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sábado, 4 de dezembro de 2010

Nem pontos, nem futebol... Mudança precisa-se!



As Notas do Farense 0-1 Pinhalnovense



Notas Positivas:


  • Num jogo jogado sob frio intenso, saudamos a aparição de muitos miúdos das escolas de formação do SC Farense. Os miúdos, acompanhados pelos seus técnicos trouxeram mais alegria às bancadas do S. Luís, e no intervalo foram apresentados à massa associativa numa acção que se aplaude e que num futuro a médio/longo prazo acrescentará estas promessas às nossas equipas séniores ou a fervorosos apoiantes dos Leões de Faro.

Notas Negativas:


  • Após a chicotada psicológica no comando técnico era expectável que o Farense entrasse em campo algo nervoso e intranquilo. Perante uma equipa competente, que estava a meio da tabela à partida para esta jornada, aguardava-se uma tarefa difícil mas esperava-se que apesar da intranquilidade os jogadores se entregassem de corpo inteiro deixassem a pele em campo, situação que muitas vezes esteve longe de acontecer, faltando agressividade à equipa.

  • Com as ausências de Mamadou castigado, e Barão por lesão, o Farense improvisou o meio campo, perdendo desde logo o e força e o controlo da partida. Parece-nos que a melhor opção para suprir a ausência de Mamadou seria a inclusão de Ricardo Calado a central, deixando Bilro a trinco. Muitas vezes se percebeu que o outro Calado, André, não conseguia estancar o perigo adversário, percebendo-se a falta de Bilro naquela posição.

  • Desde cedo se percebeu que o Pinhalnovense se iria apresentar no São Luís astutamente. A equipa do distrito de Setúbal nunca assumiu a partida verdadeiramente mas foi quase sempre mais perigosa que o Farense e justificou o golo, logo aos 19 minutos por Pedro Alves II, num lance de alguma atabalhoação da defesa algarvia. Soube anular o jogo dos Leões de Faro pelas alas, e como o Farense faz dessa forma de jogar um dos seus pontos fortes normalmente, logo aí hipotecou a produção atacante do Farense, que não construia com qualidade a meio campo e também não conseguia jogar pelas alas.

  • O Farense terminou a partida com três pontas de lança em campo, mas por incrivel que pareça nenhum deles se viu... Apenas Kéu por duas vezes (num dos primeiros lances do jogo e na conquista de um perigoso livre) e também Adérito noutro livre conquistado, deram um pálido ar da sua graça. No jogo inteiro apenas por quatro vezes o Farense chutou na direcção da baliza, o que para uma equipa que joga em casa e se vê a perder desde cedo, é manifestamente pouco.

  • Preocupa-me o divórcio dos farenses com a sua equipa. Não fosse a presença colorida das crianças e hoje nem duzentas pessoas estariam no São Luís, o que traduz o estado de espírito dos sócios para com o Clube e a equipa de futebol. Longe vão as tardes de euforia no S. Luís e com os espectáculos cada vez mais pobres o adepto comum, não se dispõe a ter as quotas em dia ou desembolsar oito euros para assistir a um jogo sem chama.


Momento do Jogo:


  • Apesar da justiça do resultado, que nos deixa cada vez mais em baixo na tabela, seria interessante perceber qual seria o desenrolar da partida com o Farense em vantagem no marcador. Kéu, logo no primeiro minuto teve uma hipótese clara como a água, dentro da área de desfeitear Pedro Alves mas infantilmente perdeu esta clamorosa chance

Farense: Serrão; Caniggia, Gualter Bilro, Tiago Sousa, Joshua; André Calado, Luis Afonso, Justo, Bruno Carvalho, Zambujo e Kéu. Jogaram ainda: Adérito, Bruno e Paulinho.

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