Carreira de Joaquim Sequeira
Nestes momentos tornam-se repetitivas as palavras de consternação, ainda para mais quando no espaço de 5 dias o Farense perde 3 das suas figuras mais ilustres, cada um na sua área específica. Contudo, o falecimento deste "lobo" do futebol do Farense e do Algarve deixou-me mais chocado dada a forma repentina e também o envolvimento de Joaquim Sequeira na vida actual do Farense e do futebol Algarvio... Com uma carreira de 45 anos no futebol, evidentemente não pude acompanhar grande parte da mesma, mas recordo-me de Joaquim Sequeira nas equipas técnicas de Paco Fortes na Primeira Divisão, bem como da passagem pelo Clube na Segunda B em 2003/2004 e agora na presente época, primeiro como treinador de guarda redes e depois como treinador principal. Pelo meio passagens de sucesso pelo Silves, Salgados e mesmo o Beira Mar na época transacta, onde em condições adversas conseguiu terminar a época desportiva com dignidade, definindo objectivos a um grupo sem motivação e com várias limitações, e paralelamente mantinha-se activo no futebol juvenil do São Luís, clube muito popular da cidade de Faro.
A exigência era uma das características do "mister Sequeira", transmitindo aos jogadores sempre uma garra e dedicação à causa que lutavam e nesta fase complicada da temporada, em que comandava pela primeira vez como técnico principal o Clube do coração, foi muito provavelmente "esse" que o traiu. A família Farense chora a sua perda, e a maior forma de dignificar a sua pessoa, será este ano, unir-se ainda mais e fazer das fraquezas conhecidas, força para enfrentar o futuro, como sempre fez Joaquim Sequeira.
A morte súbita de Joaquim Sequeira, treinador do Farense, de 60 anos, deixou consternado um dos seus melhores amigos e companheiro de há muitos anos. No Dubai, Manuel Cajuda foi confrontado com a notícia, ainda antes de iniciar o treino, informado por um dos seus adjuntos, que tinha lido a noticia na Internet.
O atual treinador do Sharjah tinha, inclusivamente, falado com Joaquim Sequeira, há poucos dias atrás, numa conversa trivial de amigos, que recordavam velhos tempos. Agora, o treinador do Farense morreu, de forma súbita, e Manuel Cajuda chora a perda de um amigo.
Em declarações à sua assessoria de comunicação e imagem, o treinador português no Dubai, explica que desaparece um dos seus melhores e mais antigos companheiros do futebol: "Que diabo, como é possível acontecer uma coisa destas ao Joaquim. Falámos há poucos dias, daquelas conversas normais de amigos e homens do futebol e ele parecia bem, sobretudo otimista. Sempre foi um homem do Farense e creio que o clube saberá homenageá-lo de uma forma correta. Jogámos juntos no Farense, durante cinco ou seis anos e foi ele, um dos jogadores que me acolheu melhor, quando me transferi, ainda novo, do Olhanense para o Farense. Foi uma transferência difícil, por causa da rivalidade quase doentia que existia entre os adeptos dos dois clubes e, para mim, ainda jovem, não foi fácil essa transição. O Joaquim amparou-me, ajudou-me e ficámos amigos para sempre. É um pedaço de mim, da minha história, que desaparece."
In Record
O atual treinador do Sharjah tinha, inclusivamente, falado com Joaquim Sequeira, há poucos dias atrás, numa conversa trivial de amigos, que recordavam velhos tempos. Agora, o treinador do Farense morreu, de forma súbita, e Manuel Cajuda chora a perda de um amigo.
Em declarações à sua assessoria de comunicação e imagem, o treinador português no Dubai, explica que desaparece um dos seus melhores e mais antigos companheiros do futebol: "Que diabo, como é possível acontecer uma coisa destas ao Joaquim. Falámos há poucos dias, daquelas conversas normais de amigos e homens do futebol e ele parecia bem, sobretudo otimista. Sempre foi um homem do Farense e creio que o clube saberá homenageá-lo de uma forma correta. Jogámos juntos no Farense, durante cinco ou seis anos e foi ele, um dos jogadores que me acolheu melhor, quando me transferi, ainda novo, do Olhanense para o Farense. Foi uma transferência difícil, por causa da rivalidade quase doentia que existia entre os adeptos dos dois clubes e, para mim, ainda jovem, não foi fácil essa transição. O Joaquim amparou-me, ajudou-me e ficámos amigos para sempre. É um pedaço de mim, da minha história, que desaparece."
In Record
Nestes momentos tornam-se repetitivas as palavras de consternação, ainda para mais quando no espaço de 5 dias o Farense perde 3 das suas figuras mais ilustres, cada um na sua área específica. Contudo, o falecimento deste "lobo" do futebol do Farense e do Algarve deixou-me mais chocado dada a forma repentina e também o envolvimento de Joaquim Sequeira na vida actual do Farense e do futebol Algarvio... Com uma carreira de 45 anos no futebol, evidentemente não pude acompanhar grande parte da mesma, mas recordo-me de Joaquim Sequeira nas equipas técnicas de Paco Fortes na Primeira Divisão, bem como da passagem pelo Clube na Segunda B em 2003/2004 e agora na presente época, primeiro como treinador de guarda redes e depois como treinador principal. Pelo meio passagens de sucesso pelo Silves, Salgados e mesmo o Beira Mar na época transacta, onde em condições adversas conseguiu terminar a época desportiva com dignidade, definindo objectivos a um grupo sem motivação e com várias limitações, e paralelamente mantinha-se activo no futebol juvenil do São Luís, clube muito popular da cidade de Faro.
A exigência era uma das características do "mister Sequeira", transmitindo aos jogadores sempre uma garra e dedicação à causa que lutavam e nesta fase complicada da temporada, em que comandava pela primeira vez como técnico principal o Clube do coração, foi muito provavelmente "esse" que o traiu. A família Farense chora a sua perda, e a maior forma de dignificar a sua pessoa, será este ano, unir-se ainda mais e fazer das fraquezas conhecidas, força para enfrentar o futuro, como sempre fez Joaquim Sequeira.
Porque como está escrito nas paredes do velho São Luís "Dos Fracos não reza a história"!
Sem comentários:
Enviar um comentário