nacional, como também sinal dalgum descuido, já habitual nos serviços do Estado, que acaba por não dar o exemplo numa atitude que se deseja, por forma a conscencializar todo um País na defesa das nossas indústrias.

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