Na tarde de hoje o Farense regressou à prova rainha sob a égide da FPF, e em pleno Estádio Algarve não podia ter sido pior a resposta dos Leões de Faro. Num jogo que era aguardado com expectativa pelos adeptos farenses, na sequencia mau inicio de campeonato e das opções que Jorge Portela tinha tomado nessa partida, foi com naturalidade que se assistiu a uma revolução no onze da equipa de Faro, alicerçada essencialmente nos jogadores que se haviam sagrado campeões distritais.
Numa primeira parte fraca da equipa de Faro, cedo se percebeu que a equipa do Torre de Moncorvo estava no Algarve com a intenção de seguir em prova, e logo mostrou credenciais, tendo nos primeiros 10 minutos criado três situações de perigo junta da baliza defendida por Costa. O Farense não havia entrado bem na partida e notava-se perfeitamente o nervosismo patente nos jogadores, mas também pouca mobilidade e entrosamento, situação que era facilmente controlada pela equipa forasteira, muito unida, não dando espaços ao Farense, que apenas se acercava com perigo da baliza contrária em jogadas de bola parada, recordando nos dum dos poucos remates perigosos à baliza, quando Caras aos 18 minutos permitiu ao guardião contrário uma defesa difícil na cobrança dum livre directo.
Seria então ao minuto 28 que surgiria o lance que decidiria irremediavelmente a partida. Se o Farense com 11 jogadores já era inferior ao seu adversário, com 10 tudo se tornaria mais difícil, na sequencia da expulsão de Costa que havia jogado a bola com a mão na tentativa de evitar o golo dum adversário que surgia isolado. A jogar com dez, na sequência deste lance, pior só podia acontecer se Kula sofresse golo na marcação do livre, mas seria mesmo isso a acontecer, quiçá com algumas culpas suas, pois pareceu-nos que estaria mal colocado.
Estava então tudo mais difícil para os comandados de Jorge Portela, que esteve todo o jogo de pé, dando instruções para o campo, mas que de pouco valeram, tal foi a desorganização da equipa. Diríamos mesmo que as melhores ocasiões de golo até ao fim da primeira parte seriam do Torre Moncorvo, recordando duma saída deficiente de Kula ao qual um jogador nortenho respondeu de fora da área com um remate a passar muito perto do poste esquerdo da baliza sul do Estádio Algarve.
Na segunda parte o jogo pouco mudou de cariz, com a equipa da Torre de Moncorvo a jogar na expectativa e a tentar aproveitar os deslizes dum Farense desesperado e sem ideias para chegar á igualdade. Aos 54 minutos surgia então um lance perigoso do Farense por Né, na sequência dalguma pressão ofensiva da equipa o que empolgaria o publico por instantes, levando ainda a acreditar que seria possível dar a volta. A juntar a isto, um dos jogadores nortenhos que haviam entrado no jogo cometeria uma agressão a Bruno, trazendo nova igualdade em unidades em campo. O Farense tinha então cerca de meia hora para pelo menos empatar a partida e forçar o prolongamento. Mas nem mesmo assim a equipa reagiu da melhor maneira, notando-se claramente uma pecha na construção de jogo para os atacantes que tantas vezes foram vistos desamparados e muito afastados na frente de ataque, entregues á defesa contrária. Outro dos factores que prejudicou a fluidez de jogo foi o claro anti jogo dos jogadores do Torre de Moncorvo, situação que contudo não explica a má exibição do farense e incapacidade para criar lances perigosos de bola corrida. E foi neste contexto que o Torre de Moncorvo fecharia o resultado final com um segundo golo que acabaria por tirar quaisquer duvidas aos adeptos algarvios, num resultado que acaba por ser justo face ao que foi exibido pelas duas equipas. Arbitragem razoável.
Numa primeira parte fraca da equipa de Faro, cedo se percebeu que a equipa do Torre de Moncorvo estava no Algarve com a intenção de seguir em prova, e logo mostrou credenciais, tendo nos primeiros 10 minutos criado três situações de perigo junta da baliza defendida por Costa. O Farense não havia entrado bem na partida e notava-se perfeitamente o nervosismo patente nos jogadores, mas também pouca mobilidade e entrosamento, situação que era facilmente controlada pela equipa forasteira, muito unida, não dando espaços ao Farense, que apenas se acercava com perigo da baliza contrária em jogadas de bola parada, recordando nos dum dos poucos remates perigosos à baliza, quando Caras aos 18 minutos permitiu ao guardião contrário uma defesa difícil na cobrança dum livre directo.
Seria então ao minuto 28 que surgiria o lance que decidiria irremediavelmente a partida. Se o Farense com 11 jogadores já era inferior ao seu adversário, com 10 tudo se tornaria mais difícil, na sequencia da expulsão de Costa que havia jogado a bola com a mão na tentativa de evitar o golo dum adversário que surgia isolado. A jogar com dez, na sequência deste lance, pior só podia acontecer se Kula sofresse golo na marcação do livre, mas seria mesmo isso a acontecer, quiçá com algumas culpas suas, pois pareceu-nos que estaria mal colocado.
Estava então tudo mais difícil para os comandados de Jorge Portela, que esteve todo o jogo de pé, dando instruções para o campo, mas que de pouco valeram, tal foi a desorganização da equipa. Diríamos mesmo que as melhores ocasiões de golo até ao fim da primeira parte seriam do Torre Moncorvo, recordando duma saída deficiente de Kula ao qual um jogador nortenho respondeu de fora da área com um remate a passar muito perto do poste esquerdo da baliza sul do Estádio Algarve.
Na segunda parte o jogo pouco mudou de cariz, com a equipa da Torre de Moncorvo a jogar na expectativa e a tentar aproveitar os deslizes dum Farense desesperado e sem ideias para chegar á igualdade. Aos 54 minutos surgia então um lance perigoso do Farense por Né, na sequência dalguma pressão ofensiva da equipa o que empolgaria o publico por instantes, levando ainda a acreditar que seria possível dar a volta. A juntar a isto, um dos jogadores nortenhos que haviam entrado no jogo cometeria uma agressão a Bruno, trazendo nova igualdade em unidades em campo. O Farense tinha então cerca de meia hora para pelo menos empatar a partida e forçar o prolongamento. Mas nem mesmo assim a equipa reagiu da melhor maneira, notando-se claramente uma pecha na construção de jogo para os atacantes que tantas vezes foram vistos desamparados e muito afastados na frente de ataque, entregues á defesa contrária. Outro dos factores que prejudicou a fluidez de jogo foi o claro anti jogo dos jogadores do Torre de Moncorvo, situação que contudo não explica a má exibição do farense e incapacidade para criar lances perigosos de bola corrida. E foi neste contexto que o Torre de Moncorvo fecharia o resultado final com um segundo golo que acabaria por tirar quaisquer duvidas aos adeptos algarvios, num resultado que acaba por ser justo face ao que foi exibido pelas duas equipas. Arbitragem razoável.
Ficha de Jogo: Estádio Algarve (Parque das Cidades)
16h00, 31/08/2008
Assistência: 450 espectadores
FARENSE 0-2 TORRE DE MONCORVO
16h00, 31/08/2008
Assistência: 450 espectadores
FARENSE 0-2 TORRE DE MONCORVO
(28 mn, por Marqueiro, na cobrança de um livre frontal a 20 metros da mesma, o jogador nortenho coloca bem a bola e aproveita o mau posicionamento de Kula, que estava muito puxado para a sua direita)
(89 mn, por Zé Tiago, na sequência dum contra ataque, e aproveitando a recarga num remate dum colega seu que havia sido defendido por Kula)
(89 mn, por Zé Tiago, na sequência dum contra ataque, e aproveitando a recarga num remate dum colega seu que havia sido defendido por Kula)
Farense: Costa; Amílcar, Ruí Graça, Né, Caras; Arlindo, Barão, Everson(Bruno 59mn); Cannigia (Kula 28mn), Paulinho, Edinho(Della Pasqua 71mn). Treinador: Jorge Portela
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