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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Futebol: Macário Correia lamenta "falta de diálogo" na transferência da final da Taça da Liga




O presidente da Câmara Municipal de Faro, Macário Correia, mostrou-se ontem surpreendido com a transferência da final da Taça da Liga de futebol do Algarve para Coimbra e lamenta a “falta de diálogo” da Liga.

“Acho estranho, na medida em havia um acordo com a Liga em relação à organização das finais da Taça da Liga, mediante o qual estava consagrado na anterior presidência que o estádio do Algarve continuaria a ser o palco para esse evento”, disse Macário Correia à Agência Lusa.

Para o presidente da autarquia da capital do Algarve, “era uma situação assumida e estabilizada”, razão pela qual foi “apanhado de surpresa”, tanto mais que, sendo ele presidente da Associação de Municípios do Algarve, estava disponível para “qualquer contacto, esclarecer dúvidas ou fornecer informações”.

Nesta conformidade, Macário Correia disse não entender a afirmação do presidente da Liga, Fernando Gomes, que justificou ontem a transferência da final da Taça para o estádio Municipal de Coimbra, com o facto de ter “encontrado apoios nesta cidade que lhe faltaram no Algarve”.

É um afirmação que me parece completamente destituída de diálogo ou de qualquer comunicação connosco”, acrescentou o responsável pela autarquia farense, alegando não ter tido conhecimento de qualquer diligência da Liga no sentido de comunicar com a Associação de Municípios do Algarve.

Além disso, alega que o Algarve “sempre colaborou com a maior lealdade” com a Liga e que foi entendimento desta que “a região merecia essa atenção, mais ainda num período do ano que é importante para o turismo”.

Macário Correia argumenta, ainda, que a Liga “sempre teve excelentes garantias” e que o Estádio do Algarve “continua a reunir as mesmas condições e requisitos” para realizar a final da Taça da Liga, razão pela qual encarava a organização deste ano “como um dado adquirido”.

“Ninguém da Liga pôs isso em dúvida ou invocou qualquer condição ou dificuldade para que tal não acontecesse”, observou Macário Correia, que esperava que Fernando Gomes tivesse tido a iniciativa de o contactar, o que seria “o mínimo numa relação ética entre instituições”.

Contactada pela Agência Lusa, uma fonte da Liga afirmou que esta sempre contou, da parte das câmaras de Faro e Loulé, com “toda a compreensão e carinho” em relação à prova, mas alegou que esse apoio “nunca foi extensivo ao turismo do Algarve”.

“No decurso da última edição fomos dizendo que, se as coisas continuassem assim, iríamos ponderar a mudança do local da final”, lembrou a mesma fonte, para quem a Liga “sempre reconheceu o papel das autarquias de Faro e Loulé”, nomeadamente dos seus “anteriores e atuais presidentes”.

No entanto, contrapõe que a Liga, “em termos práticos, sempre arcou com todas as responsabilidades de organização, policiamento, promoção e mudanças de relvado” e que nunca sentiu “qualquer aproximação das entidades que promovem o turismo do Algarve”.

In Região Sul


Todas estas alegações da LPFP, não passam de areia para os olhos das pessoas... Então se um clube como o Farense, têm que arcar com todos esses cutos para receber um jogo do campeonato, qual o inconveniente da Instituição Organizadora, que têm receitas dos clubes participantes da prova, bem como de todos os sponsors e naming da prova, em tratar da logistica para organziaçãoo evento? Queriam o quê? Tudo de borla?

A mim, nada me tira da cabeça que a mudança do presidente da Liga de Futebol Profissional, com a saída de Herminio Loureiro e a entrada do pau mandado de Pinto da Costa, Fernando Gomes, teve influência nisso, pois nunca é com bons olhos que o FC Porto se desloca ao sul do país para jogar uma partida desta natureza! O restos são conversas, até porque como se vê o "sistema" está a voltar ao activo...

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