1969/70 é a época mágica da subida à I Divisão. Começou Artur Quaresma como treinador, mas o ex-jogador Joaquim Reina substituiu-o a nove jornadas do fim. O plantel que conseguiu o histórico resultado era constituído pelos guarda-redes Calotas, Hélder, Januário e João Manuel; na defesa, Atraca, José António, Lampreia, Manhita, Sequeira e Torpes; no meio-campo, Artur Jorge, Barão, Campos, Jardim, Nunes; no ataque: José Bento, Ludovico, Nélson Faria, Pedro, Sitoe e Testas.
O Farense chegou ao 1º lugar à 7.ª jornada, depois de quatro vitórias consecutivas. Maus resultados fizeram-no baixar mas uma magnífica recuperação, já com Reina no banco, levá-lo-ia ao primeiro lugar e à convivência entre os «maiores» do futebol português, na primeira passagem, entre 1970 e 1976. Foi o terceiro clube algarvio a consegui-lo, depois do Olhanense (1941 a 1951 e 1961 a 1964) e do Lusitano de Vila Real de Santo António (entre 47 e 50).
Entre as contratações para 70/71, revelaram-se Assis e Caneira. Manuel de Oliveira comandava a equipa e a estreia deu-se a 13 de Setembro de 1970. Barroca; Assis, Bastos, Caneira e Atraca; Ferreira Pinto, Sitoe e Dani; Correia, Ernesto e Testas são os «primeiros» a envergar a camisola algarvia na I Divisão. O Farense venceu no Estádio de São Luís o FC Porto, com golo de Correia. À 9ª jornada, nova vitória histórica, desta vez sobre o Benfica, também pela margem mínima, golo de Nunes. Uma segunda volta mais irregular levou a equipa ao 11º lugar.
Em 71/72, chegam ao Farense elementos como Mirobaldo e Adilson (avançados brasileiros), Almeida e Sério, todos eles membros da espinha-dorsal da equipa nos anos seguintes, garantindo um 9.º lugar muito razoável, classificação final piorada na época seguinte.
Carlos Silva foi o treinador escolhido para 73/74. O primeiro jogo com o Olhanense saldou-se por uma derrota, no velhinho Padinha. Na segunda volta, Mirobaldo deu espectáculo, marcando os três golos da vitória. No final, o Farense foi o melhor entre os pequenos, conseguindo um notável 7.º lugar.
Em 74/75, Mário Lino, antigo campeão nacional como jogador e treinador pelo Sporting, forma uma equipa cheia de força, que consegue uma primeira volta de luxo mas piora imenso na segunda metade da prova. Na época seguinte, um rude golpe nas aspirações farenses: Pedro Gomes, Mário Lino, os jogadores Assis e Almeida e Manuel de Oliveira passam pelo banco mas não conseguem evitar a descida.
Segue-se um período de vários anos na II Divisão até 1982/83. Artur Santos e, depois, o búlgaro Hristo Mladenov, técnico conceituadíssimo, conseguiram, sete anos depois da última presença, que o Farense subisse à I Divisão, com um futebol de bom quilate.
Começa então um «sobe-e-desce» constante entre os primeiros escalões do futebol nacional, com uma série de treinadores a passar por Faro. Mladenov e Manuel Cajuda (em estreia como técnico) conseguem a manutenção em 1984, mas no ano seguinte, já com o aguerrido catalão Paco Fortes a comandar o ataque dos algarvios, a descida não escapa. Segue-se Dinis Vital, que sobe a turma algarvia, mas apenas assume o comando técnico do Farense nos seis primeiros jogos na época 86-87. O Farense mantém-se na I Divisão, devido ao alargamento deste escalão para 20 equipas, a culminar o «caso Mapuata».
Durante a época 87/88, Cláudio Garcia e José Augusto conseguem o 12º lugar, mas em 88/89, já no fim de uma década marcada por constantes subidas e descidas, o Farense classifica-se na 18ª posição, descendo à II Divisão. José Augusto treina a equipa durante 22 jogos, é substituído por Malcolm Allison, mas a turma algarvia já tinha o destino marcado e nem a estreia de Paco no comando da equipa, mesmo com algumas vitórias, conseguiu evitar a queda.
O Farense chegou ao 1º lugar à 7.ª jornada, depois de quatro vitórias consecutivas. Maus resultados fizeram-no baixar mas uma magnífica recuperação, já com Reina no banco, levá-lo-ia ao primeiro lugar e à convivência entre os «maiores» do futebol português, na primeira passagem, entre 1970 e 1976. Foi o terceiro clube algarvio a consegui-lo, depois do Olhanense (1941 a 1951 e 1961 a 1964) e do Lusitano de Vila Real de Santo António (entre 47 e 50).
Entre as contratações para 70/71, revelaram-se Assis e Caneira. Manuel de Oliveira comandava a equipa e a estreia deu-se a 13 de Setembro de 1970. Barroca; Assis, Bastos, Caneira e Atraca; Ferreira Pinto, Sitoe e Dani; Correia, Ernesto e Testas são os «primeiros» a envergar a camisola algarvia na I Divisão. O Farense venceu no Estádio de São Luís o FC Porto, com golo de Correia. À 9ª jornada, nova vitória histórica, desta vez sobre o Benfica, também pela margem mínima, golo de Nunes. Uma segunda volta mais irregular levou a equipa ao 11º lugar.
Em 71/72, chegam ao Farense elementos como Mirobaldo e Adilson (avançados brasileiros), Almeida e Sério, todos eles membros da espinha-dorsal da equipa nos anos seguintes, garantindo um 9.º lugar muito razoável, classificação final piorada na época seguinte.
Carlos Silva foi o treinador escolhido para 73/74. O primeiro jogo com o Olhanense saldou-se por uma derrota, no velhinho Padinha. Na segunda volta, Mirobaldo deu espectáculo, marcando os três golos da vitória. No final, o Farense foi o melhor entre os pequenos, conseguindo um notável 7.º lugar.
Em 74/75, Mário Lino, antigo campeão nacional como jogador e treinador pelo Sporting, forma uma equipa cheia de força, que consegue uma primeira volta de luxo mas piora imenso na segunda metade da prova. Na época seguinte, um rude golpe nas aspirações farenses: Pedro Gomes, Mário Lino, os jogadores Assis e Almeida e Manuel de Oliveira passam pelo banco mas não conseguem evitar a descida.
Segue-se um período de vários anos na II Divisão até 1982/83. Artur Santos e, depois, o búlgaro Hristo Mladenov, técnico conceituadíssimo, conseguiram, sete anos depois da última presença, que o Farense subisse à I Divisão, com um futebol de bom quilate.
Começa então um «sobe-e-desce» constante entre os primeiros escalões do futebol nacional, com uma série de treinadores a passar por Faro. Mladenov e Manuel Cajuda (em estreia como técnico) conseguem a manutenção em 1984, mas no ano seguinte, já com o aguerrido catalão Paco Fortes a comandar o ataque dos algarvios, a descida não escapa. Segue-se Dinis Vital, que sobe a turma algarvia, mas apenas assume o comando técnico do Farense nos seis primeiros jogos na época 86-87. O Farense mantém-se na I Divisão, devido ao alargamento deste escalão para 20 equipas, a culminar o «caso Mapuata».
Durante a época 87/88, Cláudio Garcia e José Augusto conseguem o 12º lugar, mas em 88/89, já no fim de uma década marcada por constantes subidas e descidas, o Farense classifica-se na 18ª posição, descendo à II Divisão. José Augusto treina a equipa durante 22 jogos, é substituído por Malcolm Allison, mas a turma algarvia já tinha o destino marcado e nem a estreia de Paco no comando da equipa, mesmo com algumas vitórias, conseguiu evitar a queda.
In Região-Sul por Edgar Pires
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