Os hoteis de 5 estrelas na região registam boa performance em 2010. Sobem a ocupação e lucro por quarto disponível (RevPar). Custos com pessoal descem 3%. As acessibilidades, baixa de preços por aumento da concorrência e crise europeia são as maiores ameaças.
De acordo com um estudo desenvolvido pela consultora internacional ILM Advisory “os hotéis de 4 e 5 estrelas do Algarve verificaram até ao final da época alta um aumento nas Taxas de Ocupação e RevPar”.
A análise incidiu sobre indicadores como o preço médio por quarto vendido, a taxa de ocupação e o Revpar (lucro por quarto disponível) e no que toca à oferta hoteleira de cinco estrelas, a taxa média de ocupação subiu 2,39% no período de janeiro a setembro de 2010, relativamente a 2009. (de 42,59% para 44,99%). De notar que estes valores não contemplam o 4º trimestre do ano.
A entrada de novos estabelecimentos hoteleiros no mercado e a descida de preços registada em cinco das onze unidades de cinco estrelas inquiridas, levou a uma quebra de 6,31 euros do preço médio de venda do quarto em 2010, comparativamente ao período homólogo (de 157,28 para 150,98 euros).
Já o Revpar (lucro por quarto disponível) subiu 3,22 euros, passando de 55,14 para 58,36 euros, no mesmo período.
Portugueses lideram a procura e alemães gastam mais
Em termos de nacionalidades, na gama dos hotéis de 5 estrelas, o mercado alemão, que ocupa o terceiro lugar em termos globais, apresenta o maior preço médio/quarto, dado que, segundo a análise da ILM, é um cliente que tende a hospedar-se em unidades de topo, ou seja, nas que praticam valores a partir dos 200 euros/noite e como tal apresentam o maior PMQV.
O mercado Nacional foi o principal responsável por atenuar as quebras na procura dos hotéis 5 estrelas. Este mercado representa aproximadamente um terço da procura dos hotéis inquiridos, evidenciando a sua predominância no destino, embora o mercado mais relevante seja o Inglês (28,5% - 37,2%) seguido do cliente nacional (22,9% - 31,9%), e alemão (9,2% e 17,1%) , por comparação em 2009 e 2010.
Plataformas online cada vez mais usadas
A crescente tendência da reserva Last Minute poderá justificar o aumento em 5% da procura/reserva direta, crescimento que se refletiu igualmente na utilização das plataformas online, em detrimento dos canais tradicionais dos operadores turísticos, denotando-se ainda um crescimento da procura via grupos empresariais (MI/ Corporate).
Nas Receitas (mix), o alojamento é o maior responsável pela faturação total dos hotéis de 5 estrelas, seguido pelo departamento de comidas e bebidas. De referir ainda a quebra significativa do departamento golfe no verão 2010, facto que os hoteleiros justificam pelo aumento da procura de clientes motivados pelo produto sol & mar.
Despesas com pessoal diminuíram 3%
No que concerne aos custos operacionais verifica-se que os custos com pessoal registaram uma quebra de 3% no comparativo 2009 /2010, absorvendo esta rubrica 41% das receitas geradas.
O total de custos de Marketing foi equivalente a 6% das receitas geradas, correspondendo a um investimento de 1.280 euros/mês por quarto ocupado.
Já os custos de energia têm uma representatividade de 5% das receitas geradas, com um consumo de 25 euros/mês em energia por quarto ocupado.
A manutenção apresenta um custo médio de 28,5€ por quarto ocupado no período de Janeiro a Setembro 2010, devido às ações necessárias para manter o nível de produto e serviço 5 estrelas.
Preço não muda, ocupação baixa em 2011
No que concerne aos lucros operacionais (GOP), observou-se que para metade dos inquiridos o lucro operacional gerado em 2009 representou entre 21% e 30% das receitas. Comparando a performance de 2009 com a de 2010, verifica-se que para 40% dos inquiridos a representatividade do lucro operacional aumentou e outros 40% diminuiu, devendo-se ressalvar a sensibilidade desta situação, uma vez que os valores de 2010 ainda não contabilizam o 4º trimestre, o qual regista normalmente prejuízos.
Em termos de previsão de fecho de 2010 em rubricas como ocupação e preço médio, os hoteleiros de produtos 5 estrelas consideram que 2010 observará uma ocupação e preço médio de 53% e 170 euros/dia respetivamente.
Relativamente às previsões para 2011, nas rubricas em questão prevê-se a manutenção dos índices de preço médio, porém com uma ligeira quebra nas taxas de ocupação.
Finalmente e relativamente às ameaças para o negócio, os hoteleiros consideram fatores como o posicionamento de preço, as acessibilidades e o frágil contexto económico europeu e nacional, como principais condicionantes à performance de 2011.
Os dados foram recolhidos pela ILM Advisory junto de 26 hotéis 4 e 5 Estrelas, localizados na região do Algarve e permitiram, segundo a consultora, não só traçar a sua performance, ao longo de 2010 e com especial incidência nos meses de verão (Julho a Setembro) como também comparar a performance do ano de 2009 com a de 2010.
Foi ainda possível compreender quais as expectativas dos diretores hoteleiros quanto à sua performance anual para 2010 e 2011.
De acordo com um estudo desenvolvido pela consultora internacional ILM Advisory “os hotéis de 4 e 5 estrelas do Algarve verificaram até ao final da época alta um aumento nas Taxas de Ocupação e RevPar”.
A análise incidiu sobre indicadores como o preço médio por quarto vendido, a taxa de ocupação e o Revpar (lucro por quarto disponível) e no que toca à oferta hoteleira de cinco estrelas, a taxa média de ocupação subiu 2,39% no período de janeiro a setembro de 2010, relativamente a 2009. (de 42,59% para 44,99%). De notar que estes valores não contemplam o 4º trimestre do ano.
A entrada de novos estabelecimentos hoteleiros no mercado e a descida de preços registada em cinco das onze unidades de cinco estrelas inquiridas, levou a uma quebra de 6,31 euros do preço médio de venda do quarto em 2010, comparativamente ao período homólogo (de 157,28 para 150,98 euros).
Já o Revpar (lucro por quarto disponível) subiu 3,22 euros, passando de 55,14 para 58,36 euros, no mesmo período.
Portugueses lideram a procura e alemães gastam mais
Em termos de nacionalidades, na gama dos hotéis de 5 estrelas, o mercado alemão, que ocupa o terceiro lugar em termos globais, apresenta o maior preço médio/quarto, dado que, segundo a análise da ILM, é um cliente que tende a hospedar-se em unidades de topo, ou seja, nas que praticam valores a partir dos 200 euros/noite e como tal apresentam o maior PMQV.
O mercado Nacional foi o principal responsável por atenuar as quebras na procura dos hotéis 5 estrelas. Este mercado representa aproximadamente um terço da procura dos hotéis inquiridos, evidenciando a sua predominância no destino, embora o mercado mais relevante seja o Inglês (28,5% - 37,2%) seguido do cliente nacional (22,9% - 31,9%), e alemão (9,2% e 17,1%) , por comparação em 2009 e 2010.
Plataformas online cada vez mais usadas
A crescente tendência da reserva Last Minute poderá justificar o aumento em 5% da procura/reserva direta, crescimento que se refletiu igualmente na utilização das plataformas online, em detrimento dos canais tradicionais dos operadores turísticos, denotando-se ainda um crescimento da procura via grupos empresariais (MI/ Corporate).
Nas Receitas (mix), o alojamento é o maior responsável pela faturação total dos hotéis de 5 estrelas, seguido pelo departamento de comidas e bebidas. De referir ainda a quebra significativa do departamento golfe no verão 2010, facto que os hoteleiros justificam pelo aumento da procura de clientes motivados pelo produto sol & mar.
Despesas com pessoal diminuíram 3%
No que concerne aos custos operacionais verifica-se que os custos com pessoal registaram uma quebra de 3% no comparativo 2009 /2010, absorvendo esta rubrica 41% das receitas geradas.
O total de custos de Marketing foi equivalente a 6% das receitas geradas, correspondendo a um investimento de 1.280 euros/mês por quarto ocupado.
Já os custos de energia têm uma representatividade de 5% das receitas geradas, com um consumo de 25 euros/mês em energia por quarto ocupado.
A manutenção apresenta um custo médio de 28,5€ por quarto ocupado no período de Janeiro a Setembro 2010, devido às ações necessárias para manter o nível de produto e serviço 5 estrelas.
Preço não muda, ocupação baixa em 2011
No que concerne aos lucros operacionais (GOP), observou-se que para metade dos inquiridos o lucro operacional gerado em 2009 representou entre 21% e 30% das receitas. Comparando a performance de 2009 com a de 2010, verifica-se que para 40% dos inquiridos a representatividade do lucro operacional aumentou e outros 40% diminuiu, devendo-se ressalvar a sensibilidade desta situação, uma vez que os valores de 2010 ainda não contabilizam o 4º trimestre, o qual regista normalmente prejuízos.
Em termos de previsão de fecho de 2010 em rubricas como ocupação e preço médio, os hoteleiros de produtos 5 estrelas consideram que 2010 observará uma ocupação e preço médio de 53% e 170 euros/dia respetivamente.
Relativamente às previsões para 2011, nas rubricas em questão prevê-se a manutenção dos índices de preço médio, porém com uma ligeira quebra nas taxas de ocupação.
Finalmente e relativamente às ameaças para o negócio, os hoteleiros consideram fatores como o posicionamento de preço, as acessibilidades e o frágil contexto económico europeu e nacional, como principais condicionantes à performance de 2011.
Os dados foram recolhidos pela ILM Advisory junto de 26 hotéis 4 e 5 Estrelas, localizados na região do Algarve e permitiram, segundo a consultora, não só traçar a sua performance, ao longo de 2010 e com especial incidência nos meses de verão (Julho a Setembro) como também comparar a performance do ano de 2009 com a de 2010.
Foi ainda possível compreender quais as expectativas dos diretores hoteleiros quanto à sua performance anual para 2010 e 2011.
Crise mas não para todos!!
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