Um despacho interno da câmara de Faro proíbe a permanência de trabalhadores “em estabelecimento de comércio de bebidas” e reduz horário do bar interno dos Paços de Concelho.
O presidente da câmara de Faro, Macário Correia lançou um despacho interno onde determina que os funcionários poderão estar sujeitos a ser-lhes marcada “ausência injustificada, resolvida nos termos da lei”, em caso de presença durante as horas de serviço, em estabelecimentos de comércio e bebidas, avança o semanário “barlavento” na sua edição impressa.
A nota interna define também novo horário para o funcionamento do bar localizado no interior dos Paços do concelho que funcionava em horário contínuo desde manha até às 16 horas, passará a agora a abrir das 7h00 às 10h00 e entre as 12h00 e 14h30. São admitidas pausas, desde que disciplinadas. E se houver “abusos reiterados”, a solução preconizada pelo executivo liderado por Macário Correia é o encerramento daquela estrutura.
O presidente do município justifica estas medidas por existirem “milhares de processos em atraso” na autarquia, acusando os seus funcionários de passarem horas do tempo de serviço em amena conversa nos bares.
In Observatório do Algarve
O presidente da câmara de Faro, Macário Correia lançou um despacho interno onde determina que os funcionários poderão estar sujeitos a ser-lhes marcada “ausência injustificada, resolvida nos termos da lei”, em caso de presença durante as horas de serviço, em estabelecimentos de comércio e bebidas, avança o semanário “barlavento” na sua edição impressa.
A nota interna define também novo horário para o funcionamento do bar localizado no interior dos Paços do concelho que funcionava em horário contínuo desde manha até às 16 horas, passará a agora a abrir das 7h00 às 10h00 e entre as 12h00 e 14h30. São admitidas pausas, desde que disciplinadas. E se houver “abusos reiterados”, a solução preconizada pelo executivo liderado por Macário Correia é o encerramento daquela estrutura.
O presidente do município justifica estas medidas por existirem “milhares de processos em atraso” na autarquia, acusando os seus funcionários de passarem horas do tempo de serviço em amena conversa nos bares.
In Observatório do Algarve
Não sei em que termos foi emitida a nota interna, mas falo com conhecimento de causa porque já estagiei numa instituição pública política. Porque sei que o sistema é igual ao da CMF, só posso aplaudir na generalidade a medida que acaba de ser tomada.
Acabemos de vez com a hipocrisia de muita gente, que sempre que pode critica o funcionamento das Câmaras ou outras instituições públicas, enumerando situações e situações em que os processos ficam encravados, quando, se o modelo de funcionamento fosse idêntico ao dos privados, a situação desses processos já estaria tratada.
Tudo isto, porque prolifera em grande parte destes organismos uma cultura de fraca disciplina, que dá lugar muitas vezes vícios instaurados desde à muito, e quando são tocados, criam logo uma onda de indignação e de comentários desagradáveis.
Não sei em que contexto concreto foi tomada a decisão, e estou em crer que será permitida uma pausa breve no período da manha e tarde, situação perfeitamente natural e vigente nas empresas privadas. Neste sentido, parece-me que mais uma vez Macário Correia ousa meter-se em mais uma guerra que poucos ou nenhuns teriam coragem, em prol da eficiência dos serviços da instituição que lidera.
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