Powered By Blogger

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Desaparecidos: Farense, de novo à porta dos Nacionais depois do abismo

O jornal desportivo on-line Mais Futebol, publicou no dia de ontem um excelente trabalho sobre o nosso Clube, no ambito dum estudo de fundo feito por aquele meio de comunicação social sobre os clubes de impacto nacional que desapareceram dos "Nacionais" nos ultimos anos. Ao contrário de outros emblemas, o Farense vive neste momento uma fase de ressurgimento e a situação é vincada ao longo dos artigos que colocaremos neste espaço.

"Têm anos e anos de história, chegaram ao topo, arrastaram muitos adeptos, alguns andaram pela Europa. Todos desapareceram nos últimos anos. Uns acabaram em definitivo, outros tiveram de começar tudo de novo. Farense, Felgueiras, Campomaiorense, Marco, Salgueiros, Ac. Viseu, Ovarense, Alverca. Lembra-se? O Maisfutebol publica a partir de hoje uma série de reportagens sobre esses clubes que ficaram para trás. Aqui, a história e as estórias do declínio do Farense.

A história do futebol algarvio dos últimos vinte anos está ligada ao Farense, tanto pelas melhores como pelas piores razões.
Tudo começou na época de 1989/90, quando a equipa treinada por Paco Fortes venceu o campeonato da segunda divisão e foi finalista da Taça de Portugal, perdendo-a para o Estrela da Amadora. Nessa época o Portimonense, que desde 1979/80 havia sido a bandeira da região na então I divisão, desceu e perdeu o estatuto para os homens de Faro durante doze épocas consecutivas.
Os primeiros anos foram de glória para o clube da capital algarvia, com o apogeu na época de 1994/95. O quinto lugar deu acesso à Taça UEFA, porque o Sporting venceu a Taça de Portugal e qualificou-se para a Taça das Taças, abrindo uma vaga nas competições europeias. Paço Fortes continuava como denominador comum aos bons resultados.
Em 1995/96, o baptismo nas competições europeias aconteceu com o Lyon (esse mesmo, o actual hexacampeão francês), com duas derrotas por 1-0 a ditar a eliminação na primeira ronda. Começou nessa época uma lenta descida até à queda na Liga de Honra, em 2001/02. Paradoxalmente, o clube gaulês começou a afirmar-se frente aos algarvios quer no seu país, quer nas competições continentais.
Juniores para combater a crise
Caído na realidade da segunda competição nacional, agudizaram-se os problemas financeiros, que levaram a que o clube na época seguinte, a de 2003/04, abdicasse de disputar a Honra. O Farense inscreveu-se na II divisão B e começou a época com os juniores, porque o clube estava impedido de inscrever novos jogadores, cenário que se repetiria na época seguinte, depois de mais uma queda, até à III divisão.
O que os sócios e simpatizantes do Farense temiam aconteceu. Logo na época seguinte (2005/06), anunciava-se a suspensão da actividade do futebol sénior, que durou apenas um ano, sendo retomada na passada temporada com a inscrição na II divisão distrital da Associação de Futebol do Algarve. Um projecto (quase) autónomo liderado por António Barão, director desportivo, e que teve como treinador Carlos Costa. Ligado ao Farense desde 1995/96, o técnico acabou de deixar o clube esta semana.
A subida à I distrital aconteceu com relativa facilidade, estando o clube neste momento em acesa luta com o Lusitano de Vila Real de Santo António (outro histórico algarvio) para tentar a subida à III divisão nacional.
Os objectivos são claros como água. «Queremos ir até onde nos deixarem, até aos nacionais», garante António Barão. "

Cortesia: www.MaisFutebol.iol.pt

Continua...

Sem comentários: