O presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, considerou hoje que a incerteza provocada nos transportes aéreos pela nuvem de cinzas vulcânica é "uma pistola apontada à cabeça dos hoteleiros".
"Num ano já de si muito complicado em termos de taxas médias de ocupação, com descida muito significativa relativamente ao pior ano dos últimos 15, que foi o ano passado, (esta situação) deixa os hoteleiros à beira de um ataque de nervos perante esta pistola permanentemente apontada à cabeça", afirmou Elidérico Viegas, em declarações à Lusa.
O presidente do Turismo do Algarve Nuno Aires também disse à Lusa que a situação está a afetar "toda a operação turística" e, se persistir, irá provocar "sérios problemas e danos graves sob o ponto de vista económico para o Algarve enquanto melhor destino turístico português".
"Até ao meio-dia [de hoje] foram cancelados 26 voos para Faro. São notícias preocupantes porque não temos um horizonte temporal para o fim do problema, que tem sido intermitente mas recorrente, o que nos está a prejudicar a operação", afirmou Nuno Aires, frisando que a incerteza na realização de voos "provoca ansiedade e insegurança" nas pessoas.
Sobre os prejuízos económicos para a região, Nuno Aires garantiu que o Turismo do Algarve continua a acompanhar e a avaliar as perdas, "mas para já, para além do levantamento que foi feito numa primeira fase, que rondou entre os 9 e 9,5 milhões, nove milhões e meio de prejuízos" para a região, "não existe ainda um número exato"
"É um fenómeno natural que não controlamos. Resta-nos esperar que problema não entre pelo verão dentro, porque se isso acontecer estamos a falar de um problema muito, muito complexo, muito grave, para a indústria hoteleira, mas não só, para toda a indústria de turismo do Algarve", frisou.
O responsável da AHETA considerou, por seu turno, que "a grande preocupação" dos hoteleiros algarvio aquando da primeira crise provocada por toda a Europa pela nuvem de cinzas libertada pelo vulcão da Islândia era a de "esta situação se manter intermitentemente ao longo da época turística".
"Além dos transtornos normais, causa a desmotivação das pessoas em vir de férias, por não saberem, primeiro, se podem vir e, depois, se podem regressar", acrescentou.
Viegas sublinhou que "a grande maioria de voos que o aeroporto de Faro acolhe são provenientes ou para os primeiros países afetados, que são o Reino Unido e Irlanda".
A nuvem vulcânica proveniente da Islândia voltou hoje a provocar o cancelamento de mais de duas dezenas de voos no aeroporto de Faro devido ao encerramento de várias estruturas aeroportuárias no Reino Unido.
No início da semana passada, o aeroporto de Faro também teve que encerrar devido à nuvem vulcânica ter atingido o espaço aéreo português, isto depois de, em abril, quase toda a Europa ter ficado sem voos devido a impossibilidade de realizar voos nessas condições.
In Barlavento Online
"Num ano já de si muito complicado em termos de taxas médias de ocupação, com descida muito significativa relativamente ao pior ano dos últimos 15, que foi o ano passado, (esta situação) deixa os hoteleiros à beira de um ataque de nervos perante esta pistola permanentemente apontada à cabeça", afirmou Elidérico Viegas, em declarações à Lusa.
O presidente do Turismo do Algarve Nuno Aires também disse à Lusa que a situação está a afetar "toda a operação turística" e, se persistir, irá provocar "sérios problemas e danos graves sob o ponto de vista económico para o Algarve enquanto melhor destino turístico português".
"Até ao meio-dia [de hoje] foram cancelados 26 voos para Faro. São notícias preocupantes porque não temos um horizonte temporal para o fim do problema, que tem sido intermitente mas recorrente, o que nos está a prejudicar a operação", afirmou Nuno Aires, frisando que a incerteza na realização de voos "provoca ansiedade e insegurança" nas pessoas.
Sobre os prejuízos económicos para a região, Nuno Aires garantiu que o Turismo do Algarve continua a acompanhar e a avaliar as perdas, "mas para já, para além do levantamento que foi feito numa primeira fase, que rondou entre os 9 e 9,5 milhões, nove milhões e meio de prejuízos" para a região, "não existe ainda um número exato"
"É um fenómeno natural que não controlamos. Resta-nos esperar que problema não entre pelo verão dentro, porque se isso acontecer estamos a falar de um problema muito, muito complexo, muito grave, para a indústria hoteleira, mas não só, para toda a indústria de turismo do Algarve", frisou.
O responsável da AHETA considerou, por seu turno, que "a grande preocupação" dos hoteleiros algarvio aquando da primeira crise provocada por toda a Europa pela nuvem de cinzas libertada pelo vulcão da Islândia era a de "esta situação se manter intermitentemente ao longo da época turística".
"Além dos transtornos normais, causa a desmotivação das pessoas em vir de férias, por não saberem, primeiro, se podem vir e, depois, se podem regressar", acrescentou.
Viegas sublinhou que "a grande maioria de voos que o aeroporto de Faro acolhe são provenientes ou para os primeiros países afetados, que são o Reino Unido e Irlanda".
A nuvem vulcânica proveniente da Islândia voltou hoje a provocar o cancelamento de mais de duas dezenas de voos no aeroporto de Faro devido ao encerramento de várias estruturas aeroportuárias no Reino Unido.
No início da semana passada, o aeroporto de Faro também teve que encerrar devido à nuvem vulcânica ter atingido o espaço aéreo português, isto depois de, em abril, quase toda a Europa ter ficado sem voos devido a impossibilidade de realizar voos nessas condições.
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Como se já não bastasse a crise nos mercados internacionais, e também alguma desraticulação do produto "Algarve" em competição com outras alternativas turísticas, agora é o vulcão islandês a depauperar ainda mais o sector mais importante da economia. Como dizia o meu pai, "Quanto mais magro está o cão, mais carraças lhe pegam"...
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