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sábado, 6 de setembro de 2008

Petróleo cai 42% e gasolina 3,7%

Energia: Diferença notória no ritmo de variações de preços
O preço do barril de petróleo diminuiu 43,86 dólares (42 por cento) em Londres desde 11 de Julho último, dia em que atingiu o máximo de 147,50 dólares.
Mas o custo dos combustíveis em Portugal não acompanha o da matéria-prima no mercado de futuros londrino. Aliás, a Galp Energia até aumentou um cêntimo o preço do litro da gasolina sem chumbo 95 e o do gasóleo nesta semana.
Após o recorde da cotação da fonte energética na capital britânica, os portugueses passaram a pagar 1,525 euros pela gasolina sem chumbo 95 e 1,428 euros pelo gasóleo.
A descida do preço da gasolina sem chumbo 95, que está a 1,470 euros no distrito de Lisboa, foi de cinco cêntimos, ou 3,7 por cento. O preço do gasóleo baixou dez cêntimos, ou 7,5 por cento.
Devido a tal discrepância, o ACP – Automóvel Club de Portugal diz que "a situação verificada nos últimos dias revela e confirma as suspeitas de um comportamento concertado de manipulação do mercado de combustíveis em Portugal".
Num comunicado emitido ontem, a organização presidida por Carlos Barbosa chama à atenção para "o monopólio existente no mercado da refinação, armazenamento, transporte e distribuição, dominado pela Galp Energia." Do que resulta "uma situação de controlo de mercado que permite impor, sem qualquer supervisão regulatória, os preços de venda ao consumidor final".
Segundo o Automóvel Club de Portugal, não existe concorrência no mercado de combustíveis português. E alerta o Governo para "a imperativa necessidade de adopção das medidas convenientes".
Nada que já não soubéssemos mas a disparidade entre a quebra de preços no mercado internacional e a actualidade dos preços dos combustiveis no nosso País é absolutamente vergonhosa! E o Estado nada faz porque também beneficia com os impostos consequentes destes altíssimos preços, o que nos deixa ainda mais indignados com esta situação. Quando o custo de vida dos portugueses vai aumentando a cada dia que passa, quiçá também originando alguns actos de desespero nunca desculpáveis, que se têm agudizado nos últimos tempos, pergunto se não era altura de tomar uma decisão de fundo para corrigir esta questão para bem de todos os Portugueses?

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