Devargar, devagarinho, a 10km, duas carrinhas em ambas as faixas da EN 125, do Patacão a Faro. Atrás, veículos da comissão de utentes da Via do Infante... e os outros que não passavam."Marcha da indignação" contou com trânsito em hora de ponta na capital algarvia.
A intitulada "marcha da indignação" organizada hoje pela comissão de utentes da Via do Infante contra a introdução de portagens, provocou constrangimentos no trânsito no principal acesso a Faro e dentro da cidade.
Foi necessário cerca de uma hora para fazer os poucos quilómetros entre o Patacão e as Pontes de Marchil, à entrada da cidade.
As cerca de 20 viaturas de elementos da comissão e de outros manifestantes, com duas carrinhas a par a encabeçar o protesto, partiram em marcha lenta em direção a Faro e com destino à rotunda do hospital, criando uma fila de vários quilómetros.
Com cartazes com slogans "portajar a via do infante é dar mobilidade ao acidente" ou "o Algarve não paga portagens na A22", a comissão de utentes quis marcar posição pela segunda vez depois de há cerca de um mês ter feito um protesto idêntico mas na zona de Boliqueime.
"A nossa ideia é que as portagens vão empurrar toda a gente para a Estrada Nacional 125 (EN125) que sabemos como está e mesmo requalificada não é uma alternativa", afirmou Hélder Raimundo, membro da comissão de utentes.
João Vasconcelos, um dos mentores da comissão de utentes, diz que o protesto serve para mostrar que "os algarvios não vão ficar de mãos paradas a permitir a introdução de portagens".
"O Algarve atravessa grandes dificuldades e ainda vai ficar mais em crise com as famílias e as empresas em mais dificuldade devido à introdução de portagens na vida do infante", afirmou Vasconcelos.
Petição com 10 mil assinaturas
O membro da comissão de utentes frisou que a petição on-line de protesto contra as portagens "já alcançou as 10 mil assinaturas" às quais se juntam "muitas mais em papel".
"Esta é uma causa justa para a sociedade algarvia. Os algarvios tem de ser ouvidos, e os políticos têm de cumprir as promessas, o PS colocou no programa do governo que não haveria portagens na via do infante", criticou João Vasconcelos.
"Apelo a todos os algarvios para que adiram aos protestos contra a introdução de portagens, reiterou João Vasconcelos, acrescentando que "a comissão de utentes debate-se com dificuldades de apoios para organizar e promover os protestos" e que "caso tivesse o apoio do PS, PSD e da comunidade intermunicipal do Algarve (AMAL) os protestos teriam mais visibilidade e impacto".
"A comissão está aberta a todas as correntes e forças políticas. Esperamos que a AMAL e o seu presidente, Macário Correia, nos deem também o seu apoio porque esta á uma luta comum a todos os algarvios", rematou João Vasconcelos.
A Comissão de utentes da Via Infante foi criada em setembro com um grupo de cidadãos do Algarve para lutar contra a introdução de portagens até 15 de abril.
In Observatório do Algarve
A intitulada "marcha da indignação" organizada hoje pela comissão de utentes da Via do Infante contra a introdução de portagens, provocou constrangimentos no trânsito no principal acesso a Faro e dentro da cidade.
Foi necessário cerca de uma hora para fazer os poucos quilómetros entre o Patacão e as Pontes de Marchil, à entrada da cidade.
As cerca de 20 viaturas de elementos da comissão e de outros manifestantes, com duas carrinhas a par a encabeçar o protesto, partiram em marcha lenta em direção a Faro e com destino à rotunda do hospital, criando uma fila de vários quilómetros.
Com cartazes com slogans "portajar a via do infante é dar mobilidade ao acidente" ou "o Algarve não paga portagens na A22", a comissão de utentes quis marcar posição pela segunda vez depois de há cerca de um mês ter feito um protesto idêntico mas na zona de Boliqueime.
"A nossa ideia é que as portagens vão empurrar toda a gente para a Estrada Nacional 125 (EN125) que sabemos como está e mesmo requalificada não é uma alternativa", afirmou Hélder Raimundo, membro da comissão de utentes.
João Vasconcelos, um dos mentores da comissão de utentes, diz que o protesto serve para mostrar que "os algarvios não vão ficar de mãos paradas a permitir a introdução de portagens".
"O Algarve atravessa grandes dificuldades e ainda vai ficar mais em crise com as famílias e as empresas em mais dificuldade devido à introdução de portagens na vida do infante", afirmou Vasconcelos.
Petição com 10 mil assinaturas
O membro da comissão de utentes frisou que a petição on-line de protesto contra as portagens "já alcançou as 10 mil assinaturas" às quais se juntam "muitas mais em papel".
"Esta é uma causa justa para a sociedade algarvia. Os algarvios tem de ser ouvidos, e os políticos têm de cumprir as promessas, o PS colocou no programa do governo que não haveria portagens na via do infante", criticou João Vasconcelos.
"Apelo a todos os algarvios para que adiram aos protestos contra a introdução de portagens, reiterou João Vasconcelos, acrescentando que "a comissão de utentes debate-se com dificuldades de apoios para organizar e promover os protestos" e que "caso tivesse o apoio do PS, PSD e da comunidade intermunicipal do Algarve (AMAL) os protestos teriam mais visibilidade e impacto".
"A comissão está aberta a todas as correntes e forças políticas. Esperamos que a AMAL e o seu presidente, Macário Correia, nos deem também o seu apoio porque esta á uma luta comum a todos os algarvios", rematou João Vasconcelos.
A Comissão de utentes da Via Infante foi criada em setembro com um grupo de cidadãos do Algarve para lutar contra a introdução de portagens até 15 de abril.
In Observatório do Algarve
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