O Farense confirmou na tarde de hoje a ascensão aos Campeonatos Nacionais após empatar 1-1 com o Salir no Estádio de S. Luís. Perante uma agradável moldura humana, no qual se destacou o “remake” da antiga claque farense, “Demónios Brancos”, que se colocaram na bancada do pavilhão e por algumas vezes agitaram as hostes nesse lado, a equipa do Farense, mesmo em clima de festa, não foi capaz de realizar a exibição desejada, deixando no ar a sensação duma festa de sorrisos amarelos…
A primeira parte iniciou-se sob uma toada lenta de jogo, controlando o Salir as operações a meio campo, perante um Farense que disposto em campo num 4-1-2-1-2, ou seja com o meio campo em losango, não conseguia imprimir velocidade e consistência ao seu jogo e raramente se assomou da baliza contrária nos primeiros 15 minutos de jogo. A partir da metade da primeira parte, Jorge Portela alterou tacticamente a disposição da equipa, e notava-se que quando a equipa tinha a bola nos pés, encostava 4 homens fixos na frente, dois alas e os dois pontas de lança, obrigando a equipa do Salir a jogar mais atrás, mas deixando o meio campo desguarnecido, e optando por um futebol mais directo, que não sendo bonito, foi além do mais jogado sem a mínima competência… Assim, os lances de perigo criados pelo Farense nasciam basicamente de jogadas de bola parada, lançamentos laterais e cantos, dado que a pouca mobilidade dos atacantes e o fraco preenchimento do meio campo não podiam dar outros frutos. Perante um cenário tão negro, as únicas perspectivas de chegar ao golo, para além as anteriormente citadas, só podia vir dum ressalto de bola, ou duma jogada individual, e na verdade seria através duma defesa incompleta do guardião contrário que Edinho, aproveitaria o ressalto e faria oportunamente o golo do líder do campeonato.
A ganhar por 1-0, o Farense terminaria a primeira parte no mesmo nível exibicional, penalizando assim a pouca ambição do Salir, liderado por Miguel Fernandes, em conseguir um resultado mais positivo para as suas cores.
Na segunda parte, o jogo acabaria por melhorar um pouco, e o Farense mesmo sem jogar bem, acabaria por dispor de algumas ocasiões para matar o jogo, através dos remates perigosos de Edinho, Brasa e Bruno na primeira metade da segunda parte. O já citado lance de Bruno proporcionaria mesmo ao guarda-redes do Salir, a defesa da tarde, após uma excelente cabeçada de Bruno, no qual já toda a gente gritava golo, mas que foi defendida espectacularmente pelo “keeper” contrário. Contudo, e como diz o ditado, “quem não marca sofre” e o Farense, quando já havia preenchido o meio campo com mais uma unidade em detrimento do esforçado Edinho, acabaria por sentir uma outra ambição do Salir, que ia colocando muitos homens na frente nos lances de bola parada e em alguns ataques rápidos, na busca do empate. Disporiam mesmo duma boa ocasião, que só foi “defendida” pelo ferro da baliza de Costa, como que anunciando o golo de André, que surgiu soltíssimo de marcação, e beneficiou também dum erro clamoroso dum defesa farense que o colocou “em jogo” junto à linha de fundo…
Apenas com uma unidade atacante no banco, e com poucos minutos para jogar, Jorge Portela pouco podia fazer para inverter a má exibição da equipa do Farense, que até ao fim da partida ainda dispôs de uma ou outra jogada perigosa, mas acabou por não ir além deste justo empate, pois a jogar desta forma, não se pode dizer que pudesse merecer a vitória. Por seu turno, o Salir que esteve muito encolhido durante grande parte da partida, defendeu bem e mostrou-se organizado nesse aspecto, procurando explorar a partir da último quarto da partida a sua fortuna, o que se revelou com sucesso, amealhando assim mais um ponto na luta pela manutenção.
A primeira parte iniciou-se sob uma toada lenta de jogo, controlando o Salir as operações a meio campo, perante um Farense que disposto em campo num 4-1-2-1-2, ou seja com o meio campo em losango, não conseguia imprimir velocidade e consistência ao seu jogo e raramente se assomou da baliza contrária nos primeiros 15 minutos de jogo. A partir da metade da primeira parte, Jorge Portela alterou tacticamente a disposição da equipa, e notava-se que quando a equipa tinha a bola nos pés, encostava 4 homens fixos na frente, dois alas e os dois pontas de lança, obrigando a equipa do Salir a jogar mais atrás, mas deixando o meio campo desguarnecido, e optando por um futebol mais directo, que não sendo bonito, foi além do mais jogado sem a mínima competência… Assim, os lances de perigo criados pelo Farense nasciam basicamente de jogadas de bola parada, lançamentos laterais e cantos, dado que a pouca mobilidade dos atacantes e o fraco preenchimento do meio campo não podiam dar outros frutos. Perante um cenário tão negro, as únicas perspectivas de chegar ao golo, para além as anteriormente citadas, só podia vir dum ressalto de bola, ou duma jogada individual, e na verdade seria através duma defesa incompleta do guardião contrário que Edinho, aproveitaria o ressalto e faria oportunamente o golo do líder do campeonato.
A ganhar por 1-0, o Farense terminaria a primeira parte no mesmo nível exibicional, penalizando assim a pouca ambição do Salir, liderado por Miguel Fernandes, em conseguir um resultado mais positivo para as suas cores.
Na segunda parte, o jogo acabaria por melhorar um pouco, e o Farense mesmo sem jogar bem, acabaria por dispor de algumas ocasiões para matar o jogo, através dos remates perigosos de Edinho, Brasa e Bruno na primeira metade da segunda parte. O já citado lance de Bruno proporcionaria mesmo ao guarda-redes do Salir, a defesa da tarde, após uma excelente cabeçada de Bruno, no qual já toda a gente gritava golo, mas que foi defendida espectacularmente pelo “keeper” contrário. Contudo, e como diz o ditado, “quem não marca sofre” e o Farense, quando já havia preenchido o meio campo com mais uma unidade em detrimento do esforçado Edinho, acabaria por sentir uma outra ambição do Salir, que ia colocando muitos homens na frente nos lances de bola parada e em alguns ataques rápidos, na busca do empate. Disporiam mesmo duma boa ocasião, que só foi “defendida” pelo ferro da baliza de Costa, como que anunciando o golo de André, que surgiu soltíssimo de marcação, e beneficiou também dum erro clamoroso dum defesa farense que o colocou “em jogo” junto à linha de fundo…
Apenas com uma unidade atacante no banco, e com poucos minutos para jogar, Jorge Portela pouco podia fazer para inverter a má exibição da equipa do Farense, que até ao fim da partida ainda dispôs de uma ou outra jogada perigosa, mas acabou por não ir além deste justo empate, pois a jogar desta forma, não se pode dizer que pudesse merecer a vitória. Por seu turno, o Salir que esteve muito encolhido durante grande parte da partida, defendeu bem e mostrou-se organizado nesse aspecto, procurando explorar a partir da último quarto da partida a sua fortuna, o que se revelou com sucesso, amealhando assim mais um ponto na luta pela manutenção.
Exibicionalmente no Farense, e apesar da escolha não ser fácil, destacamos Wilson que mostrou tranquilidade e segurança na defesa preta e branca, em contraste com algumas unidades que estão nitidamente em baixo de forma como são os casos de Caras ou Brasa. Arbitragem medíocre e muito constestada.
Ficha de Jogo: Estádio S. Luís (Faro),
16 horas, 10/05/2008
Assistência: 1350 espectadores
FARENSE 1-1 SALIR
(37mn, por Edinho, Brasa remata de fora da área para uma defesa incompleta do guarda redes, situação que é aproveitada por Edinho para inaugurar o marcador e fazer o golo facilmente)
(82mn, por André, cruzamento para a área farense onde estavam muitos jogadores do Salir e onde aparece André ao segundo poste, livre de marcação a rematar com o pé direito para o fundo das redes defendidas por Costa)
Farense: Costa; Amílcar, Né, Wilson, Caras; Arlindo, Barão (Túlio 58 mn), Andrezinho, Brasa (Rui Loja 89mn); Bruno, Edinho (Calquinhas 78mn) Treinador: Jorge Portela
16 horas, 10/05/2008
Assistência: 1350 espectadores
FARENSE 1-1 SALIR
(37mn, por Edinho, Brasa remata de fora da área para uma defesa incompleta do guarda redes, situação que é aproveitada por Edinho para inaugurar o marcador e fazer o golo facilmente)
(82mn, por André, cruzamento para a área farense onde estavam muitos jogadores do Salir e onde aparece André ao segundo poste, livre de marcação a rematar com o pé direito para o fundo das redes defendidas por Costa)
Farense: Costa; Amílcar, Né, Wilson, Caras; Arlindo, Barão (Túlio 58 mn), Andrezinho, Brasa (Rui Loja 89mn); Bruno, Edinho (Calquinhas 78mn) Treinador: Jorge Portela
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