O Farense despediu-se na tarde deste sábado do Distritalão, culminando a sua boa temporada com uma boa exibição, muitos golos e uma merecida festa de consagração junto dos seus associados e adeptos que a vitoriaram efusivamente desde a entrega das medalhas e faixas aos atletas e corpo técnico, até à taça de Campeão Algarvio. Digamos que foi com chave de ouro que temporada teve o seu fim, num ambiente muito agradável, com participações ao longo da tarde, tanto dos interpretes do hino do Farense, que foi cantado pelos mesmos no local, bem como na passagem de imagens do trajecto da época nos ecrãs gigantes do Estádio Algarve, trazendo alguma nostalgia aos seguidores da equipa de Faro, que decerto recordarão estas massivas deslocações pelo Algarve, semana após semana, até ao fim das suas vidas.
Quanto à partida, o resultado acaba por falar por si e embora com algumas nuances, traduz a superioridade demonstrada pela equipa de Faro na partida, tirando todas e quaisquer dúvidas aos que duvidavam que o Farense era a melhor equipa deste campeonato.
Na primeira parte os Leões de Faro entrariam a todo o gás, e nos primeiros 20 minutos dominariam territorialmente a partida, com boa mobilidade dos seus jogadores, o que dificultava as tarefas defensivas do Alvorense, que muito encolhido e com os jogadores inadaptados a tal realidade, viam o Farense desperdiçar alguns lances claros de golo, que acabaria por acontecer aos 17 minutos pelo capitão Edinho, após uma bela jogada de ataque. Após o golo farense, notou-se que o Alvorense esboçou uma reacção, procurando jogar mais próximo da baliza de Costa, trocando mais e melhor a bola, mas não conseguindo criar reais situação de golo, sendo a única defesa de dificuldade maior, através dum remate de longe, a uns bons 30/35 metros da baliza que Costa, bastante atento bloqueou. Ainda na primeira parte registámos outro lance potencialmente perigoso pelos forasteiros após jogada de Américo pela esquerda, cruzando atrasado para o n.º 11 do Alvorense, que dentro da área remataria contra Né, gorando-se aí essa hipótese de golo. Estávamos perante o melhor período da equipa do Alvorense, ao qual o Farense soube da melhor forma gerir, dando um domínio algo consentido aos homens do Barlavento, mas nunca descorando as acções atacantes, onde o Farense explorava bem as alas, essencialmente por Brasa, que esteve muitas vezes em “jogo”.
Ao que nos foi dado perceber ao longo da época, e em particular neste jogo, o sistema de jogo que mais se adaptava aos jogadores que Jorge Portela tinha à sua disposição, era o 4x3x3 ou 4x1x4x1, consoante a incidências de jogo, pois os jogadores conseguiam jogar mais juntos e trocar melhor a bola, criando também a possibilidade de jogar sem bola frequentemente, pois não corriam o risco de desequilibrar muito a equipa tacticamente.
Na segunda parte, o Farense acabaria por entrar outra vez “mandão” na partida, e Hernâni na sequencia dum canto avisaria mais uma vez o guardião contrário da força do Farense neste tipo de lances, situação que antecederia o golo de Paulinho também de canto, resultado da pressão ofensiva dos homens de Faro neste período de jogo. O Alvorense, já a perder por duas bolas, acabaria por se desorganizar cada vez mais, ficando com uma equipa claramente “partida” a meio campo, onde alguns jogadores já não recuperavam convenientemente, deixando espaços para o Farense explorar as transições rápidas, nos quais obteve mais dois golos, um deles por Edinho, numa jogada magnifica de futebol. Sem dúvida que o Farense, perante a postura do adversário, poderia optar por uma toada de menor risco e poderia pausar mais o jogo, mas os jogadores, mostraram claramente vontade e ambição por um melhor resultado, que a acontecer, acabou por premiar essa atitude, dando aos seus adeptos mais motivos para sair do Estádio Algarve, mais satisfeitos e confiantes numa nova temporada de sucessos na Terceira Divisão Nacional.
Arbitragem positiva.
Quanto à partida, o resultado acaba por falar por si e embora com algumas nuances, traduz a superioridade demonstrada pela equipa de Faro na partida, tirando todas e quaisquer dúvidas aos que duvidavam que o Farense era a melhor equipa deste campeonato.
Na primeira parte os Leões de Faro entrariam a todo o gás, e nos primeiros 20 minutos dominariam territorialmente a partida, com boa mobilidade dos seus jogadores, o que dificultava as tarefas defensivas do Alvorense, que muito encolhido e com os jogadores inadaptados a tal realidade, viam o Farense desperdiçar alguns lances claros de golo, que acabaria por acontecer aos 17 minutos pelo capitão Edinho, após uma bela jogada de ataque. Após o golo farense, notou-se que o Alvorense esboçou uma reacção, procurando jogar mais próximo da baliza de Costa, trocando mais e melhor a bola, mas não conseguindo criar reais situação de golo, sendo a única defesa de dificuldade maior, através dum remate de longe, a uns bons 30/35 metros da baliza que Costa, bastante atento bloqueou. Ainda na primeira parte registámos outro lance potencialmente perigoso pelos forasteiros após jogada de Américo pela esquerda, cruzando atrasado para o n.º 11 do Alvorense, que dentro da área remataria contra Né, gorando-se aí essa hipótese de golo. Estávamos perante o melhor período da equipa do Alvorense, ao qual o Farense soube da melhor forma gerir, dando um domínio algo consentido aos homens do Barlavento, mas nunca descorando as acções atacantes, onde o Farense explorava bem as alas, essencialmente por Brasa, que esteve muitas vezes em “jogo”.
Ao que nos foi dado perceber ao longo da época, e em particular neste jogo, o sistema de jogo que mais se adaptava aos jogadores que Jorge Portela tinha à sua disposição, era o 4x3x3 ou 4x1x4x1, consoante a incidências de jogo, pois os jogadores conseguiam jogar mais juntos e trocar melhor a bola, criando também a possibilidade de jogar sem bola frequentemente, pois não corriam o risco de desequilibrar muito a equipa tacticamente.
Na segunda parte, o Farense acabaria por entrar outra vez “mandão” na partida, e Hernâni na sequencia dum canto avisaria mais uma vez o guardião contrário da força do Farense neste tipo de lances, situação que antecederia o golo de Paulinho também de canto, resultado da pressão ofensiva dos homens de Faro neste período de jogo. O Alvorense, já a perder por duas bolas, acabaria por se desorganizar cada vez mais, ficando com uma equipa claramente “partida” a meio campo, onde alguns jogadores já não recuperavam convenientemente, deixando espaços para o Farense explorar as transições rápidas, nos quais obteve mais dois golos, um deles por Edinho, numa jogada magnifica de futebol. Sem dúvida que o Farense, perante a postura do adversário, poderia optar por uma toada de menor risco e poderia pausar mais o jogo, mas os jogadores, mostraram claramente vontade e ambição por um melhor resultado, que a acontecer, acabou por premiar essa atitude, dando aos seus adeptos mais motivos para sair do Estádio Algarve, mais satisfeitos e confiantes numa nova temporada de sucessos na Terceira Divisão Nacional.
Arbitragem positiva.
Ficha de Jogo:
Estádio Algarve (Parque das Cidades)
17 horas, 24/05/2008
Assistência: 1100 especadores
FARENSE 5-0 ALVORENSE
(17 mn, por Edinho, na sequência de lance de Brasa na esquerda, este solta para Barão que abre para Edinho na direira, e dentro da área remata rasteiro para o golo inaugural)
(54 mn, por Paulinho, canto cobrado na esquerda por Brasa e Paulinho de cabeça marca o segundo golo)
(56 mn, por Paulinho, que ganha espaço e aparece isolado perante o guardião alvorense, finta-o e encosta para dentro da baliza)
(86 mn, por Edinho, Brasa faz um excelente passe para o outro lado a desmarcar Túlio, e este simples de processos, dá para Edinho que aparece no coração da área a fuzilar o guarda redes contrário)
(88 mn, por Amílcar, na sequência de mais um canto da esquerda marcado por Brasa, Amílcar aparece ao primeiro poste e marca de cabeça o quinto golo do Farense)
Farense: Costa (André Luis 75mn); Amílcar, Né, Hernâni, Wilson; Arlindo (Márcio 86 mn), Barão, Andrezinho; Paulinho (Túlio 73mn), Brasa, Edinho. Treinador: Jorge Portela
Estádio Algarve (Parque das Cidades)
17 horas, 24/05/2008
Assistência: 1100 especadores
FARENSE 5-0 ALVORENSE
(17 mn, por Edinho, na sequência de lance de Brasa na esquerda, este solta para Barão que abre para Edinho na direira, e dentro da área remata rasteiro para o golo inaugural)
(54 mn, por Paulinho, canto cobrado na esquerda por Brasa e Paulinho de cabeça marca o segundo golo)
(56 mn, por Paulinho, que ganha espaço e aparece isolado perante o guardião alvorense, finta-o e encosta para dentro da baliza)
(86 mn, por Edinho, Brasa faz um excelente passe para o outro lado a desmarcar Túlio, e este simples de processos, dá para Edinho que aparece no coração da área a fuzilar o guarda redes contrário)
(88 mn, por Amílcar, na sequência de mais um canto da esquerda marcado por Brasa, Amílcar aparece ao primeiro poste e marca de cabeça o quinto golo do Farense)
Farense: Costa (André Luis 75mn); Amílcar, Né, Hernâni, Wilson; Arlindo (Márcio 86 mn), Barão, Andrezinho; Paulinho (Túlio 73mn), Brasa, Edinho. Treinador: Jorge Portela
2 comentários:
Muitos parabêns pelo trabalho desenvolvido Samuel e pela regularidade dos seus textos, continue assim pois os Farenses agradecem.
Junto-me ao Sr. JoãoC nas felicitações pela dedicação apresentada para manter actulizado e interessante este blog.
Reparo com frequência que poucos são os atrevidos a comentarem os textos, mas decerto que é inversamente proporcional ao número de visitas.
Que cada visita seja mais um alento para continuar viva a chama do blog, pois mais dificíl que criar é manter!
Parabéns.
Nuno Estevam
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