A manutenção do Estádio Algarve tornou-se “insustentável” e os dois municípios gestores, Faro e Loulé, decidiram lançar um concurso público com vista à gestão privada do espaço. Dentro de meses tudo deverá ficar resolvido.
O estádio custa três milhões de euros anuais às duas edilidades, e de acordo com o autarca de Loulé, Seruca Emídio, tendo em conta as conhecidas dificuldades financeiras da Câmara de Faro, “é Loulé quem tem suportado”.
“Não pode continuar como está. Estamos a avaliar e vamos fazer um concurso público com regras muito bem definidas, porque temos de salvaguardar o interesse público do estádio”, disse o edil, à margem de um almoço convívio com associações de caçadores, este domingo.
“Estamos a estudar as possibilidades. Eu digo seis meses mas penso que em menos de seis meses tudo ficará resolvido”, sublinhou, salientando que a salvaguarda dos actuais ou maioria dos postos de trabalho será uma preocupação no desenvolvimento do processo.
No entanto Seruca Emídio não deixa de chamar a atenção para o facto de que a despesa de manutenção não deveria ser apenas responsabilidade das duas Autarquias, porque aquele é um espaço “com uma componente regional, para não dizer nacional”, lembrando eventos como a Taça da Liga ou o Rally de Portugal.
“Depois, eu fico extremamente incomodado quando vejo um outro projecto regional, de grande dimensão e que é importante para o Algarve, o Autódromo, ter um tratamento completamente diferente”, salienta.
Seruca Emídio lembra que os dois municípios deram “gratuitamente os terrenos para tudo, para o laboratório de saúde pública, para o hospital central (...) se formos verificar há um tratamento completamente diferenciado, veja a Câmara de Lisboa que vendeu os terrenos para os novos hospitais de Lisboa. Por que é que somos diferentes dos outros? Estas coisas têm de ser faladas com frontalidade”.
O estádio custa três milhões de euros anuais às duas edilidades, e de acordo com o autarca de Loulé, Seruca Emídio, tendo em conta as conhecidas dificuldades financeiras da Câmara de Faro, “é Loulé quem tem suportado”.
“Não pode continuar como está. Estamos a avaliar e vamos fazer um concurso público com regras muito bem definidas, porque temos de salvaguardar o interesse público do estádio”, disse o edil, à margem de um almoço convívio com associações de caçadores, este domingo.
“Estamos a estudar as possibilidades. Eu digo seis meses mas penso que em menos de seis meses tudo ficará resolvido”, sublinhou, salientando que a salvaguarda dos actuais ou maioria dos postos de trabalho será uma preocupação no desenvolvimento do processo.
No entanto Seruca Emídio não deixa de chamar a atenção para o facto de que a despesa de manutenção não deveria ser apenas responsabilidade das duas Autarquias, porque aquele é um espaço “com uma componente regional, para não dizer nacional”, lembrando eventos como a Taça da Liga ou o Rally de Portugal.
“Depois, eu fico extremamente incomodado quando vejo um outro projecto regional, de grande dimensão e que é importante para o Algarve, o Autódromo, ter um tratamento completamente diferente”, salienta.
Seruca Emídio lembra que os dois municípios deram “gratuitamente os terrenos para tudo, para o laboratório de saúde pública, para o hospital central (...) se formos verificar há um tratamento completamente diferenciado, veja a Câmara de Lisboa que vendeu os terrenos para os novos hospitais de Lisboa. Por que é que somos diferentes dos outros? Estas coisas têm de ser faladas com frontalidade”.
In Região-Sul
Pois amigo Seruca... Eu dou-lhe uma dica! Já reparou que Faro e Loulé durante o tempo em que o Parque das Cidades foi inaugurado até agora, teve 3 mandatos laranjas em Loulé e 2 em Faro sendo que pelo meio tivemos um autarca farense rosa que pouca expressão tinha a nível nacional para reclamar qualquer coisa...
Se o Parque fosse geminado em terreno rosa e além disso as pessoas também fossem activas, por certo o Parque das Cidades teria outro tipo de financiamento e por certo mais algumas obras teriam avançado... Assim, aguentemo-nos à bronca e continuemos a assistir provas no Autódromo do Algarve, com 15 mil pessoas sendo que dessas, só 500 é que pagaram bilhetes e trouxeram riqueza a nível de consumo ao Estado do Allgarve...
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