O Estádio Algarve recebeu na tarde de hoje o primeiro jogo oficial entre as duas equipas residentes desse espaço, nesse local e foi com agrado que pudemos acompanhar a partida num ambiente semelhante aos jogos de primeira liga, trazendo-nos à memória tempos passados no velhinho São Luís, onde a força do Leão de Faro era transportada de fora para dentro do relvado. Mas na verdade, a história dilui-se no tempo e na actualidade o Farense encontra dificuldades (inesperadas) em se assumir como força dominadora nos jogos caseiros. Esta época, naquela que foi a quinta partida oficial no “seu” terreno, não consegue melhor que um empate e 4 derrotas…
No jogo de hoje, diante da equipa profissional do Louletano, o Farense voltou a não entrar bem e viu cedo o Louletano assumir as rédeas da partida, coordenando melhor as operações a meio campo, jogando preferencialmente curto e rápido na busca dos homens da frente, Devigor e Mazinho. A este ímpeto, apenas aos 11 minutos se registou uma reacção farense, numa joga de contra ataque conduzida na direita por Della Pasqua, ao qual Everson, na cara do golo, falhou incrivelmente a emenda. Apesar de ter equilibrado a partida gradualmente, raramente o Farense foi expedito na transposição defesa-ataque, revelando lentidão e previsibilidade nas movimentações, sendo as mesmas manietadas por a adulta formação de Loulé, que apareceu mais perigosa e rematadora. Como consequência disso, seria com alguma naturalidade que o Louletano inaugurava o marcador, pelo extremo direito Pintinho, que rompeu pelo meio e correspondeu a uma solicitação de um colega, tendo efectuado um perfeito chapéu a Costa. Mais uma vez o Farense era surpreendido no seu terreno por uma equipa forasteira, ainda na primeira parte, o que trazia dificuldades acrescidas aos Leões de Faro, que teriam que ultrapassar um Louletano mais retraído, mas sempre perigoso no contra golpe.
Após o intervalo, com a entrada de David Justo, o Farense ganhou dinâmica e vivacidade no ataque, tendo o jogador pombalino colaborado de forma activa na partida o que contribuiu para o melhor período de futebol farense, até cerca dos 60 minutos de jogo. Pudemos verificar então um Louletano “encostado às cordas” mas a incapacidade de criar reais lances de perigo revelou-se fatal para as ambições farenses, quiçá pondo a nu a falta de um líder a meio campo, que saiba jogar e fazer jogar os jogadores mais adiantados da equipa de Faro. Após esse período, o Farense refreou um pouco os anseios, acabando o Louletano por acertar as marcações e vendo também Ivo Soares abdicar da entrada de Bruno, que ultimamente havia feito boas exibições e que seria um adversário à altura para os gigantes defesas centrais louletanos. Na verdade, Nuno Abreu e Idalécio, demonstrando dificuldades nos lances rápidos, souberam anular da melhor forma o jogo farense, que também não foi inteligente dada a tendência para assistir os avançados pelo ar, facilitando a tarefa aos homens de Loulé, que perante Edinho e Toni, iam defendendo as sua área com relativa facilidade.
Nem mesmo a expulsão de Fábio Teixeira, a dez minutos do final foi aproveitada da melhor forma, pois o Farense tarde se atirou definitivamente para o ataque, demonstrando mais uma vez, pouca atitude ofensiva, o que torna as vitórias cada vez mais difíceis de acontecer. Resultado justo com arbitragem globalmente razoável mas contestada no capítulo disciplinar.
No jogo de hoje, diante da equipa profissional do Louletano, o Farense voltou a não entrar bem e viu cedo o Louletano assumir as rédeas da partida, coordenando melhor as operações a meio campo, jogando preferencialmente curto e rápido na busca dos homens da frente, Devigor e Mazinho. A este ímpeto, apenas aos 11 minutos se registou uma reacção farense, numa joga de contra ataque conduzida na direita por Della Pasqua, ao qual Everson, na cara do golo, falhou incrivelmente a emenda. Apesar de ter equilibrado a partida gradualmente, raramente o Farense foi expedito na transposição defesa-ataque, revelando lentidão e previsibilidade nas movimentações, sendo as mesmas manietadas por a adulta formação de Loulé, que apareceu mais perigosa e rematadora. Como consequência disso, seria com alguma naturalidade que o Louletano inaugurava o marcador, pelo extremo direito Pintinho, que rompeu pelo meio e correspondeu a uma solicitação de um colega, tendo efectuado um perfeito chapéu a Costa. Mais uma vez o Farense era surpreendido no seu terreno por uma equipa forasteira, ainda na primeira parte, o que trazia dificuldades acrescidas aos Leões de Faro, que teriam que ultrapassar um Louletano mais retraído, mas sempre perigoso no contra golpe.
Após o intervalo, com a entrada de David Justo, o Farense ganhou dinâmica e vivacidade no ataque, tendo o jogador pombalino colaborado de forma activa na partida o que contribuiu para o melhor período de futebol farense, até cerca dos 60 minutos de jogo. Pudemos verificar então um Louletano “encostado às cordas” mas a incapacidade de criar reais lances de perigo revelou-se fatal para as ambições farenses, quiçá pondo a nu a falta de um líder a meio campo, que saiba jogar e fazer jogar os jogadores mais adiantados da equipa de Faro. Após esse período, o Farense refreou um pouco os anseios, acabando o Louletano por acertar as marcações e vendo também Ivo Soares abdicar da entrada de Bruno, que ultimamente havia feito boas exibições e que seria um adversário à altura para os gigantes defesas centrais louletanos. Na verdade, Nuno Abreu e Idalécio, demonstrando dificuldades nos lances rápidos, souberam anular da melhor forma o jogo farense, que também não foi inteligente dada a tendência para assistir os avançados pelo ar, facilitando a tarefa aos homens de Loulé, que perante Edinho e Toni, iam defendendo as sua área com relativa facilidade.
Nem mesmo a expulsão de Fábio Teixeira, a dez minutos do final foi aproveitada da melhor forma, pois o Farense tarde se atirou definitivamente para o ataque, demonstrando mais uma vez, pouca atitude ofensiva, o que torna as vitórias cada vez mais difíceis de acontecer. Resultado justo com arbitragem globalmente razoável mas contestada no capítulo disciplinar.
Declarações dos treinadores:
Ivo Soares: “Foi uma partida mal jogada, não foi um bom jogo”, “Na primeira parte, ficámos aquém das expectativas. Depois, no segundo tempo, melhorámos, arrisquei o que podia mas não deu, perante uma boa equipa, a melhor que defrontámos até agora”
Manuel Balela: “Foi um jogo acima do nível habitual de III Divisão. Defrontámos a melhor equipa que vi nestas primeiras jornadas mas que, apesar da maior posse de bola, não criou oportunidades”, “Estes três pontos consolidam o objectivo da subida”
Ficha de Jogo:
Estádio Algarve (Parque das Cidades)
Estádio Algarve (Parque das Cidades)
15 horas, 26/10/2008
Assistência: 2500 espectadores
Árbitro: Nuno Filipe (Algarve)
FARENSE 0-1 LOULETANO
(32 mn, por Pintinho, que recebe um passe a rasgar do meio campo e isola-se, executando um chapéu perfeito a Costa, que pouco podia fazer)
Farense: Costa; Cannigia, Hernâni (David Justo 45mn), Wilson, Duarte; Rui Graça, Luís Afonso; Della Pasqua (Edinho 65mn), Barão (Toni 53mn), Zé Nascimento; Everson. Treinador: Ivo Soares
Farense: Costa; Cannigia, Hernâni (David Justo 45mn), Wilson, Duarte; Rui Graça, Luís Afonso; Della Pasqua (Edinho 65mn), Barão (Toni 53mn), Zé Nascimento; Everson. Treinador: Ivo Soares
10 comentários:
Sam, 1900 espectadores ?? tiveste a dormir ??
Não acredito que estivessem mais de 2 mil pessoas... Pelo menos à vista. é aminha opinião... Não sesequelaç da parte da linha meio campo para o lado de Loulé deviam tar pouco mais de 150 adeptos do Louletano e mais alguns do Farense... Logo aí é metade da bancada... Mas não tenho qualquer problema em admitir o contrário se me derem dados concretos...
Viste quantos militares tavam na bancada superior? :)
samm, pois mas na minha opiniao estariam umas 2500/3000 pessoas
JoaoC, não vi... Vi uns quantos assumr-se lá... Não terei problema em admitir que tenham razão. Mas não vi...
é pena que em dia de casa cheia o Farense não tenha ganho.! Força FARENSE VAMOS GANHAR E OS SOUTH SIDE NÃO PARAM DE CANTAR!
PEDRO CARREGA
SamM o Farense só perdeu 3 jogos em casa ( Reguengos, Juventude e Louletano ) e não 4...
F. Neves
FNeves e o jogo da taça?
SamM, nem estava a pensar no jogo do Moncorvo...
Obrigado pelo esclarecimento.
F. Neves
Porque procuro sempre ser rigoroso, e dado que no dia de hoje me apresentaram dados concretos acerca do preenchimento da anel superior do Estádio Algarve, corriji a assistência, estimando a mesma em 2500 pessoas... Reafirmo que na assistência que inicialmente mencionei apenas relatei o que vi, e isso seria apenas a bancada inferior, sendo esses valores estimados como o tenho feito noutras ocasiões.
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