Uma escolha “100 por cento farense”
Quando a época está a dar os primeiros passos, o técnico Ivo Soares aceitou o convite do Farense e decidiu deixar para trás o trabalho feito no Campinense. As razões: ambição e amor à casa. “Aceitei o desafio porque sou um treinador ambicioso e porque sou farense: claramente farense, 100 por cento farense”, disse o treinador, depois de orientar, na terça-feira, o primeiro treino no regresso ao Estádio de São Luís. Ivo Soares é um nome ligado ao Farense: guarda-redes formado no clube (e internacional nas camadas jovens), esteve muitas épocas na equipa sénior durante a década de 90, embora com escassa utilização, “tapado” por atletas mais experientes.
Quando a época está a dar os primeiros passos, o técnico Ivo Soares aceitou o convite do Farense e decidiu deixar para trás o trabalho feito no Campinense. As razões: ambição e amor à casa. “Aceitei o desafio porque sou um treinador ambicioso e porque sou farense: claramente farense, 100 por cento farense”, disse o treinador, depois de orientar, na terça-feira, o primeiro treino no regresso ao Estádio de São Luís. Ivo Soares é um nome ligado ao Farense: guarda-redes formado no clube (e internacional nas camadas jovens), esteve muitas épocas na equipa sénior durante a década de 90, embora com escassa utilização, “tapado” por atletas mais experientes.
A meta do Farense passa pela subida e Ivo Soares – cuja carreira como técnico principal arrancou no Campinense, na época passada – confessa-se preparado para o desafio. “Sinto-me claramente capaz de preparar a equipa do Farense para entrar em cada jogo com o objectivo de tentar ganhar. Se a equipa ganhar muitos jogos, chegaremos ao fim com mais pontos que os outros emblemas”, frisou. Conhecer o plantel – orientou cinco jogadores no Campinense e foi companheiro e adversário de outros – é um benefício para o novo técnico do Farense, que ainda não encontrou a terceira figura para a equipa técnica, onde, de momento, só tem a companhia de Pedro Benje. “É sempre bom conhecer os atletas: é uma vantagem da minha parte e facilita-me o trabalho mas esses atletas não terão, por isso, vantagem sobre os restantes”, garantiu. Ivo Soares acredita no valor dos jogadores, embora assuma que poderá haver um ou outro ajuste: “Acredito no valor do plantel. Cheguei agora, depois do jogo com o Castrense vamos ter uma pausa no campeonato e então poderei analisar e tirar conclusões mais profundas para ver se existem carências e se podem ser compensadas.”
Polémica à parte
O presidente do Campinense, Carlos Ronquilho, lamentou a atitude dos responsáveis do Farense, que não contactaram o clube de Loulé, mas Ivo Soares coloca-se à parte da eventual polémica. “Transmiti às pessoas a minha vontade em deixar o clube. Falei com o vice-presidente, Humberto Faísca, aliás, a pessoa com quem sempre tratei de tudo o que fosse relativo ao futebol. Da minha parte, não há polémica, está tudo resolvido”, afirmou o técnico. O jovem treinador esclarece que sempre deu tudo pelo Campinense, exigindo o mesmo de volta: “Defendi aquele clube com grande lealdade, rigor e máxima transparência e exijo que me façam o mesmo.” Já Ronquilho entende que uma “compensação” seria devida ao emblema louletano. “O processo foi mal encaminhado, houve falta de respeito por nós. Pedimos uma compensação ao Farense mas a resposta foi negativa”, assegurou. As críticas, acentua, nem são dirigidas ao técnico: “Nunca podia criticar nem ter uma palavra má contra o Ivo. Só tenho a dizer bem. A atitude menos correcta e menos ética foi a dos responsáveis do Farense, que não nos contactaram…” A posição de técnico será assumida, por enquanto de forma interina, pelo ex-adjunto de Ivo Soares, Paulo Cavaco.
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