O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) justificou a opção de realizar a final da Taça da Liga no Estádio Algarve com a preocupação estratégica de "associar o futebol ao turismo", mas lançou críticas à falta de apoios do Turismo do Algarve.
Na conferência de imprensa de apresentação da final que vai opor domingo o Benfica, detentor do troféu, ao FC Porto, realizada hoje no recinto, Hermínio Loureiro garantiu que a opção manteve-se devido ao esforço das Câmaras Municipais de Faro e Loulé, que construíram e gerem o estádio e manifestaram sempre vontade de continuar a acolher o jogo.
Isto apesar de, segundo o responsável da Liga, o organismo que dirige não contar com qualquer comparticipação do Turismo do Algarve ou do programa Allgarve para a realização do encontro.
"A Liga tem feito um esforço grande para associar o futebol ao Turismo", afirmou o presidente da LPFP, sublinhando que "as finais realizaram-se sempre no Estádio Algarve e nunca tiveram comparticipação da Entidade Regional de Turismo ou do programa Allgarve".
Hermínio Loureiro disse ter tido solicitações de outras regiões de turismo, que manifestaram vontade em acolher a final, mas "o esforço e a dedicação dos presidentes das câmaras de Faro, Macário Correia, e de Loulé, Seruca Emídio, foi importante" para manter a final da prova no Algarve.
O presidente da LPFP desvalorizou as críticas do treinador do FC Porto, Jesualdo Ferreira, e da Associação de Futebol do Porto sobre a realização da final no Algarve, que obriga os adeptos do clube a deslocarem-se 600 quilómetros para apoiarem a equipa, afirmando que "a localização da final foi escolhida antes de serem conhecidos os clubes participantes".
"Esta não é a primeira vez que o FC Porto joga no Estádio Algarve. Em agosto, disputou aqui a Supertaça. O que nos compete é criar todas as condições para realizar uma grande final e elas estão reunidas", disse Hermínio Loureiro.
O responsável máximo da LPFP considerou que está "uma grande final em perspetiva", manifestou o desejo de que exista "respeito, ética e 'fair-play' dentro e fora das quatro linhas" e defendeu que os preços dos bilhetes entre 10 e 25 euros "são acessíveis e estimulam a presença de famílias no estádio".
Por seu lado, o presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, agradeceu a confiança manifestada pela Liga ao voltar a escolher o Estádio Algarve para a final e criticou o Turismo do Algarve e o programa Allgarve, "um conjunto de eventos elitistas e despesistas", que "não apoia um evento da envergadura da final da Taça da Liga".
O homólogo de Loulé, Seruca Emídio, sublinhou que a final "só é possível devido ao esforço enorme feito pelas duas câmaras para conservar uma infraestrutura que, muitas vezes, não é compreendida", mas que vai permitir ao Estádio Algarve "acolher os dois maiores eventos desportivos do ano, os que mais mobilizam pessoas, que são a final da Taça da Liga e o rali de Portugal", prova pontuável para o Mundial.
In Observatório do Algarve
Na conferência de imprensa de apresentação da final que vai opor domingo o Benfica, detentor do troféu, ao FC Porto, realizada hoje no recinto, Hermínio Loureiro garantiu que a opção manteve-se devido ao esforço das Câmaras Municipais de Faro e Loulé, que construíram e gerem o estádio e manifestaram sempre vontade de continuar a acolher o jogo.
Isto apesar de, segundo o responsável da Liga, o organismo que dirige não contar com qualquer comparticipação do Turismo do Algarve ou do programa Allgarve para a realização do encontro.
"A Liga tem feito um esforço grande para associar o futebol ao Turismo", afirmou o presidente da LPFP, sublinhando que "as finais realizaram-se sempre no Estádio Algarve e nunca tiveram comparticipação da Entidade Regional de Turismo ou do programa Allgarve".
Hermínio Loureiro disse ter tido solicitações de outras regiões de turismo, que manifestaram vontade em acolher a final, mas "o esforço e a dedicação dos presidentes das câmaras de Faro, Macário Correia, e de Loulé, Seruca Emídio, foi importante" para manter a final da prova no Algarve.
O presidente da LPFP desvalorizou as críticas do treinador do FC Porto, Jesualdo Ferreira, e da Associação de Futebol do Porto sobre a realização da final no Algarve, que obriga os adeptos do clube a deslocarem-se 600 quilómetros para apoiarem a equipa, afirmando que "a localização da final foi escolhida antes de serem conhecidos os clubes participantes".
"Esta não é a primeira vez que o FC Porto joga no Estádio Algarve. Em agosto, disputou aqui a Supertaça. O que nos compete é criar todas as condições para realizar uma grande final e elas estão reunidas", disse Hermínio Loureiro.
O responsável máximo da LPFP considerou que está "uma grande final em perspetiva", manifestou o desejo de que exista "respeito, ética e 'fair-play' dentro e fora das quatro linhas" e defendeu que os preços dos bilhetes entre 10 e 25 euros "são acessíveis e estimulam a presença de famílias no estádio".
Por seu lado, o presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, agradeceu a confiança manifestada pela Liga ao voltar a escolher o Estádio Algarve para a final e criticou o Turismo do Algarve e o programa Allgarve, "um conjunto de eventos elitistas e despesistas", que "não apoia um evento da envergadura da final da Taça da Liga".
O homólogo de Loulé, Seruca Emídio, sublinhou que a final "só é possível devido ao esforço enorme feito pelas duas câmaras para conservar uma infraestrutura que, muitas vezes, não é compreendida", mas que vai permitir ao Estádio Algarve "acolher os dois maiores eventos desportivos do ano, os que mais mobilizam pessoas, que são a final da Taça da Liga e o rali de Portugal", prova pontuável para o Mundial.
In Observatório do Algarve
Sobre um dos jogos mais aguardados do ano no futebol português, e paralelamente associando este evento ao palco do espectáculo, destaquei a negrito duas afirmações interessantes... Na primeira, nada mais hipócrita e populista se podia esperar de Hermínio Loureiro, pois alegar que os preços dos bilhetes são estimulantes para a presença das famílias, quando se sabe que a "Liga" disponibilzou apenas bilhetes para venda na sede dos clubes intervenientes, os quais geriram da forma que quiseram a venda, vendendo um bilhete por sócio, e esquecendo mais uma vez o público algarvio, que à data não teve a mínima hipótese de adquirir bilhetes a título do adepto comum do futebol, é no mínimo repugnante!
Quanto às palavras de Seruca Emídio, estou de acordo e só lamento que o Farense, não saiba ou queira nesta época utilizar este espaço tão moderno e funcional, mas também agregador de melhores assistências e condições para os jogadores explanarem as suas capacidades técnicas. Em boa hora avisámos para este facto e meses mais tarde muitos agora lamentam a troca do Estádio Algarve pelo São Luís... Agora já não vamos a tempo de emendar o erro, mas para o ano espero que esta atitude tenha servido de lição... Ou será que não?
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