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quarta-feira, 31 de março de 2010

Farense/Centenário: 1950-1969 – Décadas de ouro do basquetebol e a I Divisão tão perto...

No basquetebol, o ano de 1950 marca o início de brilhante década. Revelam-se jogadores como Bastardinho I, Estevinha, Nunes, Marcos e Joaquim Vinhas, que actuou durante quase duas décadas no clube algarvio.

Em 53/54, conquistam o campeonato regional, chegam à última fase da II Divisão e são eliminados da Taça de Portugal pelo Sporting pela diferença de um ponto. Em 57/58 (o melhor desta década), já com o concurso de Fonte Santa – dos melhores atletas que passaram por Faro –, o Farense consegue um 2.º lugar na prova regional, a vitória na Zona Sul da II Divisão, derrotando o Montijo na final e uma carreira na Taça de Portugal que só terminou nos quartos-de-final.

A década de 60 não fica nada atrás do pecúlio efectuado em 50. Em 61/62, destaque-se a conquista de mais um campeonato regional e, em 64/65, pela primeira vez na I Divisão – Zona Sul, alcançou uma posição bastante meritória, depois de ter ganho o Campeonato do Algarve. Um ano depois, o 5º lugar no escalão máximo da modalidade e nova conquista regional.

A melhor época de sempre (ou, pelo menos, a melhor equipa de sempre) do Farense é a de 66/67. Ficam para a história os nomes: Vinhas, Bastardinho II (o filho), Fontainhas, Hélio, Samuel, Nobre, Estrela, Passos, Santos, Oliveira, Aleixo, Patrício e Toregão. 13 homens que conquistam mais um campeonato regional e que conseguem um registo de seis vitórias e oito derrotas na I Divisão.

Já no futebol, o Farense arrancava modestamente para a década de 50, onde voltou a estar a um passo de chegar à I Divisão Nacional. Em 1953, reforçam o Farense, pela mão de José Lopez, uma das grandes figuras espanholas da história do clube – era o treinador quando, em 1954/55, o Farense chegou às meias-finais da Taça de Portugal, sendo eliminado pelo Sporting –, três espanhóis de reconhecida valia: Celestino, José Maria e Vinueza.

Em 56/57, o SC Farense venceu a Zona Sul da I Divisão B. Treinador? Artur Quaresma. A equipa? Ventura (ou Isaurindo); Reina e Lúcio (Ferreira); Fausto Matos, Ventura e Bento; Alfredo, Realito, Campos (o goleador, com 28 golos), Balela e Queimado, sem esquecer Walter Gralho, Brito e Barão. Na segunda fase, numa «liguilha» de seis equipas, ficou em 4.º lugar, falhando o assalto ao escalão máximo do desporto-rei, cenário que se repetiria no ano seguinte.

Isaurindo; Reina, Ventura e José Maria; Vieirinha e Bento; Brito, Balela, Remígio, Realito e Queimado conseguiram sete vitórias nas oito primeiras jornadas. Na memória ficou um dos melhores jogos desse tempo: 5-0 em casa ao Atlético, com dois golos de Tarro, um ponta-de-lança espanhol que marcou uma geração. Novamente o primeiro lugar, novamente sem subir de forma directa. Na segunda fase, um comportamento meritório levou o Farense ao 3.º lugar, mas o percurso poderia ter sido melhor, não fosse a lesão de Tarro.

Nos anos seguintes, o nível das classificações baixou, atingindo-se sempre lugares na primeira metade da tabela até 64/65, época em que desceu à III Divisão. Na III Divisão, onde esteve quatro épocas, o clube passou, nas primeiras fases, por um campeonato de âmbito regional, e nas segundas fases, nunca conseguiu a subida… até 1968/69. Nessa época, já sem fase distrital, o Farense passou a primeira fase e as eliminatórias posteriores, conseguindo subir ao segundo escalão apesar de ter perdido na final da prova, derrotado pelo União de Lamas.


In Região-Sul por Edgar Pires

terça-feira, 30 de março de 2010

Metido no "Tintol"??


Se hoje, na entrevista à RTP1, Judite de Sousa estava muito curiosa acerca do livro que Jorge Nuno Pinto da Costa tinha em cima da mesa, entitulado "A águia no graveto", mais curioso fiquei eu com o belo copo, presumivelmente de "tintol" que o "nosso Papa" foi bebendo ao longo dum entrevista informativa na TV, no horário nobre e com muitas crianças em frente do ecrân...

Farense/Centenário: 1930-1949 – Do «Oitavo Exército» ao «Desperdício de Faro»…

António Gralho foi um dos vários Gralhos que representaram o Farense nos anos 20,30 e 40. Este,avançado-centro,ainda jogou uma época no Sporting Clube de Portugal,os outros,Joaquim  Gralho,José Gralho,João Gralho(todos nos anos 20)e Jorge Gralho(anos 40),jogaram sempre no Farense,com excepção de Joaquim,que jogaria também vários anos no Olhanense. Nos anos 30, o Farense começa a evidenciar-se, ficando muito perto de atingir o topo do futebol nacional, nos alvores da criação da I Divisão.

A 8 de Outubro de 1933, o Farense derrotou o Louletano por 17-0, um dos registos mais volumosos de sempre. A equipa (Aurélio; António Serrano e António Jorge; João Coelho ou Chumbinho, Vivaldo e Joaquim da Rosa; Teodoro, Valêncio, António Gralho, Marti e Rolo) acabaria por vencer o Campeonato do Algarve, numa finalíssima disputada em Olhão com o Portimonense. O árbitro? João Gralho, esse mesmo, fundador do Farense. Houve pedras pelo ar, invasão de campo, pancadaria, mas a equipa de Faro bateu o adversário por 4-0.

A segunda metade da década de 30 marca um dos períodos mais brilhantes da história do emblema algarvio. Por estas alturas, o Farense contratou o seu primeiro treinador especializado e profissionalizado, o ex-internacional Carlos Alves, avô de João Alves, ambos conhecidos pelas «luvas pretas».

Em 1937/38, o Farense foi novamente campeão do Algarve. Terá sido, rezam as crónicas, a equipa que melhor futebol praticou na história do clube. Os nomes: Assunção; Venâncio e António Jorge; João Coelho, Marti e Joaquim Rosa; Blé Catarino, Filipe Silva, Vilanova, Mariano e Jorge Gralho.

Foi sem treinador (Carlos Alves tinha saído) que o Farense iniciou uma das mais brilhantes épocas da sua carreira, em 1939/40, vencendo a II Divisão. A equipa-tipo: Assunção; Zita e Domingos Mendonça; Aurélio, Marti e Pirete; Blé Catarino, Jorge Gralho, Palmeiro, Vilanova e Nunes. Os farenses venceram a primeira fase com um ponto de vantagem sobre o Olhanense e, depois, eliminaram Luso de Beja e Casa Pia. Na Tapadinha, o Farense encontrou-se com o vencedor da zona Norte, o Boavista, e bateu os portuenses por 3-2. Porém, os regulamentos reservavam a máxima prova do futebol nacional a um conjunto reservado de emblemas e a turma de Faro não subiu à I Divisão Nacional, cenário que mudaria dois anos depois, então em prol do Olhanense, o primeiro clube algarvio no escalão máximo do futebol luso.

O Farense respondeu com a contratação de elementos valiosos como Norberto Franco e Conceição Rodrigues, numa equipa comandada, de novo, por Carlos Alves, e à qual foi atribuída o epíteto de «Oitavo Exército». No encontro com o primodivisionário Olhanense (dos históricos Grazina, Abraão e Cabrita), a equipa de Faro venceu 3-2, com um «hat-trick» de Rodrigues. Depois de várias goleadas, uma péssima segunda volta deitaria por terra as hipóteses de conquistar o Campeonato do Algarve.

É igualmente na década de 30 que arranca a prática da segunda modalidade do Farense, o basquetebol. O emblema de Faro foi 3.º classificado no primeiro campeonato da história. Os pioneiros desta modalidade na capital algarvia foram José Gonçalves, António Rio, José Farracha, Luz, António Dias e José Libório. Farracha, o grande impulsionador da modalidade, é o treinador do «cinco» que conquista o primeiro Campeonato do Algarve, em 1940/41. Também vem desta altura o início de outras modalidades ditas amadoras no Farense, como o ciclismo – uma equipa participou até na V Volta a Portugal, em 1934. E no ténis de mesa, 1943 foi o primeiro grande ano, com diversas vitórias em troféus regionais. A vitória na Taça Náutico, dez anos depois, consagra uma das triplas mais fortes de sempre: Madeira, Paraíso e Humberto.

No futebol, após a excelente década de 30, seguiu-se uma «travessia do deserto» que levaria mesmo o Farense a alterar a sua denominação. Segundo explica o livro «História e Vida do Sporting Clube Farense», alguns propunham a fusão com o Lisboa e Faro, mas este recusou, por isso avançou-se apenas para a mudança de nome para Clube Desportivo de Faro, que existiu entre 1 de Abril de 1946 e 1 de Setembro de 1948, sendo conhecido na capital algarvia como o «Desperdício de Faro». Uma «crise de identidade» que durou pouco tempo...
In Região-Sul por Edgar Pires

segunda-feira, 29 de março de 2010

Centenarium Farense - Os espéctaculos


Farense/Centenário: 1910-1929 – O nascimento do clube e os primeiros sucessos

José dos Santos Nugas, um dos co-fundadores do SC FarenseO nascimento do Farense está ligado à difusão da prática do futebol e à divulgação das suas regras na capital algarvia. Mas quem introduziu verdadeiramente o futebol na região? O livro «História e Vida do Sporting Clube Farense», da autoria de Luís Vaz da Costa, editado em 1982, aborda duas teorias: ou marinheiros ou estudantes.

Seja como for, operários e empregados de comércio aderiram ao novo passatempo e João Gralho destacou-se entre os demais, promovendo a ideia da criação de um clube de futebol. Ele seria organizador, orientador técnico, treinador, encarregado de encher a bola, capitão e cobrador.

Outros fundadores ficam para história: António Marcos, José Guerrilha, Manuel Sousa, João Rodrigues, Francisco Albino, João Gregório, Manuel Tavares da Cruz, José Nugas, José Encarnação, José Joaquim Aleixo, Joaquim Bento, Francisco Lima, José Domingues, José Maria Vilaça Guedes, os irmãos Florindo, os irmãos Moleiro e António Gago, entre outros.

1 de Abril de 1910 marca, portanto, o nascimento do segundo clube mais velho da região, só ultrapassado pelo Ginásio Clube Olhanense. O nome? Boa parte da população tinha afecto pelo Sporting… O primeiro equipamento? Um «jersey» «alvinegro» e calções pretos...

Nos primeiros tempos, a “sede era móvel”. Tudo começou no Jardim Manuel Bívar, mas a taberna de uma espanhola (que também servia de balneário!...), Largo do Sol Posto (primeira sede a sério), Largo Manuel Belmarço, Igreja de São Pedro, Rua Conselheiro Bívar, Casa Verde, Rua de Santo António, Cinema e Café Aliança também foram palcos da vida do clube. Na Rua Ferreira Pinto, número 6, sede durante anos, fixou-se nos finais de 40/inícios de 50.

Por outro lado, o primeiro campo de futebol em Faro foi o Largo de São Francisco. O Santo Stadium (em homenagem ao homem que mais batalhou pela sua criação, Manuel Santo), hoje denominado São Luís, e o Estádio da Senhora da Saúde, onde hoje é a RDP, foram outros palcos onde o Farense alinhou.

Quanto às primeiras equipas do clube da capital algarvia, existem duas versões e algumas dúvidas, relatadas naquele volume. João Rodrigues (keeper); Guerrilha (back-direito) e Manuel Sousa (back-esquerdo); José Teixeira (half-back-direito), Manuel Tavares da Cruz (half-back-centro) e José Aleixo (half-back-esquerdo); Francisco Lima (ponta-direita); António Marcos (meia-direita), João Gralho (avançado-centro), Bento (meia-esquerda) e José Nugas (ponta-esquerda) é um dos «onzes» citados.

No primeiro Campeonato de Faro, disputado em 1914, o Farense conquistou o primeiro triunfo da sua história. Em 1917, no primeiro Campeonato do Algarve, no qual não há vencedor unânime, segundo o livro de Vaz da Costa: para uns, o SCF, para outros, a Associação Académica do Liceu de Faro.

O Sport Lisboa e Faro (SLF), ligado ao Benfica, era então o grande rival do SCF, mas a competição com o Olhanense aumentava cada vez mais, gerando imensas histórias. Desde logo, a da fuga após um Olhanense 1-6 Farense, com os adeptos da casa a prepararem-se para linchar e espancar os jogadores contrários e estes a meterem a trouxa debaixo do braço, fugindo a sete pés para a estação da CP, situada perto…

Em 1922, o Sporting visita o Algarve: depois de golear o Olhanense (4-0) é derrotado em Faro (3-2). Nesse ano, o Farense filia-se no clube leonino, tornando-se o segundo «filho» do «leão». Dois anos depois, a turma de Olhão vence o Campeonato de Portugal e começa a assumir plano de destaque no duelo a dois: no mesmo ano, vence o seu rival de Faro na final do Campeonato do Algarve, por 1-0, através da marcação de um «penálti» polémico…




In Região-Sul por Edgar Pires

domingo, 28 de março de 2010

As Notas do Farense 1-0 Esperança de Lagos


Notas Positivas:
  • Depois duma sequência negativa de seis jogos sem ganhar, o Farense consolidou hoje a sua posição como candidato à subida, averbando a sua segunda vitória consecutiva, frente a outra das equipas algarvias da fase de subida. O resultado acaba por ser precioso e aproxima o Farense da liderança (três pontos), embora seja com enorme expectativa que se augura o regresso do Farense a campos forasteiros, para definitivamente tirar dúvidas acerca da capacidade da equipa nesta fase da época. A última vitória fora, foi obtida à dois meses, curiosamente no campo do próximo antagonista, o Juventude Èvora.
  • A postura do Farense na segunda parte, muito motivada pela entrada de Alvarinho e da mudança táctica da equipa, mais incisiva na frente e com uma atitude mais decidida na procura do golo da vitória, culminando essa asfixia com o golo do herói improvável, Alvarinho, num remate de cabeça muito bem colocado, na baliza norte do estádio S. Luís, a cinco minutos do tempo regulamentar da partida.
  • Agrada-me ver o relvado do S. Luís em muito melhores condições do que no passado, o que acaba por dar melhores condições ao Farense, de explanar o seu futebol e assim poder tirar maiores dividendos da postura liderante nas partidas.

Notas Negativas:

  • A primeira parte da equipa Farense foi fraca, apresentando Joaquim Mendes uma postura táctica pouco agressiva nos flancos, obrigando Cannigia a fazer todo o corredor direito, e deixando muitas vezes o flanco esquerdo esquecido em virtude da postura defensiva de Filhó na partida. Também Luís Afonso esteve apagado e por sinal, jogando numa "posição nova", mais adiantado no terreno, muitas vezes nas costas de Bruno, e sem entrosamento e tempo para poder servir de conexão com os jogadores da frente.
  • Para a equipa do Esperança de Lagos que pouco fez em toda a partida, muitas vezes relegando-se à defensiva e procurando o anti-jogo, enquanto esteve com o resultado empatado. Acabou por sair do S. Luís sem pontos e sem o sentido do dever cumprido...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Câmara de Faro diz que construção de Dolce Vita no Vale da Amoreira está afastada

O presidente da Câmara de Faro (PSD) diz que a criação do centro comercial "Dolce Vita" em Vale da Amoreira está "fora de cena", mas admite que, em substituição, deu entrada na autarquia um plano de urbanização para aquela zona.

Há cerca de um ano, o então presidente da Câmara José Apolinário (PS) anunciava um empreendimento em Faro com parque urbano, centro comercial Dolce Vita e hotel quatro estrelas que deveria deverá criar 10 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

Em declarações à Lusa, o autarca social democrata Macário Correia explica que a criação de um centro comercial "Dolce Vita" está "fora de cena" e que a autarquia recebeu um novo plano de urbanização para aquele terreno, cuja área ronda os 20 hectares.

"Vamos dinamizar este espaço" é o que se pode ler em dois placards gigantes no terreno de Vale da Amoreira, contíguo à Estrada de São Brás de Alportel, uma das principais entradas de Faro e das mais movimentadas, e para onde estava previsto um parque urbano com "Dolce Vita", um hotel e zonas verdes.

A Lusa teve acesso ao novo plano de urbanização do Vale da Amoreira, um projeto assinado pelo advogado do Porto, Manuel Fernandes de Sá, onde se prevê uma "área residencial", comércio e serviços para a zona de "solos urbanizáveis", mas também se prevê um "parque verde" e "espaços verdes de utilização coletiva" para a zona de solos afetos à estrutura ecológica".

A agência Lusa tentou chegar à fala com o arquiteto do projeto para conhecer mais detalhes do projeto ou se já havia algum prazo para o início da empreitada, mas não foi possível em tempo útil.

No anterior projeto com parque urbano, centro comercial "Dolce Vita" e hotel de quatro estrelas, o ex- José Apolinário exigie que 10 por cento da área de construção fosse a custos controlados ou para realojamento".

O empreendimento, que se estimava ir criar 5.500 postos de trabalho diretos e cerca de cinco mil postos de trabalho indiretos e teria um investimento global de 500 milhões de euros, ficou denominado por "Porta da Amoreira" e era autoria do arquiteto Manuel Fernandes de Sá.

Shaggy é nome mais bombástico da Semana Académica 2010, até agora...

O cantor jamaicano radicado nos Estados Unidos Shaggy é o primeiro nome «internacional» conhecido para atuar na XXV edição da Semana Académica da Universidade do Algarve.

No entanto, para além do músico que celebrizou temas como «bombastic» ou «It wasn´t me», são esperados mais dois grupos e um DJ estrangeiros, que só serão anunciados para a semana.

Até ao momento, são 22 os nomes já confirmados para atuar no País das Maravilhas que, à imagem do ano passado, e depois de alguma indefinição, será no largo de São Francisco.

No palco principal atuarão ao longo dos 10 dias de Semana Académica os algarvios Nome e Ludo, Tributo Gi Joe, Six Irish Men, Mata Ratos, Rosinha, Xutos e Pontapés, Daniela Mercury, Buraka Som Sistema, Anjos, Mão Morta e Shaggy.

A estes juntar-se-ão mais dois grupos internacionais que ainda não são conhecidos mas, segundo o presidente da Associação Académica Guilherme Portada, serão esses os nomes «mais fortes» deste cartaz.

Para o Palco Rua, que este ano terá um papel reforçado, foram escolhidas bandas portuguesas que estão numa fase ascendente da sua carreira, como Anaquim, Virgem Suta, Diabo na Cruz, Orelha Negra, The Ratazanas ou Youthless.

Também a sempre animada da Banda da RUA terá oportunidade de atuar no País das Maravilhas no «seu» palco.

A nível de DJ's, Diego Miranda e Dezperados foram os dois nomes mais sonantes ontem anunciados, mas como sucede no palco principal, ainda falta fechar o contrato com um DJ internacional.

A apresentação do cartaz da Semana Académica decorreu, ontem à noite, no anfiteatro aberto da Penha, numa cerimónia que contou com a presença de Macário Correia, que se ausentou ainda antes de ser terminada a apresentação de todos os nomes que vão atuar no País das Maravilhas.


Quando o cartaz estiver "fechado" poderemos fazer comparações em relação aos cartazes de outras edições, mas numa primeira análise parece-me um cartaz abaixo das expectativas dos estudantes... Dos nomes confirmados pouco há de novo em relação ao passado, e mesmo o nome de Shaggy passa ao lado de grande parte do público alvo, em virtude dos seus poucos e longínquos êxitos.

Dos outros "nomes" ressalta o regresso natural dos Xutos & Pontapés, mas por certo todos os estudantes esperam por algo novo, ou seja uma banda internacional da senda pop/rock bem credenciada e identificada com os linhas musicais da actualidade.
Esperemos para ver e cá estaremos para comentar...

quinta-feira, 25 de março de 2010

Os "Homens" que bateram todos dos recordes nas SA's

Imagino que não me vão fazer a vontade na SA deste ano mas fica aqui uma recordação bem "hard"...

Obviamente.... absolvidos!


João Gomes, que presidiu à Asssociação de Futebol do Algarve (AFA) entre 2002 e 2005 e perdeu nos dois actos eleitorais seguintes, em 2005 para Viegas Ramos e em Fevereiro de 2008 para Alves Caetano, foi esta tarde “absolvido” pelo Tribunal Judicial de Faro dos cinco “crimes” de “peculato” que estava acusado, na sua maioria ligados ao “congresso do futebol algarvio”, realizado em fortaleza quando presidia aos destinos da AFA, bem como no caso dos “bilhetes oferecidos” para o jogo Portugal – Inglaterra, disputado no Estádio Algarve em 2004.

O colectivo de juízes do Tribunal de Faro absolveu de todas as acusações, além de João Gomes, os restantes arguídos que então faziam parte do elenco directivo da AFA – Eduardo do Vale (Chaby), António Correia, António Soares, Carlos Gonçalves e Carlos Teixeira.


Apesar de o Tribunal os ter absolvido, há uma coisa que não me sai da cabeça...
Mas porque que o Congresso do Futebol Algarvio foi realizado no Brasil?

quarta-feira, 24 de março de 2010

Começou a contagem decrescente...

Depois da confirmação de Daniela Mercury, só espero que o cartaz desta SA seja muito mais rockeiro, variado e mais maduro do que o das últimas edições... Promessas são fortes mas amanhã já saberemos mais alguma coisa...

Faro: 300 bombeiros de todo país participaram em manifestação contra criação de FOCON

Cerca de 300 bombeiros de vários pontos do país manifestaram-se hoje em Faro em solidariedade com os Municipais da capital algarvia e em protesto pela criação da Força Operacional Conjunta (FOCON), que dizem ter prejudicado o socorro à população.

O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, explicou que o objectivo da manifestação nacional realizada entre o quartel dos bombeiros Municipais e o Governo Civil cumpriu esse duplo objectivo, mas também visou voltar a alertar as autoridades para os problemas criados pela junção de bombeiros municipais e voluntários.

“Vimos manifestarmo-nos com o desejo de nos solidarizarmos com os Bombeiros Municipais de Faro, porque há uma organização que foi constituída pelo presidente da câmara que não corresponde à deontologia profissional dos bombeiros e não dá garantia cabal de que a segurança se mantenha com estas novas mudanças“, afirmou o dirigente.

Fernando Curto acrescentou que, nos últimos meses, reuniu-se “com o presidente da câmara e com várias entidades, desde o ministro da Administração Interna ao Governo Civil, a quem foi entregue um dossier detalhado dando conta das irregularidades legais e operacionais que acontecem nos Bombeiros Municipais de Faro desde a criação de uma tal FOCON”.

“A FOCON não está prevista mos moldes que o presidente da câmara a implementou. Temos obrigação deontológica, por um lado, de nos manifestarmos em solidariedade com os nossos camaradas e, por outro, de dizer à população de Faro que se acontecer alguma situação inoperacional a culpa não é nossa”, sublinhou.

O dirigente da ANBP enumerou alguns dos problemas, desde “serviços de socorro pagos mais caros, falta de utilização do quartel dos bombeiros voluntários, piquetes mistos, constituídos por bombeiros voluntários e profissionais, em que os voluntários saem às 19:00 e dessa hora até terminar o turno, não se sabe quem fica de serviço”.

Em termos da organização do socorro não sabemos como ela é feita. Como é que, e com o devido respeito, um chefe de um bombeiro voluntário, sem ser da minha carreira, consegue organizar o socorro?”, questionou.

Fernando Curto disse ainda que “há uma ilegalidade, porque a lei diz que nos municípios em que há bombeiros profissionais cabe a eles a responsabilidade jurídica e profissional”.

O protesto terminou depois no Governo Civil de Faro, onde a governadora, Isilda Gomes, recebeu das mãos de Fernando Curto e de outros dirigentes dos bombeiros um memorando com as preocupações que a ANBP e o SNBP têm vindo a manifestar sobre a criação da FOCON, por decisão do presidente da câmara de Faro, Macário Correia, em Dezembro de 2009.

Por muito que esta classe seja tão unida, levando a que muitos forasteiros se venham manisfestar a Faro contra uma causa de colegas, será que tudo isto não passa de "foclore" que vai passar ao lado de Macário Correia? A mim parece-me que a decisão já está tomada e para desgosto dos bombeiros municipais / profissionais não será alterada...

terça-feira, 23 de março de 2010

Mendes Bota e Antonieta Guerreiro querem laranjas algarvias nos bares e restaurantes do Parlamento

Depois de provarem laranjas amargas e importadas do estrangeiro nos bares e restaurantes da Assembleia da República, dois deputados algarvios do PSD propuseram aos responsáveis da restauração em São Bento comprar por Internet citrinos algarvios.

Os deputados algarvios Mendes Bota e Antonieta Guerreiro verificaram que as laranjas utilizadas nos bares e restaurantes da Assembleia da República "não são das mais doces ou apaladadas" e que eram "importadas".

Como forma de promover a laranja algarvia, considerada uma das melhores do mundo, os deputados propuseram a compra de laranjas do Algarve para o Parlamento.

Em comunicado de imprensa enviado hoje à comunicação social, os dois deputados algarvios referem que enviaram aos "responsáveis das unidades de restauração e similares sedeadas no Palácio de São Bento", um documento produzido pelo agricultor José Mendonça onde constam os benefícios da laranja para a saúde, variedades existentes e onde se informa como se pode encomendar, de um dia para o outro, aquela fruta.

O serviço funciona 24 horas por dia, via e-mail, diretamente do produtor para o cliente, "o mais tardar no dia seguinte, sendo a mercadoria despachada por uma empresa transportadora".

Os dois deputados algarvios saúdam esta iniciativa, que alia a citricultura tradicional às novas tecnologias da informação.

"É de saudar esta iniciativa inovatória de um produtor, procurando furar o cerco de uma rede de distribuição e comercialização que não favorece a produção nacional. Muitas vezes, os citrinos ficam nas árvores, ou são adquiridos a preços insustentáveis para os produtores. As laranjas do Algarve são as mais saborosas do mundo, sendo incompreensível a ausência de um plano governamental de promoção e qualificação da citricultura do Algarve", disse Mendes Bota.

Antonieta Guerreiro considerou, por seu turno, que a divulgação desta iniciativa na Assembleia é um" pequeno contributo" para divulgar "o que de melhor se faz no Algarve".

O mau tempo no Algarve originou este inverno perdas na produção de citrinos na ordem dos 10 milhões de euros, sobretudo nas zonas de pomar onde caiu granizo, cuja produção para a próxima campanha pode ter ficado completamente perdida.

A campanha anual de citrinos no Algarve representa uma produção que ronda as 200 mil toneladas, mas este ano o mau tempo já causou a perda de pelo menos 50 mil.


Não fossem Mendes Bota e Antonieta Guerreiro, "laranjas" por filiação politica e algarvios por naturalidade, e não seria expectável tão acérrima defesa por um simbolo tão geneuino da nossa Região, a laranja algarvia!

Mesmo que esta atitude não seja mais que simbólica, pois não será por este negócio que os produtores algarvios ficarão muito mais ricos a verdade é que desta forma, o próprio Estado sai mais educado
duma situação tão evidente de actuar, em defesa da produção nacional, como também sinal dalgum descuido, já habitual nos serviços do Estado, que acaba por não dar o exemplo numa atitude que se deseja, por forma a conscencializar todo um País na defesa das nossas indústrias.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Praia de Faro: Ministra admite demolições na zona desafetada

A ministra do Ambiente admitiu hoje que poderá haver demolições na zona desafetada da Praia de Faro, mas sublinhou que ainda não foi definido o número de casas a remover, estando a situação a ser avaliada.


"Há casas claramente identificadas para demolir porque ficam em zonas em que não há margem para dúvidas, mas noutras áreas ficou em aberto a possibilidade de se fazerem estudos de avaliação de riscos", afirmou Dulce Pássaro.

De acordo com aquela governante, os estudos que já foram realizados indicam que as casas mais expostas e que apresentam maior vulnerabilidade são as que estão mais viradas para a frente de mar e que foram este inverno castigadas pelo mau tempo.

A ministra do Ambiente falava aos jornalistas à margem da sessão de abertura do 10.º Congresso da Água, que decorre até quarta feira num hotel em Alvor, Portimão, e cuja inauguração coincidiu com o Dia Mundial da Água.

Dulce Pássaro admite a possibilidade de algumas casas virem a ser demolidas na zona da Praia de Faro que está desafetada do Domínio Público Marítimo, sobretudo as que estão na frente de mar e que apresentam maior risco.

"Face ao risco e numa lógica preventiva teríamos que remover as casas que ficam na primeira linha de frente de mar", afirmou, acrescentando que "tudo será avaliado tendo em conta o risco".

Segundo a ministra cada situação será avaliada e os direitos dos proprietários serão ponderados, podendo haver "num caso ou noutro" necessidade de indemnizar alguns titulares, referiu.

"Não vamos demolir aquilo que não tiver necessidade de ser demolido", concluiu Dulce Pássaro, sublinhando que o processo de remoção de habitações só será possível em estreita articulação com as autarquias.

In Observatório do Algarve

Não sei porquê, não estou a ver o restaurantes do lado do mar a ser demolidos... Não sei porquê, mas tenho um pequeno pressentimento...

domingo, 21 de março de 2010

sábado, 20 de março de 2010

Aproveitem que ele, só quer lutar por subidas... até em clubes pequenos!

Lembro-me ver pela primeira vez o Sokota jogar ao vivo num encontro de play-off Sub-21 entre Portugal e a Croácia, disputado no São Luís à uns 9/10 anos atrás e embora na altura fosse um desconhecido, depressa ficou na retina, quando ingressou no futebol português, a sua capacidade física e técnica se mostraram no esplendor até que o martírio das lesões apoquentou este jogador sub-aproveitado no nosso futebol.

Agora com 32 anos, diz que ultrapassou esses problemas e está de novo ao melhor nível, mas diz se triste porque joga numa equipa que luta para não descer... Acreditando nas suas palavras, de que "Se alguém me chamasse, ia já amanhã, mesmo para um clube mais pequeno - desde que tivesse um projecto bom para lutar por alguma coisa", parece óbvio que pode estar aqui o melhor reforço para atacar a subida...

E digam-me lá que ele não está tão giro vestido de branco?? Eheheheh....

sexta-feira, 19 de março de 2010

Baja Terras d’el Rei acelera este fim de semana em Tavira

Prova espera receber mais de 140 pilotos em automóveis, motos, quads e buggies. Ano de crise encurtou competição, mas aumentou proximidade com o público. Prova decorre sábado e domingo, tendo Tavira como base.


O arranque do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno (CPTT) volta aos trilhos do Sotavento algarvio e do Baixo Alentejo, no próximo fim de semana, com uma mais uma edição da Baja Terras d’el Rei.

A prova vai este ano assentar arraiais em plena Baixa da cidade de Tavira, onde ficará localizado o parque fechado de viaturas e boa parte do cérebro da organização.

A 26ª edição da prova abre uma página na história da modalidade ao receber, pela primeira vez, autos, motos, quads e buggies numa competição homologada pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) e pela Federação de Motociclismo de Portugal (FMP).

Fazendo jus aos tempos que correm, o diretor do Clube Automóvel do Algarve José Manuel Afonso diz que a prova tem este ano «um programa mais de acordo com a realidade nacional».

O mesmo será dizer que a competição se concentrará em dois dias, sendo o sábado reservado para uma super especial de cinco quilómetros e o domingo dedicado a um setor seletivo de 320 quilómetros, com passagens pelos concelhos de Tavira, São Brás, Loulé, Alcoutim, Castro Marim, Vila Real de Santo António, Mértola e Almodôvar.

Com as verificações documentais e técnicas obrigatórias a ter lugar no sábado de manhã, o prólogo terá partida oficial na Praça da República, assinalando a reabertura ao trânsito da Baixa de Tavira.

Para que os fãs possam estar perto dos concorrentes, pedir autógrafos e tirar fotos, a organização decidiu inovar e aproximar espetadores e máquinas, permitindo o acesso aos parques de viaturas.

«É uma forma de aumentar a popularidade da modalidade e é bom para os pilotos e patrocinadores garantirem maior exposição mediática, nomeadamente nas redes sociais», explicou ao «barlavento» José Manuel Afonso.

Quanto ao cartaz, a etapa marca o regresso do tricampeão nacional de TT Miguel Barbosa, depois de uma participação no Dakar. Agora com o Racing Lancer, da Mitsubishi, utilizado naquela prova, o piloto lisboeta competirá pela primeira vez com uma das coqueluches do CPTT em terras lusas.

Na concorrência, o campeão em título Filipe Campos prossegue com o Projeto da Yser Racing Team, que continua a aposta num BMW X3. O seu companheiro de equipa Bernardo Moniz da Maia, com carro idêntico, é igualmente aspirante a uma posição de destaque.

Ainda entre os candidatos aos lugares cimeiros, surge o piloto algarvio Miguel Farrajota (Proto Depières RAV 4), disposto a lutar por protagonismo, embora tenha de contar com Pedro Grancha e José Gameiro.

Nas motas, a Baja conta com a destacada participação do algarvio Ruben Faria, recém-regressado do Dakar e um conhecedor nato dos trilhos da região.

Em declarações ao «barlavento», o presidente da Câmara de Tavira Jorge Botelho diz que a aposta em trazer provas motorizadas para o concelho é para continuar, havendo «fortes possibilidades» de a Baja Terras d’el Rei regressar em 2011.


Estaremos presentes em mais uma jornada de alto nível do desporto automóvel e contamos mostrar algumas das melhores imagens desta mítica prova do TT nacional. Amanhã, a partir das 15h00 nas imediações de Tavira poderá acompanhar a Super Especial, enquanto na manhã de domingo, a partir das 8h00 decorrerá a grande maratona TT na região do Sotavento Algarvio e Baixo Alentejo.
Veja aqui:

quinta-feira, 18 de março de 2010

Três demissões formalizadas na Direcção do SC Farense


In Record, 2010/03/18


Excuso-me a fazer comentários... Ao fim ao cabo, parece-me que quem ficará sempre a perder é o SC Farense, por meio de atitudes que não olham a hierarquias e bom senso, numa extrutura que foi eleita tendo por base esses princípios e que só poderá funcionar a 100% com a ajuda e a opinião ponderada de todos...


As primeiras palavras de Rui Esteves como ex-treinador... E as primeiras palavras de Joaquim Mendes

In O Algarve, Edição Impressa 2010/03/18

quarta-feira, 17 de março de 2010

Taça da Liga: Algarve escolhido para associar futebol ao turismo


O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) justificou a opção de realizar a final da Taça da Liga no Estádio Algarve com a preocupação estratégica de "associar o futebol ao turismo", mas lançou críticas à falta de apoios do Turismo do Algarve.

Na conferência de imprensa de apresentação da final que vai opor domingo o Benfica, detentor do troféu, ao FC Porto, realizada hoje no recinto, Hermínio Loureiro garantiu que a opção manteve-se devido ao esforço das Câmaras Municipais de Faro e Loulé, que construíram e gerem o estádio e manifestaram sempre vontade de continuar a acolher o jogo.

Isto apesar de, segundo o responsável da Liga, o organismo que dirige não contar com qualquer comparticipação do Turismo do Algarve ou do programa Allgarve para a realização do encontro.

"A Liga tem feito um esforço grande para associar o futebol ao Turismo", afirmou o presidente da LPFP, sublinhando que "as finais realizaram-se sempre no Estádio Algarve e nunca tiveram comparticipação da Entidade Regional de Turismo ou do programa Allgarve".

Hermínio Loureiro disse ter tido solicitações de outras regiões de turismo, que manifestaram vontade em acolher a final, mas "o esforço e a dedicação dos presidentes das câmaras de Faro, Macário Correia, e de Loulé, Seruca Emídio, foi importante" para manter a final da prova no Algarve.

O presidente da LPFP desvalorizou as críticas do treinador do FC Porto, Jesualdo Ferreira, e da Associação de Futebol do Porto sobre a realização da final no Algarve, que obriga os adeptos do clube a deslocarem-se 600 quilómetros para apoiarem a equipa, afirmando que "a localização da final foi escolhida antes de serem conhecidos os clubes participantes".

"Esta não é a primeira vez que o FC Porto joga no Estádio Algarve. Em agosto, disputou aqui a Supertaça. O que nos compete é criar todas as condições para realizar uma grande final e elas estão reunidas", disse Hermínio Loureiro.

O responsável máximo da LPFP considerou que está "uma grande final em perspetiva", manifestou o desejo de que exista "respeito, ética e 'fair-play' dentro e fora das quatro linhas" e defendeu que os preços dos bilhetes entre 10 e 25 euros "são acessíveis e estimulam a presença de famílias no estádio".

Por seu lado, o presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, agradeceu a confiança manifestada pela Liga ao voltar a escolher o Estádio Algarve para a final e criticou o Turismo do Algarve e o programa Allgarve, "um conjunto de eventos elitistas e despesistas", que "não apoia um evento da envergadura da final da Taça da Liga".

O homólogo de Loulé, Seruca Emídio, sublinhou que a final "só é possível devido ao esforço enorme feito pelas duas câmaras para conservar uma infraestrutura que, muitas vezes, não é compreendida", mas que vai permitir ao Estádio Algarve "acolher os dois maiores eventos desportivos do ano, os que mais mobilizam pessoas, que são a final da Taça da Liga e o rali de Portugal", prova pontuável para o Mundial.

In Observatório do Algarve

Sobre um dos jogos mais aguardados do ano no futebol português, e paralelamente associando este evento ao palco do espectáculo, destaquei a negrito duas afirmações interessantes... Na primeira, nada mais hipócrita e populista se podia esperar de Hermínio Loureiro, pois alegar que os preços dos bilhetes são estimulantes para a presença das famílias, quando se sabe que a "Liga" disponibilzou apenas bilhetes para venda na sede dos clubes intervenientes, os quais geriram da forma que quiseram a venda, vendendo um bilhete por sócio, e esquecendo mais uma vez o público algarvio, que à data não teve a mínima hipótese de adquirir bilhetes a título do adepto comum do futebol, é no mínimo repugnante!

Quanto às palavras de Seruca Emídio, estou de acordo e só lamento que o Farense, não saiba ou queira nesta época utilizar este espaço tão moderno e funcional, mas também agregador de melhores assistências e condições para os jogadores explanarem as suas capacidades técnicas. Em boa hora avisámos para este facto e meses mais tarde muitos agora lamentam a troca do Estádio Algarve pelo São Luís... Agora já não vamos a tempo de emendar o erro, mas para o ano espero que esta atitude tenha servido de lição... Ou será que não?

A dinastia Pereira...


De acordo com a classificação no campeonato e a origem dos jogadores no início da época, ainda têm mais lógica...

terça-feira, 16 de março de 2010

Faro recebe Dia de Portugal em 2010

A capital algarvia vai receber o 10 de Junho, comemorando o Dia de Portugal. Macário quer cidade limpa e pede contribuição das empresas locais.

O Presidente da República designou hoje a cidade de Faro como sede das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas deste ano e nomeou António Barreto como presidente da comissão organizadora.
“O Presidente da República assinou hoje um despacho designando a cidade de Faro como sede, no ano de 2010, das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”, lê-se numa nota publicada no "site" da Presidência da República.

Na mesma ocasião, é ainda acrescentado, o chefe de Estado nomeou António Barreto como presidente da “Comissão Organizadora das Comemorações”.

Ao longo de todo o seu mandato como Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva tem escolhido diferentes cidades como sede das comemorações do Dia de Portugal.

Já o presidente da Câmara Municipal de Faro, Macário Correia, afirmou hoje em conferência de imprensa que "quer ter a cidade limpa e conta com o envolvimento da população e das entidades locais" nas comemorações oficiais, que contarão com dois banquetes envolvendo mais de 200 elementos do Corpo Diplomático (residente e não-residente), entre muitos outros convidados.

Sublinhando que a cidade vai funcionar como "montra" durante os dias 9 e 10 de junho, o líder da autarquia lembrou que a realização daquele evento em Faro "impõe muito trabalho a todos".

"Quero lançar um desafio ao orgulho dos farenses e pedir-lhes para ter a cidade limpa, pintada e caiada", referiu, lembrando que as imagens da cidade vão ser altamente difundidas através da Imprensa.

O presidente da Câmara de Faro disse querer envolver escolas, artistas e associações culturais no espírito das comemorações, adiantando que nos dias anteriores às comemorações terão lugar várias festas e eventos na cidade.

A partir de agora, uma equipa da Câmara de Faro irá trabalhar em estreita colaboração com o Palácio de Belém na delineação do programa definitivo.

Os locais das comemorações ainda não foram decididos, mas em cima da mesa estão as hipóteses do Largo de São Francisco ou de um terreno contíguo ao Teatro Municipal de Faro, para se proceder à parada militar, adiantou Macário Correia.

Em 2006 a cidade escolhida foi o Porto e no ano seguinte Setúbal. Em 2008, foi Viana do Castelo a ser a sede das comemorações do 10 de Junho e no ano passado a cidade escolhida foi Santarém.

In Observatório do Algarve

Macário Correia analisa novo projecto urbanístico para intervir no Estádio de S. Luís

A 15 dias do centenário do Sporting Clube Farense, Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, está a analisar um novo plano de intervenção urbanístico para o Estádio de S. Luís entregue esta semana por uma empresa proposta.

“Estamos a analisar um esboço de uma intervenção urbanística que me foi entregue no passado sábado [dia 13 Março] e que está assinado pela empresa portuguesa Gustavo da Cunha Lda”, disse em entrevista à Lusa, Macário Correia.

Recentemente dois concursos de venda do recinto desportivo, localizado no centro da capital algarvia, fracassaram e o clube vive agora num impasse com os funcionários – motoristas, limpeza e administrativos – a demitirem-se em bloco, alegando atrasos no pagamento de salários.

A direcção do clube algarvio, por seu turno, apela por apoio à Câmara de Faro no negócio da venda do Estádio de S. Luís para arrecadar verbas e anular dívida de 10 milhões de euros.

“Contamos sinceramente com a ajuda da autarquia na resolução do negócio, porque sem uma intervenção da autarquia de Faro este negócio nunca poderá ser realizado”, disse hoje o vice-presidente da direcção do clube, José Lopes Martins, em entrevista à Lusa.

Macário Correia salienta que a Câmara de Faro “está sensível” e segue “com muito interesse o que se passa no clube”, mas observa que “não é em 15 dias que se encontra a solução para tudo”, pois têm de se analisar “questões delicadas que têm a ver com planos de pormenor e índices urbanísticos“.

Macário Correia afirma que a “responsabilidade dos actos do Farense são da direcção e dos seus associados” e sublinha que a Câmara “mesmo que tivesse dinheiro, por natureza ética, não podia usar dinheiro público para pagar dívidas de uma qualquer colectividade”.

Macário Correia declara desconhecer “valores e negócios” envolvidos no plano de intervenção para o estádio do Farense, mas recorda, todavia, que o negócio da venda tem sempre de ser tratado com a autarquia, pois o Estádio de S. Luís é, em “termos jurídicos, da Câmara de Faro”.

Para o vice-presidente José Lopes Martins o “Farense mesmo sem um tostão tem futuro, mas desde que não tenha dívidas“.

O Farense “tem mão-de-obra, tem capital humano. Falta o resto”, reconheceu José Lopes Martins, referindo-se à falta de dinheiro para pagar as dívidas.

Com uma dívida superior a 10 milhões de euros, o Farense está há cerca de um ano a tentar vender o Estádio S. Luís para pagar o que deve e tentar recuperar tempos gloriosos do passado, que incluiu uma participação nas competições europeias, como a Taça UEFA em 1995/96.

A direcção do clube estima que na próxima época desportiva já exista alguma solução sobre o futuro do Estádio de S. Luís, mas o “clube é dos sócios e só eles podem decidir em Assembleia-geral. Eles são soberanos“, observou.

“Em princípio queremos acabar esta época desportiva, que está próxima do fim, e até lá gostaríamos de já começar a nova época já com algumas certezas“.

O clube dedica-se hoje a duas actividades principais desportivas: o futebol com todos os escalões e o basquetebol com mais de 150 atletas.

Tem também algumas modalidades amadoras como a ginástica, capoeira e boxe, mas para o ano “se as coisas correrem bem”, a direcção do clube quer implementar “uma revolução” nas escolas e escolinhas ao nível de formação, acrescentou aquele responsável.

O Farense foi fundado a 01 de Abril de 1910, por um grupo de jovens que descobriu o futebol junto dos marinheiros ingleses, enquanto que o estádio foi fundado em 1922 e na altura foi baptizado de “Santo Stadium”, em homenagem ao mentor da obra.

Os tempos de glória da equipa de futebol e do estádio registam-se entre 1990 e 2002, mas o clube foi perdendo protagonismo e em 2005 a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) chegou mesmo suspender a equipa de futebol.

A equipa principal do Farense posiciona-se esta época em 4.º lugar, da série F, na III Divisão Nacional, tendo substituido no dia de ontem o treinador Rui Esteves por Joaquim Mendes, antigo treinador do Lagoa, responsável pelo ínicio do projecto vencedor do clube barlaventino no futebol nacional, coleccionando uma subida para a 2ª divisão. Actualmente encontrava-se a treinar o Portosantense, da Madeira, que deixa na 5º posição desse campeonato.

In O Algarve e Editorial Algarve Farense

Algarve com 800 falências desde Janeiro

Desde o início do ano cerca 800 empresas algarvias decretaram falência ou insolvência, segundo avançou a distrital do PCP, que culpa os vários Governos PS, PSD e CDS pela esta situação “galopante”.

Em comunicado enviado às redacções os comunistas mostram-se muito preocupados com a situação económico-social da região, sublinhando que o desemprego já atingiu os “12 por cento” no Algarve.

“As falências e insolvências - cerca de 800 de Janeiro até agora - vão alastrando nos micro e pequenos empresários e comerciantes, com o PS, PSD e CDS-PP - que tanto falaram no fim do Pagamento Espacial por Conta – a manterem-no no quadro do Orçamento de Estado que agora aprovaram”, lê-se no comunicado.

O PCP considera que “perante o agravamento da situação social se impõe a intensificação da luta por uma ruptura que abra novos caminhos que possibilitem a concretização de uma política de esquerda ao serviço do real interesse nacional, dos trabalhadores e do povo”.

Os comunistas apelam “desde já a uma forte mobilização para as comemorações do 1º Maio em Faro, promovidas pela União dos Sindicatos do Algarve”.


Passado ano e meio após o seu ínicio parece que a "crise" no Algarve está para durar...

domingo, 14 de março de 2010

As Notas do Farense 1-0 Beira Mar de Montegordo


Notas Positivas:
  • Acima de tudo, o positivo do jogo acaba por ser os três pontos averbados, terminando uma série negativa de cinco jogos onde apenas havia conseguido três pontos, fruto de três empates e duas derrotas. Com este resultado, e terminada a primeira fase, o Farense entra na fase final a apenas três pontos da zona de subida, deixando intactas as aspirações do clube da capital algarvia em busca do objectivo "Subida". Comparativamente com o ano passado, verificamos que o Farense entra na segunda fase, um lugar acima na tabela ( actualmente 4.º e em 2008/2009 estava em 5.º), bem como no ano passado iniciava essa fase a seis pontos do Cova da Piedade, segundo classificado.
  • O regresso de Alvarinho à equipa algarvia foi também uma nota positiva, notando-se imediatamente outra criatividade, toque de bola e irreverência na frente de ataque farense. O futebol praticado pelo Farense, embora mais acutilante na segunda parte, pautou-se por um ritmo medíocre e foi no segundo tempo, após o golo de Bruno, que o Farense acabou por beneficiar da inferioridade numérica do adversário, dominando o jogo e perdendo alguns lances para ampliar a vantagem, fruto da intervenção do jovem extremo esquerdo no ataque alvinegro. Os três lances mais clamorosos desse período tiveram a intervenção do míudo, primeiro num lance onde se isola pela esquerda e permite a defesa do guardião Adriano, falhando ainda a recarga, depois numa triangulação com Bruno onde oferece o golo a Justo, sendo a bola cortada sobre a linha por um defesa e depois no termo da partida, segurando habilidosamente a bola para o remate ao poste de Pintassilgo.
  • A inclusão do júnior Calado na equipa titular foi também uma nota de destaque, ao lado do professor Idalécio, que procurou da melhor forma resguardar o pupilo na sua estreia, acabando o jogo com uma nota positiva. Destaque também para a melhoria bem patente do relvado do S. Luís, agora bem mais curto e irregular, o que se saúda e decerto contribui para a melhor explanação do jogo atacante da equipa de Faro. Nota Final para a atitude de todo o grupo farense, solidário com a familia de Hernâni, nestes momentos difíceis, prometendo e oferecendo a vitória ao jogador do plantel farense e dos seus entes queridos, vítima dum acidente de viação na passada sexta feira.


Notas Negativas:

  • A entrada do Farense na partida foi tímida, tendo o Beira Mar de Montegordo dominado o jogo durante a primeira parte, fruto da boa organização a meio campo e da qualidade na troca de bola. Nesse período a equipa montegordina rematou por duas vezes ao "ferro", curiosamente pelo mesmo jogador, n.º8, perante um Farense apático e com dificuldades em assumir o comando da partida, com a zona intermediária a ser pouco expedita e criativa.
  • À semelhança do jogo na primeira volta, Gualter Bilro, jogador várias vezes colocado na órbita farense saiu mais cedo por motivos disciplinares, fruto da sua impetuosidade em campo, com claros prejuízos para a organização da sua equipa. Sendo infeliz no lance de mão na bola que originou o penalty, e consequente golo da vitória, esse lance foi apenas o corolário da sua postura em campo.
  • Começa a ser preocupante o desinteresse da cidade de Faro, dos adeptos farenses e algarvios pelo Farense, num ano de Centenário. Não são muitos os clubes do País que se podem orgulhar de tão grande longevidade, mas esse facto parece não fazer com que as "massas" se unam em torno do maior emblema desportivo do Algarve, não estando hoje mais de 450/500 pessoas no Estádio S.Luís, em plena tarde primaveril. Talvez o jogo de Olhão (à mesma hora) possa ter contribuido para esta fraca assistência mas tudo isso não explica o divórcio da cidade de Faro com o Farense, quando à um ou dois anos se verificavam assistências na casa do milhar ou mesmo mais...

sexta-feira, 12 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Teatro Municipal de Faro recebe no domingo, dia 14, um concerto solidário com a Madeira


O Teatro Municipal de Faro vai receber no próximo domingo, dia 14 de Março, às 17 horas, um concerto de beneficência cuja receita reverterá na totalidade a favor da Cáritas Portuguesa, para o socorro às vítimas da catástrofe que fustigou a Madeira.

O espectáculo de solidariedade conta com a actuação de diversos artistas: Delícias, Ezequiel, Gil Rosa, Helder Coelho, Isabel Frade, José M. Ferreira, Kristino, Luís Brito Rocha, Luís Guilherme, Paula Kristy, Pedro Viola, Raquel Peters, Ricardo Martins, Sara Gonçalves, Tomás, Tony das Favelas, Vítor Silva, Bubble Bath, Coral Ossónoba, Godai Project, João Kowac, Miguel&Marisa, Nome e Zurrapa.

A apresentação estará a cargo de José Pereira, Paulo Aguiar, Pedro Gonçalves e Selma Inácio.

Sete euros, preço do bilhete para assistir ao espectáculo, é a contribuição que cada pessoa pode fazer para ajudar o povo da ilha da Madeira.

O Município de Faro apela «à solidariedade de todos e convida a população a juntar-se a esta causa e a passar uma agradável tarde musical, com presença de diversos artistas farenses».

Os bilhetes estão à venda no Teatro Municipal de Faro. Contacto da bilheteira: 289888110.


O Blog Algarve Farense associa-se também a esta digníssima organização em prol da recuperação da Ilha da Madeira e de todos os que sofreram na "pele" a agreste intempérie ocorrida no passado dia 20 de Fevereiro.

Coelho e Miranda réus por peculato

Faro: Dirigentes públicos regressam hoje ao tribunal para alegações finais

O ex-presidente da Câmara de Faro Luís Coelho e o ex-vereador Augusto Miranda estão a ser julgados pelo Tribunal de Faro pelo crime de peculato. O actual presidente da Assembleia Municipal e o coordenador do programa Allgarve 2010, respectivamente, são acusados pelo Ministério Público de usar fundos públicos e camarários para comprar ilicitamente acções da SAD do Sporting Clube Farense, em 2001, por intermédio da empresa pública Ambifaro.

Para hoje estão marcadas as alegações finais do julgamento, altura na qual será agendado o dia em que se saberá se os dirigentes públicos são ou não condenados. As penas podem ir de um a oito anos de prisão. Segundo a acusação do Ministério Público (MP), a que CM teve acesso, Luís Coelho e Augusto Miranda, na altura presidente e vice--presidente da autarquia, respectivamente, foram os responsáveis pela intenção de subscrição de acções da SAD desportiva através da Ambifaro. Os factos ocorreram em Novembro de 2001, altura em que o clube passava por graves problemas financeiros. A empresa pública pediu um empréstimo de 750 mil euros ao BES para comprar os títulos detidos pela Halcon Viagens.

De acordo com o MP, o crédito bancário seria depois pago com dinheiro da Câmara de Faro, canalizado através de protocolo e contrato-programa, assinados a 21 de Novembro de 2001, entre a autarquia e a Ambifaro. Os acordos previam uma transferência total no valor de 748 196 euros. Segundo a acusação, estes dois documentos foram assinados para "dissimular" o facto de as acções irem ser pagas pela Câmara, evitando desta forma uma fiscalização e reprovação por parte do Tribunal de Contas, assim como a votação, legalmente exigida, por parte da Assembleia Municipal de Faro. O MP entende que existia uma "total ausência de objecto concreto" no protocolo e contrato assinados entre a autarquia e a Ambifaro. Os ex-autarcas são acusados de "actuarem como se os fundos públicos e camarários lhes pertencessem", para atingir um fim que "sabiam não ser lícito".

PORMENORES

DUAS TRANSFERÊNCIAS
No processo criminal constam os comprovativos de dois pagamentos feitos pela Câmara à Ambifaro, no valor de20 808,36 e 21 654,50 euros, que serviriam para pagar juros do empréstimo ao BES.

SEM COMENTÁRIOS
Luís Coelho não quis fazer comentários nesta fase do processo. Augusto Miranda não esteve ontem contactável, mas o advogado do ex-vereador também recusou prestar declarações.

PARECER JURÍDICO DE ADVOGADO DESAPARECEU
O parecer alegadamente pedido pela Câmara de Faro a um advogado para avaliar a operação financeira desapareceu. O tribunal pediu à autarquia o documento, tendo esta respondido que "não consta cópia do ofício" nos arquivos. O advogado Gibelino Encarnação, que é testemunha, informou o tribunal de que não encontrou o parecer, nem em papel, nem em arquivos informáticos. Entre as provas que constam no processo, está o documento de consulta feita por Luís Coelho para empréstimo ao BES e a carta de garantia subscrita por Augusto Miranda.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Loja e centro comercial IKEA avança junto ao nó de Loulé/Faro

O grupo IKEA anunciou hoje que a loja e o centro comercial previstos para o Algarve até 2015 vão localizar-se no concelho de Loulé junto ao nó Loulé/Faro, cobrindo a população algarvia, Baixo Alentejo e zona fronteiriça.

Em dezembro passado, a cadeia sueca IKEA tinha declarado que pretendia abrir uma loja e um centro comercial Inter IKEA em Loulé, Algarve, cujo investimento rondava os 200 milhões de euros e criaria três mil postos de trabalho direto.

Hoje e em entrevista exclusiva à agência Lusa, o responsável pela expansão do IKEA em Portugal, António Machado, veio confirmar a intenção de construir a loja no Algarve e que a sua localização era "junto ao nó Loulé/Faro".

A associação ambientalista Quercus acusou em janeiro deste ano o gigante imobiliário Ikea de pretender construir a loja no Algarve em solos classificados como Reserva Agrícola Nacional (RAN) e pedia à CCDR/Algarve para "defender o ordenamento do território".

António Machado defende que o terreno escolhido pelo IKEA "não tem qualquer problema ambiental importante".

"Estamos na fase inicial do projeto, hoje escolhemos a nossa localização para o nosso investimento que será muito perto do nó Loulé/Faro. Esta localização foi escolhida por ser a mais adequada para o projeto em termos de acessibilidades, visibilidade e também no que diz respeito aos critérios definidos pela autarquia e pela CCDR/Algarve", acrescentou.

A loja IKEA no Algarve "é muito importante para nós porque vai cobrir toda a zona do baixo Alentejo, o Algarve evidentemente e as pessoas que vivem na zona fronteiriça, porque a loja mais perto do Algarve é em Sevilha", explicou.

A área de construção do projeto será em cerca de 120 mil metros quadrados, mas o grupo sueco já adquiriu 40 hectares de terreno no concelho de Loulé para instalar a loja e o centro comercial, que oferecerá várias experiências como divertimento, restauração, cinema, acrescentou o responsável.

Também em Loulé, mas no eixo Loulé/Quarteira, está equacionado um projeto da Auchan, denominado "Alegro Algarve", representando um investimento de 400 milhões de investimento e quatro mil postos de trabalho direto numa área total de 40 hectares.

Em tempos de crise global parece que o investimento em áreas comerciais no Algarve está cada vez mais entronizado, mesmo que com alguns avisos alarmantes vindos dos recentes centros comerciais instalados em Olhão e Tavira...

Com o turismo algarvio em queda e sem sinal de melhoras no presente, registando-se uma perda de cerca de 3 milhões de dormidas nos últimos 10 anos, é certo que os espaços comerciais desta envergadura irão tentar atrair ainda mais os clientes residentes ou de zonas limítrofes do Algarve, desgastando ainda mais a posição já de si debilitada do Comércio Local no cenário actual.

No caso particular do IKEA, e sabendo-se que esta intenção já vinha de muito longe, apenas subsistia a dúvida da sua localização exacta, que neste caso será numa zona limítrofe do Concelho de Faro, junto ao nó da A22 Faro/Loulé, pertinho do Parque das Cidades, tenho a opinião de que o mesmo deveria ser construído, para beneficio de Faro, o mais perto possível da Cidade uma vez que o avanço do projecto IKEA parece efectivo e irreversível na Região. Tudo isto não invalida que discorde desta "invasão" desenfreada de grandes superfícies na Região, mas estou em crer que desta forma poderemos estar perto do nascimento dum grande polo empresarial, comercial, lazer e social junto ao nó Faro/Loulé, criando novas centralidades e atraindo mais investimento junto do Parque das Cidades, rentabilizando desta forma o investimento depositado naquela área.

terça-feira, 9 de março de 2010

Algarve com 4 maravilhas naturais finalistas


O Algarve tem quatro sítios na lista dos 21 finalistas das Sete Maravilhas Naturais de Portugal: Pontal da Carrapateira, Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a ponta de Sagres e a Ria Formosa.A votação pública para eleger os sete locais que ficarão com o galardão inicia-se hoje e decorre até 7 de Setembro.

O Pontal da Carrapateira, no concelho de Aljezur, classificou-se na categoria Praias e Falésias. Com mais de vinte e cinco metros acima do nível do mar, recortam-se as falésias na face sul, sobre a Praia do Amado, e na face norte fica a ampla Praia da Bordeira.

A Ponta de Sagres (Vila do Bispo) e a Ria Formosa (de Loulé a Vila Real de Santo António, abrangendo ainda os concelhos de Faro, Olhão e Tavira) constam entre os 21 finalistas, na categoria Zonas Marinhas.

Na categoria Zonas Protegidas, figura o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que se localiza no Alentejo e Algarve, abrangendo na região os concelhos de Aljezur e Vila do Bispo.

Recorde-se que, segundo o regulamento do concurso 7 Maravilhas Naturais não serão eleitas mais do que duas maravilhas por região, entre as vencedoras apuradas pelo maior número de votos em cada uma das categorias.

Os promotores do concurso, entidades associadas, autarquias, organismos públicos e privados, fizeram um levantamento inicial de mais de 800 locais e as candidaturas foram formalizadas em Janeiro deste ano.

Nesta lista, que já só contemplava 230 locais em todo o país, o Algarve contou com 49 candidaturas aprovadas, isto é sítios que cumpriam com os requisitos de possuírem beleza paisagística, estarem preservados e terem importância relativamente aos valores naturais de cada uma das categorias.

Numa terceira etapa, a 7 de Fevereiro, um painel de 77 especialistas elegeu 77 candidatos, 11 por categoria, pré-selecção na qual o Algarve manteve 9 sítios apurados.

Por sua vez, no anúncio de hoje, 7 de Março, a última selecção feita pelos especialistas, antes de serem colocados à votação pelo público até 7 de Setembro os 21 locais finalistas, mantêm-se quatro candidaturas algarvias.

Ainda de acordo com o regulamento a representatividade geográfica do país será assegurada através da presença, nos 21 finalistas, de pelo menos um local de cada uma das sete regiões de turismo de Portugal: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira.

São as sete categorias pelas quais se distribuem as Maravilhas Naturais: Zonas Marinhas, Zonas Aquáticas Não Marinhas, Grutas e Cavernas, Praias e Falésias, Florestas e Matas, Grandes Relevos e Áreas Protegidas.

Os 21 finalistas das 7 Maravilhas Naturais de Portugal são:



  • Categoria Florestas e Matas:Floresta Laurissilva (Madeira) Mata Nacional do Buçaco (Centro) Paisagem Cultural de Sintra - Património da Humanidade (Lisboa e Vale do Tejo).
  • Categoria Grandes Relevos: Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico (Açores)Parque Natural da Arrábida (Lisboa e Vale do Tejo)Vale Glaciar do Zêzere (Centro).
  • Categoria Grutas e Cavernas: Algar do Carvão (Açores)Furnas do Enxofre (Açores)Grutas de Mira de Aire (Centro).
  • Categoria Praias e Falésias: Pontal da Carrapateira (Algarve) Portinho da Arrábida (Lisboa e Vale do Tejo)Praia do Porto Santo (Madeira).
  • Categoria Zonas Marinhas: Arquipélago das Berlengas (Centro) Ponta de Sagres (Algarve)Ria Formosa (Algarve).
  • Categoria Zonas Aquáticas Não Marinhas: Lagoa das Sete Cidades (Açores)Portas de Ródão (Centro)Vale do Douro (Norte).
  • Categoria Zonas Protegidas: Parque Nacional da Peneda-Gerês (Norte) Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (Alentejo e Algarve)Reserva Natural da Lagoa do Fogo (Açores).

    Por Conceição Branco In Observatório do Algarve

Pode votar aqui

E pergunto eu haverá maior maravilha natural em Portugal que a Ria Formosa? Creio que não...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Esta é para Elas...

Entrada pelos fundos, segundo Macário Correia...

In Jornal O Algarve, 04/03/2010


Quando li este artigo de opinião do actual presidente da Câmara Municipal de Faro fiquei perplexo...

Não sei de quem é efectivamente a competência mas é absolutamente rídiculo anunciarem-se obras tão relevantes para Faro, e mesmo que, atenuadas com a conclusão da variante, não se remodelar a efectiva entrada na cidade, como uma capital de distrito merece...

sexta-feira, 5 de março de 2010

Farense vai a Odiáxere na meia final da Taça do Algarve

Em sorteio realizado esta noite na sede da AFA, coube ao Farense uma longa deslocação de cerca de 80 kilímetros até à aldeia de Odiáxere, já no concelho de Lagos. A partida está aprazada para o dia 24 de Março, uma quarta-feira, pelas 20h30, regressando o Farense a um campo onde à três épocas atrás, na segunda Divisão Distrital almejou uma vitória suada por 0-1, mas que ao contrário dessa data, já se encontra equipado com um relvado sintético.

Depois de ter eliminado a equipa do Quarteira, nos quartos de final, o Farense defronta agora o actual sexto classificado do Distritalão, com 33 pontos (35-27 em golos) e a realizar uma época acima de todas as expectativas dado que se trata de clube que regressou a este patamar na presente temporada.

Jogos para as meias finais a realizar a 24/03/2010 pelas 20h30:
  • Odiáxere - Farense
  • Lagoa - Quarteirense

Rádio Atlântico FM em vias de cessar emissão 21 anos depois...

Regulador não renova licença da rádio «Atlântico FM» de Olhão

A Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) decidiu não renovar o alvará da rádio Atlântico (Atlântico FM 92,2 MHz Olhão), na sequência do pedido entregue pela estação, devido a alegadas dívidas fiscais.

A deliberação foi tomada a 17 de Fevereiro, depois de a ERC ter analisado o processo e argumentos apresentados em sede de audiência prévia e concluído que «o operador não tem a sua situação contributiva e financeira regularizada perante a Segurança Social e as Finanças».

Segundo a ERC, «não só o operador admitiu a existência de dívidas, como juntou ao processo documentos que atestam a sua existência».

O regulador afirma ainda, na deliberação tornada pública a 26 de Fevereiro, que a emissora «apesar de ter requerido a prorrogação do prazo por duas vezes, não fez prova de ter conseguido regularizar a situação».

Na fundamentação da Atlântico FM, apresentada à ERC, a rádio afirma, contudo, ter desenvolvido esforços para obter receitas que lhe permitissem desencadear, junto das referidas entidades, «procedimentos tendentes à celebração de acordos de pagamento, em regime prestacional», a fim de «estabilizar a situação económico-financeira».

No mesmo documento, a rádio alegava estar «a terminar um acordo de pagamento em prestações junto das Finanças», afirmando que só após o mesmo seria «possível estabelecer um novo plano a fim de regularizar a situação contributiva da empresa».

A RTVA – Radiotelevisão Atlântico, S.A. é titular da licença para o exercício da atividade de radiodifusão para cobertura local desde 22 de Maio de 1989, estando a emitir com a denominação «Atlântico TV, frequência 92,2 MHz, no concelho de Olhão.


Apesar de longe serem os tempos em que a Rádio Atlântico dedicou a sua emissão a alguns eventos desportivos, esta foi na década de 90 a mais dinâmica rádio do Sotavento Algarvio, mantendo uma linha musical variada durante os últimos anos, mas com menor fulgor em termos de animadores, em virtude das limitações financeiras. Depois de Faro ter perdido à poucos meses a sua única estação de rádio privada, a Rádio Clube do Sul, é agora a cidade de Olhão que se vê orfã dum meio de comunicação social que cumpre com regularidade os atributos da divulgação da cidade cubista e do Algarve em geral. É mais uma machadada forte nos Media algarvios, cada vez mais debilitados, num meio cada vez mais entregue aos Media globais, em lugar dos nossos Media locais... E "Nós" também somos os culpados disso...