Os ciclistas chegam a atingir perto de 70 quilómetros por hora e a saltar mais de 12 metros. O Downhill está de volta a São Brás, em formato de Campeonato Nacional.
O caminho é sempre a descer, encosta abaixo, mas a trajetória dos atletas nem sempre é descendente. Há alturas em que os ciclistas sobem, antes de quedas vertiginosas, nomeadamente nos saltos, que proporcionam voos de mais de 12 metros de comprimento e cinco de altura.
O Campeonato Nacional de Downhill começa hoje em São Brás de Alportel e traz com ele muita adrenalina e emoção, até domingo.
Para muitos, a simples ideia de montar numa Bicicleta Todo-o-Terreno (BTT) e descer por um trilho de terra (muitas vezes solta), gravilha e autênticos pedregulhos, atingindo velocidades de perto de 70 quilómetros por hora, é algo que se deve deixar para os duplos dos filmes.
Mas, para os rapazes do Downhill, esta é uma forma de vida, que não é assim tão perigosa como parece, desde que se tomem as devidas precauções e se saiba quais são os limites de cada um.
Em São Brás de Alportel, há uma equipa de autênticos apaixonados por esta modalidade, que trabalham há muito para criar as pistas que puseram este concelho algarvio no panorama do Downhill em Portugal e no estrangeiro.
Alguns dos seus elementos estiveram na passada semana na apresentação do evento, no local de onde irá partir a prova que hoje começa.
No topo do Cerro do Botelho, um local idílico onde a vista abarca não só a sede de concelho, mas também a Serra do Caldeirão e o Oceano Atlântico, Rui Cruz, capitão da equipa Moto Clube de Faro/Município de São Brás e o executivo camarário de São Brás de Alportel apresentaram a prova.
Além do Campeonato Nacional, decorrerá paralelamente o Open de São Brás, prova aberta a atletas não federados e estrangeiros. No conjunto das duas provas, estarão presentes 300 atletas.
Para que os milhares de espetadores esperados os possam ver bem de perto e assistir aos melhores momentos da prova, serão criadas três Zonas Espetáculo (ZE), identificadas «por sinalética fácil de seguir» e apoiadas por estacionamento e uma zona de apoio de bar.
«Teremos a ZE do Salto da Estrada, a ZE das Pedras, composta por diversos saltos, e a ZE do Salto da Meta», explicou o vereador do desporto da Câmara de São Brás Vítor Guerreiro.
Em todas elas, podem ser vistas, com conforto e segurança, algumas das manobras que levam a que este desporto tenha cada vez mais adeptos e praticantes em todo o mundo.
Já Rui Cruz disse que o acolhimento desta importante prova «é o culminar de quatro anos de trabalho», em que ele e os membros da sua equipa passaram muitas horas a preparar os trilhos e a tentar criar as melhores condições.
«Temos, talvez, a melhor organização do país. Esta pista é feita na perspetiva do atleta, pelo que há alguns participantes que vêm cá só por ser importante para eles», revelou.
Segundo Vítor Guerreiro, a pista que parte do Cerro do Botelho «é considerada uma das melhores pistas do país». Foi aqui que decorreram várias etapas da Taça de Portugal de Downhill, desde 2007, que abriram portas à realização do Campeonato Nacional, «a prova rainha desta modalidade».
Para a autarquia, que é a principal apoiante do evento, há que apostar a fundo na qualidade. «Queremos que os atletas saiam daqui com a melhor impressão possível», disse. Até porque são «muitos os que voltam várias vezes durante o ano e trazem cá amigos».
A autarquia também vai apostar em criar mais infraestruturas e construir um parque dedicado aos desportos aventura, com grande enfoque no BTT.
Também quer criar condições para a formação de jovens, com a instalação de uma estrutura para bicicleta BMX, dedicada aos mais novos. Estruturas que a autarquia quer ver de pé «o mais tardar, em 2011», disse o presidente da autarquia sambrasense António Eusébio.
In Barlavento Online
O caminho é sempre a descer, encosta abaixo, mas a trajetória dos atletas nem sempre é descendente. Há alturas em que os ciclistas sobem, antes de quedas vertiginosas, nomeadamente nos saltos, que proporcionam voos de mais de 12 metros de comprimento e cinco de altura.
O Campeonato Nacional de Downhill começa hoje em São Brás de Alportel e traz com ele muita adrenalina e emoção, até domingo.
Para muitos, a simples ideia de montar numa Bicicleta Todo-o-Terreno (BTT) e descer por um trilho de terra (muitas vezes solta), gravilha e autênticos pedregulhos, atingindo velocidades de perto de 70 quilómetros por hora, é algo que se deve deixar para os duplos dos filmes.
Mas, para os rapazes do Downhill, esta é uma forma de vida, que não é assim tão perigosa como parece, desde que se tomem as devidas precauções e se saiba quais são os limites de cada um.
Em São Brás de Alportel, há uma equipa de autênticos apaixonados por esta modalidade, que trabalham há muito para criar as pistas que puseram este concelho algarvio no panorama do Downhill em Portugal e no estrangeiro.
Alguns dos seus elementos estiveram na passada semana na apresentação do evento, no local de onde irá partir a prova que hoje começa.
No topo do Cerro do Botelho, um local idílico onde a vista abarca não só a sede de concelho, mas também a Serra do Caldeirão e o Oceano Atlântico, Rui Cruz, capitão da equipa Moto Clube de Faro/Município de São Brás e o executivo camarário de São Brás de Alportel apresentaram a prova.
Além do Campeonato Nacional, decorrerá paralelamente o Open de São Brás, prova aberta a atletas não federados e estrangeiros. No conjunto das duas provas, estarão presentes 300 atletas.
Para que os milhares de espetadores esperados os possam ver bem de perto e assistir aos melhores momentos da prova, serão criadas três Zonas Espetáculo (ZE), identificadas «por sinalética fácil de seguir» e apoiadas por estacionamento e uma zona de apoio de bar.
«Teremos a ZE do Salto da Estrada, a ZE das Pedras, composta por diversos saltos, e a ZE do Salto da Meta», explicou o vereador do desporto da Câmara de São Brás Vítor Guerreiro.
Em todas elas, podem ser vistas, com conforto e segurança, algumas das manobras que levam a que este desporto tenha cada vez mais adeptos e praticantes em todo o mundo.
Já Rui Cruz disse que o acolhimento desta importante prova «é o culminar de quatro anos de trabalho», em que ele e os membros da sua equipa passaram muitas horas a preparar os trilhos e a tentar criar as melhores condições.
«Temos, talvez, a melhor organização do país. Esta pista é feita na perspetiva do atleta, pelo que há alguns participantes que vêm cá só por ser importante para eles», revelou.
Segundo Vítor Guerreiro, a pista que parte do Cerro do Botelho «é considerada uma das melhores pistas do país». Foi aqui que decorreram várias etapas da Taça de Portugal de Downhill, desde 2007, que abriram portas à realização do Campeonato Nacional, «a prova rainha desta modalidade».
Para a autarquia, que é a principal apoiante do evento, há que apostar a fundo na qualidade. «Queremos que os atletas saiam daqui com a melhor impressão possível», disse. Até porque são «muitos os que voltam várias vezes durante o ano e trazem cá amigos».
A autarquia também vai apostar em criar mais infraestruturas e construir um parque dedicado aos desportos aventura, com grande enfoque no BTT.
Também quer criar condições para a formação de jovens, com a instalação de uma estrutura para bicicleta BMX, dedicada aos mais novos. Estruturas que a autarquia quer ver de pé «o mais tardar, em 2011», disse o presidente da autarquia sambrasense António Eusébio.
In Barlavento Online
Informação detalhada sobre a prova aqui
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