O 3º ano de existência inicia-se mais uma vez em casa frente ao Est. Amadora, onde é inaugurada a nova faixa. A direcção SS passa por nova alteração, juntando-se aos 2 directores existentes os prezados Paulo Barão e João Galrito. Neste ano alguns ultras marcariam presença no primeiro congresso nacional de claques em Leiria. Nas deslocações destaca-se a transferta a Alvalade numa Sexta à noite, numa época em que os SS estariam presentes em cinco estádios fora de casa. A postura em casa dividia-se entre a excelente e a mediana, conforme o adversário e a transmissão na televisão, destacando-se o jogo frente ao Sporting com a coreografia realizada no topo norte: “Ontem, Hoje e Amanhã… SEMPRE FARENSE!”No decorrer da época inaugura-se a nova sede localizada no 4º andar do edifico sede do Farense.
Com a equipa a lutar pela permanência mais uma vez, denota-se um decréscimo quer ao nível do apoio vocal, quer em número, quer em termos de atitude na bancada, ficando a maior parte dos SS sentados. Como que um filtro invisível que mergulha no topo sul, os verdadeiros ultras começam a revelar-se…Antes do inicio da temporada de 97/98, já a direcção SS levava uma reestruturação com os quatro dirigentes no activo a convidarem dois chefes de cada núcleo existente, totalizando 10 directores. Um deles, Rui Roque… Aparecem os Grupos Abuíssa e Porno, que em vez de representarem bairros de Faro, eram constituídos por um grupo de amigos de várias zonas da cidade. Com uma postura crescendo de jogo para jogo, tornaram-se em poucos anos os pilares da claque, e a sua presença perdura até aos dias de hoje. Aproveitando a ideia, a direcção SS redefine o estatuto de núcleos, ficando estes a representar aglomerações fora de Faro e criou os Grupos dentro da cidade.
Nas deslocações efectuadas destacam-se, entre outras, Belém, Campo Maior, Luz e Coimbra. Tal efeito de dominó, o decréscimo do rendimento da equipa leva a uma baixa geral nas assistências, incluindo a dos próprios SS. O espírito de equipa desta altura era mínimo e os ultras apenas se juntavam nos dias de jogo para, minimamente, apoiar o seu clube. Ainda assim, estreia-se a nova faixa principal (Bulldog) frente ao Benfica, numa época marcada pelas parcas coreografias realizadas. No último jogo em casa frente ao Salgueiros, festejando mais uma vez a permanência, registam-se confrontos com a Alma Salgueirista. A celebrar cinco anos de existência, os South Side por pouco não tinham fôlego para apagar as velas do bolo. Com presenças mínimas de ultras na bancada, jogos havia em que a faixa principal nem era colocada. Num ano em que tudo parecia ruir, a claque perde a sede no 4º andar e assiste ao afastamento do lendário treinador PACO FORTES. Apenas três deslocações marcam um ano negro na história SS. Após vários abandonos a direcção fica definida, resistindo quatro ultras Farense que perdurariam até à época de 2002/2003: João Galrito; Margarida (Austra); Paulo Castilho e Rui Roque. Em 99/00 registam-se profundas alterações na estrutura do Farense, com a entrada dos espanhóis na SAD criada na época anterior. Uma entrada envolta em controvérsia gerada principalmente devido ao rumor da alteração do símbolo principal do clube. Muitos sócios míticos do SC Farense afastam-se, alargando ainda mais a barreira que separava o clube da sua cidade. Os South Side desenvolvem uma relação estável com o representante dos espanhóis, Pablo Santiago, reunindo-se com este esporadicamente. Este senhor revelou-se dono de uma mentalidade ultra relativamente aos peñas, muito à frente, apresentando propostas plausíveis para a claque, fruto da sua experiência como coordenador da curva ultra do Salamanca.Com resultados desportivos do clube aquém das expectativas, que conduziam a chicotadas psicológicas a meio da temporada, louvam-se os convites que a SAD disponibilizou aos SS possibilitando um aumento da massa humana nos jogos em casa.
Nesta época destaca-se o primeiro jogador a mostrar constantemente uma postura de empatia para com a claque, Lucian Marinescu. Em deslocações, a claque volta a visitar campos conhecidos (5 no total), destacando-se a transferta a Campo Maior com a presença de 10 autocarros com adeptos farenses. E no sétimo ano de existência, a claque ressuscita. Das conversas com Pablo Santiago surge a ideia da BANCADA JOVEM SS, um espaço físico semelhante à divisão da bancada ocorrida na época 95/96. Por 12.000$00 ao ano, os sócios poderiam assistir a todos os jogos em casa do seu clube. Com novo fôlego, registam-se sete deslocações, marcando presença pela primeira vez em Aves, Aveiro e Alverca. Com uma base forte constituída essencialmente pelos Grupo Abuíssa, Grupo Porno e pela direcção, a claque aposta na divulgação das suas acções através de propaganda espalhada pela cidade, mostrando que no meio da destruição do clube, ainda existiam aqueles que acreditavam! Mais fortes, começam a apresentar uma forte tendência interventiva, contestando tanto a direcção do clube como a própria equipa técnica, culminando em confrontos frente ao pavilhão com as forças policiais.
Sem comentários:
Enviar um comentário