Na verdade, como relata o jornalista algarvio João José Pedro, nesta crónica acerca do jogo de ontem no São Luís, por mais voltas que esta vida dê, independentemente das "voltas" que os clubes deram, e que muitas gerações já tenham passado desde os míticos confrontos nos pelados do Padinha e do mítico São Luís, é transversal a rivalidade entre as duas cidades, separadas por sete quilómetros geograficamente, mas com equívocos históricos que se atravessam desde a revolução francesa até aos dias de hoje...
Ainda me lembro do dia em que estes velhos rivais se reencontraram em jogos oficiais para o campeonato, na época de 2003/2004, quando o Olhanense foi campeão da Segunda B, não que sem antes passasse pelo inferno do S. Luís num frenético jogo com 6 mil pessoas a assistir e com alguns casos à mistura...
Ainda me lembro do dia em que estes velhos rivais se reencontraram em jogos oficiais para o campeonato, na época de 2003/2004, quando o Olhanense foi campeão da Segunda B, não que sem antes passasse pelo inferno do S. Luís num frenético jogo com 6 mil pessoas a assistir e com alguns casos à mistura...
Passados 3 anos o Farense regressaria à vila/cidade da Restauração na condição mais humilhante, presumo, de toda a suas história...
A disputar a Segunda Divisão Distrital a equipa treinada pelo Eterno Capitão Carlos Costa, contando nas suas fileiras com jogadores como Arlindo, Caras ou Paulinho, para defrontar a equipa da SAFOL, saindo do pelado da SAFOL com um empate amargo a duas bolas, com golos de Mosca para os locais e de Nelson Bruno e Igor para os farenses... Mesmo que no escalão mais baixo que pode haver, o Farense arrastou multidões ao pelado e concentraram-se no local cerca de 1500 pessoas, muitas delas apenas com interesse em vexar os Leões de Faro, esboçando dessa forma a rivalidade mas também a importância indiferente a crises ou colapsos de algum dos dois clubes em causa.
A disputar a Segunda Divisão Distrital a equipa treinada pelo Eterno Capitão Carlos Costa, contando nas suas fileiras com jogadores como Arlindo, Caras ou Paulinho, para defrontar a equipa da SAFOL, saindo do pelado da SAFOL com um empate amargo a duas bolas, com golos de Mosca para os locais e de Nelson Bruno e Igor para os farenses... Mesmo que no escalão mais baixo que pode haver, o Farense arrastou multidões ao pelado e concentraram-se no local cerca de 1500 pessoas, muitas delas apenas com interesse em vexar os Leões de Faro, esboçando dessa forma a rivalidade mas também a importância indiferente a crises ou colapsos de algum dos dois clubes em causa.
Ontem, num mero jogo de treino, quando o Farense recupera lentamente do colapso que o levou ao Distrital, e enfrentando um rival galvanizado e estabilizado na montra do futebol nacional, pudémos assistir a um novo desafio dentro do próprio jogo, onde ambos os adeptos dos dois clubes esgrimiram argumentos, uns com mais lealdade outros com mais arrogância mas apesar de tudo pondo a nu esta rivalidade histórica a que nem os jogos amigàveis de pré epoca escapam...
E assim continuará para sempre...
Sem comentários:
Enviar um comentário