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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tavira sem Hospitais e sem... INEM!

Família acusa INEM de recusar assistência

A família de Gonçalo Santos, 27 anos, árbitro de andebol, acusa o INEM de recusar assistência ao jovem, em situação de emergência.


O meu filho chegou casa cerca das 20h45, muito branco e, de repente, caiu inanimado no solo", explicou ao CM Luís Santos, pai do jovem desportista. Apesar dos esforços dos familiares, o jovem não recuperava e tremia muito. "Liguei para o CODU e, depois de responder a uma série de perguntas, disseram-me que não se tratava de uma emergência, pelo que devia conduzi-lo de carro ou numa ambulância dos bombeiros de Tavira ao hospital", disse Luís Santos, que afirma ter esperado uma hora por uma ambulância da Cruz Vermelha. "Vinham dois miúdos sem qualquer formação, optei por transportar o meu filho no meu carro a uma clínica, realizou exames e está em observação", referiu.

O INEM explicou que, por decisão médica, "o doente não carecia de transporte de emergência".



Respeito imenso o INEM, pelo trabalho louvável que genericamente oferece aos que, numa situação de emergência recorrem, mas o facto é que em Portugal, depois do fecho de várias Urgências hospitalares, também o bom nome desta instituição corre o risco de ficar denegrido em virtude dos cada vez menos recursos para funcionamento disponibilizados pelo Estado, arriscando-se a população a situações como esta que acima evidenciamos.

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