Ginásio-sede hipotecado?
Alves ofereceu 20 milhões pelo Farense
Alexandre Alves, administrador da Retail Parks de Portugal SGPS, ofereceu 20 milhões de Euros pelo estádio do Farense, mais contrapartidas. A Comissão de venda rejeitou.
Alves ofereceu 20 milhões pelo Farense
Alexandre Alves, administrador da Retail Parks de Portugal SGPS, ofereceu 20 milhões de Euros pelo estádio do Farense, mais contrapartidas. A Comissão de venda rejeitou.
A Retail Parks de Portugal SGPS apresentou uma proposta “em que pagaria ao clube 20 milhões de Euros e como contrapartidas propunha a construção, noutro local próximo, de um estádio com 1.500 lugares, três campos de treino e um ginásio, entre outros equipamentos”, disse ao Observatório do Algarve Alexandre Alves.
Esta proposta “englobava naturalmente o ginásio-sede do Farense, até porque há uma hipoteca sobre esta propriedade, que assim ficava desde já ressarcida”, explica o empresário.
Recorde-se que a Comissão de Venda anunciou ter excluído a proposta da Retail Parks de Portugal SGPS, na conferência de imprensa que realizou na semana passada por esta incluir precisamente o edifício do ginásio-sede, sem todavia explicar quais as contrapartidas apresentadas.
A proposta de 15 milhões de euros do outro concorrente, Mário Carvalho Rocha, proprietário da Byte Eficaz, Lda, unipessoal sedeada na Maia, foi aceite, porém a comissão de venda alega que este “não cumpriu com o pagamento inicial” pelo que o negócio não se concretizou.
O empresário rejeitou esta posição, em entrevista ao Observatório do Algarve, e remete a responsabilidade da falha do negócio para o clube.
Quanto à proposta de Alexandre Alves, "quando receberam a documentação podiam também ter logo recebido o meu cheque, que ia anexo",frisa.
Esta proposta “englobava naturalmente o ginásio-sede do Farense, até porque há uma hipoteca sobre esta propriedade, que assim ficava desde já ressarcida”, explica o empresário.
Recorde-se que a Comissão de Venda anunciou ter excluído a proposta da Retail Parks de Portugal SGPS, na conferência de imprensa que realizou na semana passada por esta incluir precisamente o edifício do ginásio-sede, sem todavia explicar quais as contrapartidas apresentadas.
A proposta de 15 milhões de euros do outro concorrente, Mário Carvalho Rocha, proprietário da Byte Eficaz, Lda, unipessoal sedeada na Maia, foi aceite, porém a comissão de venda alega que este “não cumpriu com o pagamento inicial” pelo que o negócio não se concretizou.
O empresário rejeitou esta posição, em entrevista ao Observatório do Algarve, e remete a responsabilidade da falha do negócio para o clube.
Quanto à proposta de Alexandre Alves, "quando receberam a documentação podiam também ter logo recebido o meu cheque, que ia anexo",frisa.
“Estou disponível para negociar”
Alexandre Alves referiu ao Observatóro do Algarve que estaria disponível para “concertar uma posição, seja com o clube, seja com os outros ocupantes do espaço, designadamente a cadeia de supermercados Pingo Doce e o médico (o cardiologista Veloso Gomes) que possui 90 metros quadrados junto à sede”.
No que toca ao supermercado e “tendo em conta a degradação que já existe nas actuais instalações, aquela superfície comercial poderia facilmente ser enquadrada no próximo projecto”, diz ainda o administrador da Retail Parks de Portugal SGPS, concorrente à compra do Farense.
Alexandre Alves referiu ao Observatóro do Algarve que estaria disponível para “concertar uma posição, seja com o clube, seja com os outros ocupantes do espaço, designadamente a cadeia de supermercados Pingo Doce e o médico (o cardiologista Veloso Gomes) que possui 90 metros quadrados junto à sede”.
No que toca ao supermercado e “tendo em conta a degradação que já existe nas actuais instalações, aquela superfície comercial poderia facilmente ser enquadrada no próximo projecto”, diz ainda o administrador da Retail Parks de Portugal SGPS, concorrente à compra do Farense.
“A Câmara tem alguma coisa a dizer”
Alexandre Alves assegura também que o seu projecto “em relação à área de construção prevista e aprovada pela autarquia (no Plano de Pormenor), iria diminuir cerca de 20% a volumetria de construção no centro da cidade”.
A autarquia aprovou cerca de 35.000 metros quadrados de construção – 29.700 metros quadrados (m2) para habitação e 5.000 m2 para comércio, serviços e lazer –, além dos 27.000 m2 de estacionamento subterrâneo.
“Até aqui, a única medida que tomei quando soube da decisão da comissão de venda do Farense, foi dar conhecimento da situação ao presidente da Assembleia Municipal de Faro (Luís Coelho), porque considero que neste negócio a autarquia tem alguma coisa a dizer” afirma o empresário.
O Observatório do Algarve vai continuar a seguir o caso da venda do Farense, até porque Alexandre Alves considera que “o projecto poderia resolver o problema do Farense e ser uma mais valia para a cidade” pelo que está a “ponderar” os passos seguintes.
O Farense, por seu lado, e segundo o presidente da Comissão de Venda vai tentar “a negociação com o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) para o alargamento do prazo para pagar os cerca de 9 milhões de dívidas do Farense poderá ser um factor que levará este novo concurso - que deverá avançar na próxima semana - a ter sucesso, pois, haverá mais tempo para negociar”.
Alexandre Alves assegura também que o seu projecto “em relação à área de construção prevista e aprovada pela autarquia (no Plano de Pormenor), iria diminuir cerca de 20% a volumetria de construção no centro da cidade”.
A autarquia aprovou cerca de 35.000 metros quadrados de construção – 29.700 metros quadrados (m2) para habitação e 5.000 m2 para comércio, serviços e lazer –, além dos 27.000 m2 de estacionamento subterrâneo.
“Até aqui, a única medida que tomei quando soube da decisão da comissão de venda do Farense, foi dar conhecimento da situação ao presidente da Assembleia Municipal de Faro (Luís Coelho), porque considero que neste negócio a autarquia tem alguma coisa a dizer” afirma o empresário.
O Observatório do Algarve vai continuar a seguir o caso da venda do Farense, até porque Alexandre Alves considera que “o projecto poderia resolver o problema do Farense e ser uma mais valia para a cidade” pelo que está a “ponderar” os passos seguintes.
O Farense, por seu lado, e segundo o presidente da Comissão de Venda vai tentar “a negociação com o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) para o alargamento do prazo para pagar os cerca de 9 milhões de dívidas do Farense poderá ser um factor que levará este novo concurso - que deverá avançar na próxima semana - a ter sucesso, pois, haverá mais tempo para negociar”.
Sabemos que esta proposta não poderia ser aceite pois não obedecia às regras estabelecidas pela comissão de venda para viabilização do negócio. Contudo, a ser verdade o que o Sr. Alexandre Alves, administrador da Retail Parks de Portugal SGPS afirma, estávamos na minha opinião, na presença duma proposta irrecusável para o Farense. Porque, mesmo ficando sem o edifício sede, e a confirmar-se a promessa do Sr. Alexandre Alves, o Farense ganharia outro estádio, mais três campos de treino e ainda um novo ginásio. Ou seja, os Leões de Faro teriam um complexo desportivo ao nível dos melhores clubes do país, ganhando logo aí também património. A juntar a isto não podemos esquecer a gorda quantia que este homem se diz disposto a oferecer para comprar o espaço. Por isso, aguardo com expectativa, as mudanças nas regras de venda que foram prometidas pela comissão de venda, para perceber se dessa forma o Farense poderá fazer este bom negócio. Além do mais, tenho imensas dúvidas que nas condições do mercado actual o Farense possa vender o espaço por mais de 11/12 milhões de euros, tornando este negócio ainda mais atractivo... Aguardemos...
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