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sábado, 10 de abril de 2010

As Notas do Farense 1-0 Costa da Caparica

Antes do ínicio da partida e mesmo durante o jogo, os South Side Boys foram incansáveis no apoio à equipa. Presentearam os adeptos do Farense com uma ruidosa e colorida coreografia alusiva ao Centenarium

Um dos poucos lances na primeira parte onde o Farense se acercou com perigo da baliza de Nuno Madureira Seria na sequência desta jogada, em que o guardião forasteiro faria uma defesa de recurso, que Pintassilgo na insistência, cruzaria para o golo de Bruno, acabado de entrar no ínicio da segunda parte

Notas Positivas:

  • Acima de tudo, mais uma vez o resultado, que sendo tangencial, permite no mínimo, ultrapassar este adversário directo na tabela, estando agora ex-aequo com o Cova da Piedade, mas com mais uma partida disputada. Amanhã os homens da margem sul, segundos classificados da tabela, recebem o Esperança de Lagos, num jogo aguardado com enorme expectativa por parte das hostes algarvias. Curiosidade o facto dos últimos 4 jogos do Farense para o campeonato terem sido de "1-0", vencendo a três partidas em casa e sendo derrotado na jornada passada em Évora por esse pecúlio.
  • Relativamente ao jogo, a nota positiva mais forte, acaba por ser inteiramente para Bruno, que saiu do banco após a lesão do inconstante Justo, para fazer logo de seguida o único golo da partida, numa jogada iniciada em Pintassilgo e concluída "à ponta de lança" pelo que carinhosamente é tratado nas bancadas do São Luís por "Gigante".
  • Para a entreajuda da equipa numa fase em que passou a jogar com dez unidades, por expulsão de Rodrigo, aos 60 minutos. A equipa de Faro, mesmo em inferioridade numérica soube guardar bem a vantagem e realizou mesmo uma exibição mais consistente na segunda parte, onde a podia ter ampliado.

Notas Negativas:

  • Raras têm sido as últimas partidas do SC Farense em que a equipa termina com os 11 jogadores. Mesmo que com arbitragens hostis como a de hoje, e num jogo que foi bastaste disputado, é de repensar a postura mental dos jogadores em campo, sempre muito ansiosos e de cabeça quente, o que nada ajuda a equipa no jogo, comprometendo também futuras batalhas da equipa farense.
  • A exibição da equipa no primeiro tempo não foi a melhor, num jogo algo quezilento e sem chances de golo relevantes. Ao terceiro treinador da época, o Farense não consegue apresentar fio de jogo, muito por culpa da incapacidade do meio campo em destruir, segurar e construir jogadas para os homens da frente. A tendência para os alas se encostarem à linha defensiva do Costa da Caparica e o jogo posicional de Luís Lopes, acabava por esguarnecer a intermediária, criando o vicio do jogo directo, que de uma maneira ou de outra era anulado pela defensiva contrária
  • Esperava-se mais público no São Luís, no primeiro jogo caseiro após a festa do Centenário, no qual foi apontado o objectivo de inverter a tendência de esquecimento que o clube de Faro atravessa. Porventura no futuro será de pensar em campanhas para trazer mais publico ao São Luís, consolidando depois esses novos adeptos.

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