Melhorar a acessibilidade à Praia de Faro e conseguir tirar trânsito automóvel de dentro da ilha são as prioridades de Faro, no âmbito do Polis.
A Câmara Municipal identificou como Acções Prioritárias a realizar ao abrigo deste plano de requalificação a criação de um parque de estacionamento junto ao Aeroporto de Faro, um acesso pedonal e ciclável até à praia, através de um passadiço de madeira, e a avaliação do estado de conservação da ponte rodoviária. Segundo o presidente da Câmara de Faro José Apolinário, estas foram as intervenções que a autarquia, enquanto sócia da Sociedade Polis, solicitou que avançassem o mais brevemente possível. Nesta fase, estão já a ser elaboradas propostas de projectos de execução das duas primeiras obras.A avaliação do estado de conservação da ponte rodoviária, único acesso por terra à Praia de Faro, «será feita em conjunto com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil». Ao mesmo tempo, será «encomendado um novo estudo a uma empresa especializada». Apesar de tudo depender desta avaliação, José Apolinário acredita que uma eventual recuperação ou substituição da ponte possa ser feita no âmbito do Polis. Certa é a intervenção no troço de estrada que dá acesso à praia, entre a curva do Aeroporto e a ponte. Nesta estrada vão ser criadas «duas passagens hidráulicas», que permitam a circulação de água, uma vez que o aterro que suporta a estrada «está a sofrer erosão no lado Poente». Ainda na Praia de Faro, vai começar «por estes dias» o Plano de Pormenor desta zona da Península do Ancão. Outro projecto que está já a ser elaborado é o da requalificação de parte da zona ribeirinha de Faro, nomeadamente do Passeio Ribeirinho. A restante frente de Ria será intervencionada ao abrigo de outros dois planos, que serão pagos pela autarquia. Faro também deu prioridade à limpeza da Ria, nas zonas costeiras, algo que irá acontecer em toda a extensão do sistema lagunar, de Cacela Velha à Praia do Ancão.Nas ilhas-barreira, num momento em que ainda não se coloca a questão das demolições, que quase inviabilizou a entrada da capital algarvia para a Sociedade Polis da Ria Formosa, as notícias são boas. Uma das primeiras intervenções do Polis será a reabilitação de ancoradouros. Mas, disse José Apolinário, estas intervenções poderão demorar um pouco. «Há um modelo que tem que ser feito e ainda não nos foi apresentado», revelou.
Mais vale tarde do que nunca... Mas acredito que irá ficar pronto a poucos meses das eleições autárquicas...
1 comentário:
Há um engano bem vísivel, a sociedade POLIS tem como primeiro objectivo demolir o máximo número de casas possível sem realojar as pessoas primeiro. Somente algumas casas consideram de 1ª habitação apesar de serem o dobro ou o triplo delas, e dessas poucas casas nem metade chegam a ter o devido realojamento. A POLIS tenta demonstrar poder autoritário mandando e exigindo sem tal o puder fazer. Pois não apresentam qualquer identificação quando pedida pelos inquiridos a abandonar as suas casas, a mesma diz ter tomado posse, mas os ditos papéis de tomada de posse são somente uma impressão a notificar o propriétario da tomada de posse da casa, sem qualquer carimbo ou timbre ou nome de quem o se encontra a efectuar i dito acto, somente se vê 3linhas com rabiscos dos quais nem se consegue perceber os nomes. São pedidos decumentos oficiais da tomada de posse que nunca chegam a mostrar, e mesmo apesar de ter a polícia marítima eles aproveitam-se da ignorância das pessoas nas leis forçando a abandonar as casas, esquecendo que a própria polícia marítima é obrigada a obedecer à constituição portuguesa no qual não pode retirar uma pessoa de uma habitação sem a mesma não ter pra onde ir. A POLIS age de má fé infelizmente, sem nunca dizer o que é necessário fazer se se quer continuar na dita casa. Simplesmente tentam enxotar os moradores com técnicas políciais amadoras que felizmente algumas pessoas percebem e dão a volta, fazendo eles mostrar a verdadeira face e virar as costas mostrando a sua "boa educação", eles só sabem dizer que as casas são ilegais, mas as suas tomadas de posse e demolições mais ilegais são.Infelizmente esta POLIS olha para os moradores das ilhas como parasitas que estão a impedir os seus "projectos" dos quais muitos inacabados ou mal feitos, há mais contra do que a favor.Querem fazer um parque de estacionamento contratem um empreiteiro e um engenheiro a sério que sai mais barato. Pois milhões desapareceram e agora tampam-se os buracos com a casa do povo.
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