Notas Positivas:
- Destaco a entrada do Farense no jogo, controlando a partida e mostrando muito querer em resolver logo cedo a contenda, o que acabaria por acontecer logo aos 13 minutos de jogo, numa cabeçada certeira de Bruno ao segundo poste, a culminar um belo centro de Alemão, vindo da esquerda.
- A disposição atacante do Farense propiciou uma mão cheia de oportunidades e de bom futebol durante a primeira parte, destacando-se a colocação de Alemão a jogar a "número 10", que mostrou alguns bons pormenores em passes a desmarcar os companheiros, bem como um voluntariarismo a meio campo, lutando muito na conquista da bola.
- A exibição de Gonçalo foi providencial, essencialmente na segunda parte, quando Joaquim Sequeira mexeu muito bem na equipa do Beira Mar e inverteu a tendência da balança no jogo. As oportunidades de golo do Beira Mar não foram muitas, mas por certo foram muito perigosas e sempre que foi chamado a intervir, fê-lo com mestria e salvou o Farense do empate, numa altura em que já faltaria força à equipa da capital algarvia para inverter um resultado adverso.
- Para a presença do público no Estádio S. Luís. Embora áquem do que seria inicialmente desejável, a presença de cerca de mil pessoas no estádio farense foi um facto positivo, tendo em conta o mau tempo que se fez sentir, inclusivé durante a partida quando chovia com intensidade na primeira parte.
Notas Negativas:
- Destaco a razia de lesões no Farense, que deixaram o banco do Farense muito depauperado, entregue a três Juniores mais os Séniores Paulinho, Edgar e Quadros. Este último acabou mesmo por sair de jogo, já perto do fim, em visíveis dificuldades e recolhido imediatamente para o hospital para fazer um TAC, devido a uma jogada muito aparatosa onde poderá eventualmente ter feito alguma lesão na cabeça.
- Para a ultima meia hora do Farense, jogada sob pressão (psicológica), e em inferioridade física de alguns jogadores, com a consequência de perder o domínio a meio campo e proporcionando algumas falhas defensivas que poderiam ter tido más consequências. Também a arbitragem se tornou nesta altura hostil, permitindo aos jogadores do Beira Mar insistir no jogo faltoso impune disciplinarmente e muitas vezes ajuizando em prejuízo do Farense algumas jogadas de simples análise.
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