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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Desaparecidos: o modelo de sucesso do Farense dos distritais

Depois de um ano sem futebol sénior, o Farense retomou na última época a actividade, apoiado num projecto autónomo, liderado por António Barão. Um plano que visa recolocar o clube o mais rápido possível nos campeonatos nacionais.
«Como todos sabem, o Farense estava parado. Pediram-me no ano passado para agarrar no projecto e pôr o clube a funcionar, de maneira a que não houvesse qualquer despesa. Isso foi conseguido, com a subida de divisão. Esta época foi necessário fazer mais investimentos para voltarmos a subir. Falámos com os patrocinadores, que corresponderam, a exemplo do que aconteceu com a autarquia. Vamos até onde nos deixarem, mas o objectivo é levar o mais rápido possível o Farense aos nacionais», conta o director-desportivo.
Barão explica como conseguiu resolver para já a crise: «A direcção está por cima de tudo, mas o futebol sénior funciona de modo autónomo, não tendo o Farense qualquer investimento na equipa. Esta também funciona de modo independente dos escalões de formação.» Não vale a pena chorar sobre o leite derramado. Para o responsável, o clube está onde está por erros cometidos no passado. Lamenta-os, mas não aponta um rosto culpado pela situação. «Todos vivem o Farense com grande mágoa e é pena o clube estar nesta divisão. Toda a gente foi culpada e ninguém foi culpada, como se costuma dizer. Não há rostos que se possam apontar. O Farense estava entregue a alguém, e esse alguém, que coordenava e manobrava o barco, é que sabe quem tem a culpa. Mas de certeza absoluta que as gentes de Faro não são culpadas, porque, como se sabe, o Farense não esteve só entregue aos farenses, que só ultimamente se empenharam em lutar pela grande história do clube».

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