Os residentes no Algarve e empresas com sede na região vão ficar isentos de pagamento de portagens, que o Governo vai introduzir na Via do Infante. Obras na 125 arrancam já em Agosto. Veja o vídeo.
A introdução de portagens na Via do Infante é dada como certa pelo Governo e isso mesmo foi hoje reafirmado em Loulé pelo secretário de Estado das Obras Públicas e Transportes, Paulo Campos. O governante garantiu, à margem da inauguração da nova variante Norte de Loulé, que a Via do Infante "tem perfil de autoestrada" e que como tal o traçado será pago, mas não por todos.
"O Governo sempre disse que relativamente à introdução de portagens no Algarve, essa introdução só seria feita quando estivessem reunidas um conjunto de premissas, portanto estamos a avaliar esses contextos por forma a poder anunciar o que são as decisões em relação ao Algarve", começou por dizer o responsável político.
"No entanto, se a decisão de introdução de portagens passar por ser antes daquela que estava prevista, será sempre garantida a isenção para aqueles que trabalham e vivem no Algarve, porque dessa forma asseguraremos o requisito que consideramos fundamental que é a discriminação dos habitantes desta região", acrescentou.
Segundo o responsável, a introdução de portagens nas SCUT "é uma questão de justiça", mas também de solidariedade. "Para fazermos estradas como esta que estamos aqui a inaugurar e até para a manutenção das outras estradas, no interior, por exemplo, precisamos que todos contribuam", explicou.
Questionado pelo Observatório do Algarve sobre o raio de influência da isenção - que alguns avançavam ser de apenas 15 a 20 quilómetros face à proximidade com a via - Paulo Campos assumiu que "toda a região" estará incluída na excepção ao pagamento, pelo que os custos recairão apenas sobre os visitantes, nacionais ou estrangeiros.
Também questionado, mas pela Rádio Renascença, sobre o modo de aplicação das portagens aos turistas espanhóis, que advenham da fronteira, Paulo Campos disse que "o processo legislativo e normativo ainda está em curso, pelo que só mais adiante se definirão essas matérias". Pela mesma razão, o responsável recusou-se a avançar com datas para o efeito.
Só o custo das SCUT a nível nacional ascenderá a 700 milhões de euros por ano, de acordo com o governante, enquanto que o imposto que incide sobre os combustíveis destinado à manutenção rodoviária ronda os 500 a 600 milhões, pelo que será insuficiente para mantê-las.
In Observatório do Algarve
A introdução de portagens na Via do Infante é dada como certa pelo Governo e isso mesmo foi hoje reafirmado em Loulé pelo secretário de Estado das Obras Públicas e Transportes, Paulo Campos. O governante garantiu, à margem da inauguração da nova variante Norte de Loulé, que a Via do Infante "tem perfil de autoestrada" e que como tal o traçado será pago, mas não por todos.
"O Governo sempre disse que relativamente à introdução de portagens no Algarve, essa introdução só seria feita quando estivessem reunidas um conjunto de premissas, portanto estamos a avaliar esses contextos por forma a poder anunciar o que são as decisões em relação ao Algarve", começou por dizer o responsável político.
"No entanto, se a decisão de introdução de portagens passar por ser antes daquela que estava prevista, será sempre garantida a isenção para aqueles que trabalham e vivem no Algarve, porque dessa forma asseguraremos o requisito que consideramos fundamental que é a discriminação dos habitantes desta região", acrescentou.
Segundo o responsável, a introdução de portagens nas SCUT "é uma questão de justiça", mas também de solidariedade. "Para fazermos estradas como esta que estamos aqui a inaugurar e até para a manutenção das outras estradas, no interior, por exemplo, precisamos que todos contribuam", explicou.
Questionado pelo Observatório do Algarve sobre o raio de influência da isenção - que alguns avançavam ser de apenas 15 a 20 quilómetros face à proximidade com a via - Paulo Campos assumiu que "toda a região" estará incluída na excepção ao pagamento, pelo que os custos recairão apenas sobre os visitantes, nacionais ou estrangeiros.
Também questionado, mas pela Rádio Renascença, sobre o modo de aplicação das portagens aos turistas espanhóis, que advenham da fronteira, Paulo Campos disse que "o processo legislativo e normativo ainda está em curso, pelo que só mais adiante se definirão essas matérias". Pela mesma razão, o responsável recusou-se a avançar com datas para o efeito.
Só o custo das SCUT a nível nacional ascenderá a 700 milhões de euros por ano, de acordo com o governante, enquanto que o imposto que incide sobre os combustíveis destinado à manutenção rodoviária ronda os 500 a 600 milhões, pelo que será insuficiente para mantê-las.
In Observatório do Algarve
O Governo Sócrates já nos habituou a recuar na aplicação de medidas que criem um grande burbutrinho à sua volta... Agora que os algarvios estão a salvo da cobrança de portagens (sabe-se lá por quanto tempo...) é tempo dos Elidéricos Viegas, Nuno Aires e Mendes Bota's desta vida mostrarem o que valem e conseguirem o resto...
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