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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Primeiro dia do Rally de Portugal termina com Henning Solberg na frente e Bruno Magalhães a liderar o Mundial de Produção


Começámos o dia bem cedo na zona de Vale Judeu, acompanhando o Shakedown, espaço em que os pilotos têm a derradeira oportunidade de testar as máquinas, procurando as melhores afinações durante algumas voltas ao troço desta zona do barrocal algarvio. Com primazia para as máquinas de topo (WRC), estes puderam experimentar o troço, dando depois lugar aos outros campeonatos, também com pilotos de enorme valor, mas em viaturas menos apetrechadas, as quais são mesmo assim de grande qualidade. Desde as 8 da manha de pé, estivemos no local até às 10h45, altura em que o português Bernardo Sousa capotou perto do local onde nos encontrávamos. Logo se percebeu que havia sido um acidente aparatoso, até porque o piloto saiu sozinho da viatura, procurando ajuda para o co-piloto. Com o treino interrompido, regressámos à "base" e preparámo-nos para o Super Especial no Estádio Algarve.

Completamente inundado das tendas de apoio às equipas, mas também de stands de exposições, lojas, cafés e restaurantes, zona "fun-parque" e outros, o Parque das Cidades é por estes dias um espaço completamente revigorado, como que uma Torre de Babel, onde várias nacionalidades de juntam para um evento da dimensão do WRC, o Campeonato do Mundo de Rallys. Observámos a parte final do Troféu de Clássicos, vencido de forma categórica por Joaquim Santos, tripulando um Ford Escorth RS 1800, tendo depois Filipe Albuquerque, o representante português do A1 GP presenteado o público com uma exibição no seu monovolume. Seguiu-se a ansiada Super Especial, com o primeiro grande momento a pertencer ao algarvio Ricardo Teodósio num Mitsubishy Lancer EVO 9, que venceu a sua série e constituia no momento o melhor tempo. Haveria de ser batido minutos mais tarde, mas o 29º lugar em 68 participantes, que na sua maioria têm carros mais evoluídos que o do algarvio, só se pode considerar uma vitória para este. Depois, Armindo Araújo e mesmo Bruno Magalhães puxaram pelo público, tendo a SS fervilhado com os duelos dos "primeiros", com amplo destaque para a surpresa vinda da Noruega, onde o mais velho Solberg bateu Dani Sordo, o segundo piloto da Citroen, numa corrida emocionante, e que chegou para vencer esta prova. Facto brilhante mas que nada decide pois nos próximos dias é que será a doer, e nós estaremos lá para vos trazer as nossas impressões.

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