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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Faro 100 milhões vs Portimão 224 milhões...


PSD/Portimão exige renúncia do mandato ao presidente da Câmara Manuel da Luz


Os social-democratas portimonenses exigem desculpas e a saída de Manuel da Luz da presidência da Câmara de Portimão, em virtude do elevado passivo que o município apresenta

A Assembleia Municipal de Portimão vai discutir e votar, na sessão extraordinária do dia 5 de Agosto, o plano de saneamento financeiro para o município, resultante de um estudo efetuado por técnicos contratados pela Câmara.

Segundo o PSD/Portimão, o «buraco financeiro de 224 milhões foi apresentado no passado dia 14 de Julho pelo Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Portimão Dr. Manuel da Luz», acompanhado do «projeto de saneamento financeiro do município de Portimão».

Lembram os social-democratas que, nos últimos três anos, têm vindo a denunciar esta situação. «O tempo é o melhor aliado e acabou por trazer a verdade ao de cima, tal como o azeite. Após os bancos terem fechado a torneira, a Câmara Municipal começou a cair que nem um baralho de cartas», adiantam no comunicado.

Perante esta situação, o PSD/Portimão exige um «pedido de desculpas» e a «renúncia do mandato» por parte de Manuel da Luz, «não só por ter mentido aos portimonenses e desmentido hipocritamente a oposição, mas essencialmente por ser o principal responsável pela situação calamitosa das finanças do município de Portimão».

Segundo os social-democratas portimonenses, os dados do projeto de saneamento financeiro indicam que a Câmara deve contrair um empréstimo no valor de 92 milhões de euros, constituir um fundo imobiliário, alienando o património municipal, incluindo 49 por cento da Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão (EMARP).

Daí que o PSD anuncie que «tudo fará no sentido de procurar recuperar economicamente o município de Portimão, dotando-o dos mecanismos legais com vista ao equilíbrio», ao mesmo tempo que anuncia uma conferência de imprensa para segunda-feira, onde serão conhecidos mais dados sobre este assunto, concluindo que a «responsabilidade do desastre tem de ser imputada exclusivamente ao executivo da Câmara Municipal, nomeadamente ao seu presidente Manuel da Luz, pela forma irresponsável como geriu o município nos últimos anos, conduzindo-o a um passivo de 224 milhões, sem contabilizar os valores das empresas municipais».

O projeto de saneamento financeiro aponta para a existência de pontos chave, como seja a contração de um empréstimo, a venda de 49 por cento da EMARP, venda de património municipal, redução do número de colaboradores, diminuição dos subsídios na ordem dos 25 por cento, aumento de taxas, cobrança da taxa máxima de IMI e a elaboração de orçamentos mais realistas, num plano a ser aplicado ao longo dos próximos doze anos.





Imaginem o que estes passivos têm em comum...

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