Na ultima deslocação farense do campeonato, os Leões de Faro acabaram por colorir e dar maior brilho a uma simpática festa que o Guia tinha preparado para festejar o fim de época desportiva, num ambiente agradável e onde pela primeira vez este ano os adeptos farenses tiveram em minoria, em relação aos seus opositores. Com o título de campeão no bolso, muitos dos seguidores da equipa de Faro ficaram em “casa” e não puderam ver a razoável exibição do Farense, que fez mais que justificar o empate.
Com um onze inicial que incluía 8 caras novas relativamente ao ultimo jogo, o Farense entrou bem na partida, mandando no jogo e dispondo-se em campo num 4x1x4x1, que se desmultiplicava bem nos lances ofensivos, onde os alas, Rui Loja e Paulinho ganhavam maior destaque, e apoio para jogar. Aos 5 minutos de jogo, já o “gigante” Bruno havia atirado de cabeça uma bola ao ferro, resultado dum maior pendor ofensivo da equipa de Faro, e aos 10 minutos Rui Loja teria nova oportunidade de ouro para inaugurar o marcador, após aparecer isolado pela esquerda e rematar rasteiro para a defesa do guardião contrário. Após um interessante quarto de hora inicial, o jogo entrou num período mais quezilento e com muitas paragens de jogo que pouco contribuíram para espectáculo que estava a assistir até então. A equipa do Guia, surpreendeu-nos pela negativa, pois a excelente campanha que está a rubricar nesta segunda volta fazia supor que estávamos perante uma equipa atrevida e com qualidade, o que na verdade não nos pareceu… Embora forte nas transições rápidas onde os seus extremos eram velozes e criavam dificuldades aos laterais farenses, a equipa defendia mal e não tentava sair a jogar, sendo muitos os lances que perdiam pois a bola era invariavelmente jogada para fora das quatro linhas para evitar males maiores, mas mostrando pouca ambição e qualidade. Mesmo quando tentavam aliviar a bola, muitos ressaltos eram ganhos pelos homens de Faro, que se tivessem tido mais calma e perícia podiam ter transformado este empate numa vitória tranquila. E seria com o jogo a entrar numa fase mais dura, que o Guia chegaria (injustamente) ao golo inaugural da partida, aproveitando uma jogada rápida de ataque pela direita. Caberia então ao Farense, que poucas vezes se apanhou a perder esta época, tentar virar o resultado que lhe era desfavorável e ainda o tentou até ao intervalo, mas sem sucesso.
A segunda parte iniciava-se com o golo da igualdade dos Leões de Faro, que após essa jogada tiveram mais um ou dois lances clamorosos de golo, inclusive um na sequencia de canto, onde a bola esteve praticamente dentro da baliza por duas vezes. Sem conseguir chegar ao tento da vantagem, Jorge Portela optaria então por colocar em campo, o veterano Edinho para jogar ao lado de Bruno, perdendo Rui Loja, que até se estava a exibir a razoável nível. O futebol do Farense tenderia então a ser mais directo, na busca do bom jogo aéreo dos dois atacantes farenses, mas sem grandes resultados. Por seu turno o Guia, optava por jogar na expectativa, mas sem nunca colocar verdadeiramente à prova Virgolino, que nas vezes em que foi chamado a intervir, nos pareceu seguro. A ultima cartada de Jorge Portela estava guardada para os últimos 15 minutos da partida, quando Brasa pisou o bom relvado do “Arsénio Catuna” no intuito de fazer chegar em melhores condições as bolas aos avançados, ou mesmo na esperança que Brasa decidisse a partida num lance individual ao qual já nos habituou. Não obstante, o futebol do Farense foi perdendo qualidade, sendo jogado mais com o coração, e os lances de perigo iminente eram escassos, destacando-se nos descontos um remate rasteiro de Brasa, que rasou o poste da baliza do Guia.
Mas o fim não tardaria e o jogo terminaria empatado, deixando a sensação de que o Farense poderia e quiçá mereceria mais do que empate obtido, saindo do relvado da Guia com alguma frustração mas de cabeça erguida pois os jogadores apesar de pouco inspirados na fase final da partida tudo deram para trazer a vitória para a capital algarvia.
Arbitragem aceitável.
Com um onze inicial que incluía 8 caras novas relativamente ao ultimo jogo, o Farense entrou bem na partida, mandando no jogo e dispondo-se em campo num 4x1x4x1, que se desmultiplicava bem nos lances ofensivos, onde os alas, Rui Loja e Paulinho ganhavam maior destaque, e apoio para jogar. Aos 5 minutos de jogo, já o “gigante” Bruno havia atirado de cabeça uma bola ao ferro, resultado dum maior pendor ofensivo da equipa de Faro, e aos 10 minutos Rui Loja teria nova oportunidade de ouro para inaugurar o marcador, após aparecer isolado pela esquerda e rematar rasteiro para a defesa do guardião contrário. Após um interessante quarto de hora inicial, o jogo entrou num período mais quezilento e com muitas paragens de jogo que pouco contribuíram para espectáculo que estava a assistir até então. A equipa do Guia, surpreendeu-nos pela negativa, pois a excelente campanha que está a rubricar nesta segunda volta fazia supor que estávamos perante uma equipa atrevida e com qualidade, o que na verdade não nos pareceu… Embora forte nas transições rápidas onde os seus extremos eram velozes e criavam dificuldades aos laterais farenses, a equipa defendia mal e não tentava sair a jogar, sendo muitos os lances que perdiam pois a bola era invariavelmente jogada para fora das quatro linhas para evitar males maiores, mas mostrando pouca ambição e qualidade. Mesmo quando tentavam aliviar a bola, muitos ressaltos eram ganhos pelos homens de Faro, que se tivessem tido mais calma e perícia podiam ter transformado este empate numa vitória tranquila. E seria com o jogo a entrar numa fase mais dura, que o Guia chegaria (injustamente) ao golo inaugural da partida, aproveitando uma jogada rápida de ataque pela direita. Caberia então ao Farense, que poucas vezes se apanhou a perder esta época, tentar virar o resultado que lhe era desfavorável e ainda o tentou até ao intervalo, mas sem sucesso.
A segunda parte iniciava-se com o golo da igualdade dos Leões de Faro, que após essa jogada tiveram mais um ou dois lances clamorosos de golo, inclusive um na sequencia de canto, onde a bola esteve praticamente dentro da baliza por duas vezes. Sem conseguir chegar ao tento da vantagem, Jorge Portela optaria então por colocar em campo, o veterano Edinho para jogar ao lado de Bruno, perdendo Rui Loja, que até se estava a exibir a razoável nível. O futebol do Farense tenderia então a ser mais directo, na busca do bom jogo aéreo dos dois atacantes farenses, mas sem grandes resultados. Por seu turno o Guia, optava por jogar na expectativa, mas sem nunca colocar verdadeiramente à prova Virgolino, que nas vezes em que foi chamado a intervir, nos pareceu seguro. A ultima cartada de Jorge Portela estava guardada para os últimos 15 minutos da partida, quando Brasa pisou o bom relvado do “Arsénio Catuna” no intuito de fazer chegar em melhores condições as bolas aos avançados, ou mesmo na esperança que Brasa decidisse a partida num lance individual ao qual já nos habituou. Não obstante, o futebol do Farense foi perdendo qualidade, sendo jogado mais com o coração, e os lances de perigo iminente eram escassos, destacando-se nos descontos um remate rasteiro de Brasa, que rasou o poste da baliza do Guia.
Mas o fim não tardaria e o jogo terminaria empatado, deixando a sensação de que o Farense poderia e quiçá mereceria mais do que empate obtido, saindo do relvado da Guia com alguma frustração mas de cabeça erguida pois os jogadores apesar de pouco inspirados na fase final da partida tudo deram para trazer a vitória para a capital algarvia.
Arbitragem aceitável.
Ficha de Jogo:
Complexo Desportivo Arsénio Catuna (Guia)
16 horas, 17/05/2008
Assistência: 550 espectadores
GUIA 1-1 FARENSE
(35mn, por Cláudio, cruzamento rasteiro da direita para o coração da área e o n.º 7 do Guia aparece livre de marcação a desviar de primeira para junto do poste direito da baliza de Virgolino que nada podia fazer nesse lance)
(47mn, por Paulinho, na marcação dum livre descaído para a esquerda perto da meia lua, Paulinho desfere um excelente remate em folha seca para junto do poste direito da baliza )
Farense: Virgolino; Guiné, Sousa (Né 45mn), Hernâni, Caras; Arlindo, Márcio, Calquinhas (Brasa 78mn), Paulinho, Rui Loja (Edinho 66mn); Bruno. Treinador: Jorge Portela
Complexo Desportivo Arsénio Catuna (Guia)
16 horas, 17/05/2008
Assistência: 550 espectadores
GUIA 1-1 FARENSE
(35mn, por Cláudio, cruzamento rasteiro da direita para o coração da área e o n.º 7 do Guia aparece livre de marcação a desviar de primeira para junto do poste direito da baliza de Virgolino que nada podia fazer nesse lance)
(47mn, por Paulinho, na marcação dum livre descaído para a esquerda perto da meia lua, Paulinho desfere um excelente remate em folha seca para junto do poste direito da baliza )
Farense: Virgolino; Guiné, Sousa (Né 45mn), Hernâni, Caras; Arlindo, Márcio, Calquinhas (Brasa 78mn), Paulinho, Rui Loja (Edinho 66mn); Bruno. Treinador: Jorge Portela
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