Notas Positivas:
- Acima de tudo, o positivo do jogo acaba por ser os três pontos averbados, terminando uma série negativa de cinco jogos onde apenas havia conseguido três pontos, fruto de três empates e duas derrotas. Com este resultado, e terminada a primeira fase, o Farense entra na fase final a apenas três pontos da zona de subida, deixando intactas as aspirações do clube da capital algarvia em busca do objectivo "Subida". Comparativamente com o ano passado, verificamos que o Farense entra na segunda fase, um lugar acima na tabela ( actualmente 4.º e em 2008/2009 estava em 5.º), bem como no ano passado iniciava essa fase a seis pontos do Cova da Piedade, segundo classificado.
- O regresso de Alvarinho à equipa algarvia foi também uma nota positiva, notando-se imediatamente outra criatividade, toque de bola e irreverência na frente de ataque farense. O futebol praticado pelo Farense, embora mais acutilante na segunda parte, pautou-se por um ritmo medíocre e foi no segundo tempo, após o golo de Bruno, que o Farense acabou por beneficiar da inferioridade numérica do adversário, dominando o jogo e perdendo alguns lances para ampliar a vantagem, fruto da intervenção do jovem extremo esquerdo no ataque alvinegro. Os três lances mais clamorosos desse período tiveram a intervenção do míudo, primeiro num lance onde se isola pela esquerda e permite a defesa do guardião Adriano, falhando ainda a recarga, depois numa triangulação com Bruno onde oferece o golo a Justo, sendo a bola cortada sobre a linha por um defesa e depois no termo da partida, segurando habilidosamente a bola para o remate ao poste de Pintassilgo.
- A inclusão do júnior Calado na equipa titular foi também uma nota de destaque, ao lado do professor Idalécio, que procurou da melhor forma resguardar o pupilo na sua estreia, acabando o jogo com uma nota positiva. Destaque também para a melhoria bem patente do relvado do S. Luís, agora bem mais curto e irregular, o que se saúda e decerto contribui para a melhor explanação do jogo atacante da equipa de Faro. Nota Final para a atitude de todo o grupo farense, solidário com a familia de Hernâni, nestes momentos difíceis, prometendo e oferecendo a vitória ao jogador do plantel farense e dos seus entes queridos, vítima dum acidente de viação na passada sexta feira.
Notas Negativas:
- A entrada do Farense na partida foi tímida, tendo o Beira Mar de Montegordo dominado o jogo durante a primeira parte, fruto da boa organização a meio campo e da qualidade na troca de bola. Nesse período a equipa montegordina rematou por duas vezes ao "ferro", curiosamente pelo mesmo jogador, n.º8, perante um Farense apático e com dificuldades em assumir o comando da partida, com a zona intermediária a ser pouco expedita e criativa.
- À semelhança do jogo na primeira volta, Gualter Bilro, jogador várias vezes colocado na órbita farense saiu mais cedo por motivos disciplinares, fruto da sua impetuosidade em campo, com claros prejuízos para a organização da sua equipa. Sendo infeliz no lance de mão na bola que originou o penalty, e consequente golo da vitória, esse lance foi apenas o corolário da sua postura em campo.
- Começa a ser preocupante o desinteresse da cidade de Faro, dos adeptos farenses e algarvios pelo Farense, num ano de Centenário. Não são muitos os clubes do País que se podem orgulhar de tão grande longevidade, mas esse facto parece não fazer com que as "massas" se unam em torno do maior emblema desportivo do Algarve, não estando hoje mais de 450/500 pessoas no Estádio S.Luís, em plena tarde primaveril. Talvez o jogo de Olhão (à mesma hora) possa ter contribuido para esta fraca assistência mas tudo isso não explica o divórcio da cidade de Faro com o Farense, quando à um ou dois anos se verificavam assistências na casa do milhar ou mesmo mais...
1 comentário:
Espero que o jogo de olhão não tenha nada a ver com a fraca assistência do jogo do Farense! Se tiver acho que essas pessoas que não estão presentes nos momentos mais complicados do Farense para irem ver um jogo do rival, não fazem cá muita falta!
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