Macário Correia admitiu hoje que não está a ser fácil "pôr as contas em ordem" na Câmara de Faro, mas recusa a ideia de faltar às promessas e nega aumento de impostos municipais e despedimentos avulso.
No âmbito do primeiro ano de mandato à frente da Câmara de Faro, Macário Correia deu uma entrevista à Agência Lusa onde afirma estar "satisfeito com o balanço" de um ano à frente da capital algarvia e anuncia que em 2011 as prioridades vão ser "pagar dívidas" e "absorver fundos europeus para os últimos investimentos possíveis".
Sobre as acusações feitas pela oposição socialista a propósito do aumento dos impostos municipais e de ter despedido 199 funcionários da Câmara, Macário Correia contesta e desmente.
"Nós não aumentámos taxas, actualizámos os valores corrigidos à inflação, porque a tabela de taxas não era atualizada há 10 anos, ou seja actualizámos sem aumentar", explicou o presidente da Câmara de Faro.
Macário Correia nega também que tenham existido despedimentos, mas indica que após um ano de mandato há menos 130 funcionários na autarquia.
"Não houve despedimentos. Houve aposentações, transferências para outros organismos exteriores à Câmara e contratos que terminaram e legalmente não eram possíveis de terminar", argumentou o autarca.
No capítulo financeiro da autarquia de Faro há dois problemas fundamentais que Macário Correia destaca e que são a "desorganização" e "descontrole financeiro".
"A desorganização vai-se resolvendo, no essencial está em bom caminho, mas a questão financeira é muito mais complexa, porque a crise que nos envolve traça caminhos mais difíceis para sair deste labirinto", admite Macário Correia, salientando a "escassez de receita para cobrir as dívidas de funcionamento" e o "descontrole dos procedimentos".
Macário Correia refere, por exemplo, que localizou "quase quatro milhões de euros de faturação não cabimentada", "procedimentos que não estavam concretizados à luz da contratação pública" e "pagamentos irregulares a várias instituições", o que levou a que a Câmara tivesse sido sujeita a várias inspeções nos últimos anos, nomeadamente do Tribunal de Contas, Inspecção Geral de Finanças e da Administração Local.
Para fazer face aos problemas financeiros da Câmara de Faro, Macário Correia anuncia que vai levar à apreciação dos órgãos municipais nos próximos dias o "Plano de reequilíbrio financeiro".
O plano de reequilíbrio visa obter um empréstimo bancário para se fazer um equilíbrio das contas a médio prazo, explica o autarca.
Pagar as pequenas faturas - cerca de 30 milhões de faturas - vencidas de curto prazo, equilibrar as contas das empresas municipais que são todas deficitárias e pagar as obras adjudicadas de 2010 e 2011 que a autarquia não tem liquidez para pagar são as prioridades.
Sobre as obras do programa Polis Ria Formosa, Macário Correia disse constatar que estão "aquém dos prazos que desejava", mas sublinha que atualmente não depende da Câmara de Faro, que já não faz parte da administração da Sociedade Polis desde o verão de 2009.
In Observatório do Algarve
No âmbito do primeiro ano de mandato à frente da Câmara de Faro, Macário Correia deu uma entrevista à Agência Lusa onde afirma estar "satisfeito com o balanço" de um ano à frente da capital algarvia e anuncia que em 2011 as prioridades vão ser "pagar dívidas" e "absorver fundos europeus para os últimos investimentos possíveis".
Sobre as acusações feitas pela oposição socialista a propósito do aumento dos impostos municipais e de ter despedido 199 funcionários da Câmara, Macário Correia contesta e desmente.
"Nós não aumentámos taxas, actualizámos os valores corrigidos à inflação, porque a tabela de taxas não era atualizada há 10 anos, ou seja actualizámos sem aumentar", explicou o presidente da Câmara de Faro.
Macário Correia nega também que tenham existido despedimentos, mas indica que após um ano de mandato há menos 130 funcionários na autarquia.
"Não houve despedimentos. Houve aposentações, transferências para outros organismos exteriores à Câmara e contratos que terminaram e legalmente não eram possíveis de terminar", argumentou o autarca.
No capítulo financeiro da autarquia de Faro há dois problemas fundamentais que Macário Correia destaca e que são a "desorganização" e "descontrole financeiro".
"A desorganização vai-se resolvendo, no essencial está em bom caminho, mas a questão financeira é muito mais complexa, porque a crise que nos envolve traça caminhos mais difíceis para sair deste labirinto", admite Macário Correia, salientando a "escassez de receita para cobrir as dívidas de funcionamento" e o "descontrole dos procedimentos".
Macário Correia refere, por exemplo, que localizou "quase quatro milhões de euros de faturação não cabimentada", "procedimentos que não estavam concretizados à luz da contratação pública" e "pagamentos irregulares a várias instituições", o que levou a que a Câmara tivesse sido sujeita a várias inspeções nos últimos anos, nomeadamente do Tribunal de Contas, Inspecção Geral de Finanças e da Administração Local.
Para fazer face aos problemas financeiros da Câmara de Faro, Macário Correia anuncia que vai levar à apreciação dos órgãos municipais nos próximos dias o "Plano de reequilíbrio financeiro".
O plano de reequilíbrio visa obter um empréstimo bancário para se fazer um equilíbrio das contas a médio prazo, explica o autarca.
Pagar as pequenas faturas - cerca de 30 milhões de faturas - vencidas de curto prazo, equilibrar as contas das empresas municipais que são todas deficitárias e pagar as obras adjudicadas de 2010 e 2011 que a autarquia não tem liquidez para pagar são as prioridades.
Sobre as obras do programa Polis Ria Formosa, Macário Correia disse constatar que estão "aquém dos prazos que desejava", mas sublinha que atualmente não depende da Câmara de Faro, que já não faz parte da administração da Sociedade Polis desde o verão de 2009.
In Observatório do Algarve
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