João de Deus é o homem que vai tentar salvar o Farense da descida. O jovem treinador de 34 chegou a Faro no início do ano, depois da morte de Joaquim Sequeira, e promete «trabalhar todos os dias» para manter o Farense (13º classificado) na II Divisão B.
Depois de ter conquistado uma Taça de Portugal, enquanto membro da equipa técnica do Vitória de Setúbal, de ter assumido a liderança da Seleção Nacional de Cabo Verde, o técnico rumou a Espanha, para comandar o Ceuta, da II Divisão B espanhola, onde chegou a defrontar o Barcelona para a Taça do Rei, e foi despedido em Dezembro, depois de três derrotas consecutivas.
Na estreia como treinador do Farense (e como técnico principal em Portugal), no passado fim de semana, conquistou um ponto frente ao Mafra (2-2), no último minuto, com um golo do guarda-redes Serrão.
Em entrevista ao «barlavento», João de Deus comparou o desafio que tem pela frente no Algarve com o que teve quando assumiu o comando da seleção africana.
«Este desafio faz-me lembrar o que foi chegar a Cabo Verde, onde a realidade era difícil e obrigou a um esforço e motivação muito grandes, para tentar contribuir para uma melhoria de tudo, desde a organização ao nível competitivo. Aqui em Faro, passa-se um bocadinho a mesma coisa, pelo que tenho visto. Há a vontade de trabalhar, de melhorar e de fazer do Farense um clube a cada dia melhor».
João de Deus diz que não há desculpas para justificar a posição que o Farense ocupa no campeonato, mas o técnico mostra-se confiante em conseguir fazer um trabalho positivo no clube, que passa pela manutenção.
«O Farense está na posição em que está, não é só por azar, por infortúnio de a bola bater no poste, ou por ter sido prejudicado aqui e ali. O clube está na posição que fez por merecer até aqui. Para considerar ter feito um trabalho positivo aqui em Faro é preciso conseguir que o clube suba dois lugares na tabela e consiga manter-se na II Divisão B», afirma.
Apesar de ser um treinador jovem, João de Deus não assume que faça parte de um projeto a médio/longo prazo do Farense e mostra-se cauteloso em relação ao futuro.
«Sinto-me um treinador que vai fazer o melhor que pode e sabe para ajudar o Farense a conseguir a manutenção. No futebol, não devemos colocar horizontes muito distantes. Quando a época terminar, vamos ver. Se o trabalho que realizei for bom, pensar-se-á no futuro. O que há a fazer é trabalhar todos os dias mais e melhor para tirar o clube desta situação que não é boa».
João de Deus afirmou ainda ao «barlavento» que não sente particular pressão por estar num clube que, nos últimos três anos, teve oito treinadores.
«Na minha vida, sou pouco pressionável, lido bem com essa situação. Se sentir pressão para trabalhar na II B em Portugal, muito mal vai a coisa, e teria de repensar as minhas perspetivas de vida em termos laborais. Não sinto pressão de treinar o Farense, sinto vontade de fazer as coisas bem e de ajudar para que a situação que o clube atravessa tenha um volte-face».
Se João de Deus considera que o desafio em Cabo Verde tem pontos em comum com o que encontrou em Faro, as diferenças entre a realidade de um clube espanhol e português que disputam o mesmo escalão são muitas.
«O nível qualitativo é muito diferente, também pelo poderio económico que os clubes espanhóis têm. Por exemplo, na pré-época, no Ceuta, jogámos com o Jerez, que está na segunda liga espanhola, mas tem um orçamento maior que o Sporting de Braga», conclui.
Depois de ter conquistado uma Taça de Portugal, enquanto membro da equipa técnica do Vitória de Setúbal, de ter assumido a liderança da Seleção Nacional de Cabo Verde, o técnico rumou a Espanha, para comandar o Ceuta, da II Divisão B espanhola, onde chegou a defrontar o Barcelona para a Taça do Rei, e foi despedido em Dezembro, depois de três derrotas consecutivas.
Na estreia como treinador do Farense (e como técnico principal em Portugal), no passado fim de semana, conquistou um ponto frente ao Mafra (2-2), no último minuto, com um golo do guarda-redes Serrão.
Em entrevista ao «barlavento», João de Deus comparou o desafio que tem pela frente no Algarve com o que teve quando assumiu o comando da seleção africana.
«Este desafio faz-me lembrar o que foi chegar a Cabo Verde, onde a realidade era difícil e obrigou a um esforço e motivação muito grandes, para tentar contribuir para uma melhoria de tudo, desde a organização ao nível competitivo. Aqui em Faro, passa-se um bocadinho a mesma coisa, pelo que tenho visto. Há a vontade de trabalhar, de melhorar e de fazer do Farense um clube a cada dia melhor».
João de Deus diz que não há desculpas para justificar a posição que o Farense ocupa no campeonato, mas o técnico mostra-se confiante em conseguir fazer um trabalho positivo no clube, que passa pela manutenção.
«O Farense está na posição em que está, não é só por azar, por infortúnio de a bola bater no poste, ou por ter sido prejudicado aqui e ali. O clube está na posição que fez por merecer até aqui. Para considerar ter feito um trabalho positivo aqui em Faro é preciso conseguir que o clube suba dois lugares na tabela e consiga manter-se na II Divisão B», afirma.
Apesar de ser um treinador jovem, João de Deus não assume que faça parte de um projeto a médio/longo prazo do Farense e mostra-se cauteloso em relação ao futuro.
«Sinto-me um treinador que vai fazer o melhor que pode e sabe para ajudar o Farense a conseguir a manutenção. No futebol, não devemos colocar horizontes muito distantes. Quando a época terminar, vamos ver. Se o trabalho que realizei for bom, pensar-se-á no futuro. O que há a fazer é trabalhar todos os dias mais e melhor para tirar o clube desta situação que não é boa».
João de Deus afirmou ainda ao «barlavento» que não sente particular pressão por estar num clube que, nos últimos três anos, teve oito treinadores.
«Na minha vida, sou pouco pressionável, lido bem com essa situação. Se sentir pressão para trabalhar na II B em Portugal, muito mal vai a coisa, e teria de repensar as minhas perspetivas de vida em termos laborais. Não sinto pressão de treinar o Farense, sinto vontade de fazer as coisas bem e de ajudar para que a situação que o clube atravessa tenha um volte-face».
Se João de Deus considera que o desafio em Cabo Verde tem pontos em comum com o que encontrou em Faro, as diferenças entre a realidade de um clube espanhol e português que disputam o mesmo escalão são muitas.
«O nível qualitativo é muito diferente, também pelo poderio económico que os clubes espanhóis têm. Por exemplo, na pré-época, no Ceuta, jogámos com o Jerez, que está na segunda liga espanhola, mas tem um orçamento maior que o Sporting de Braga», conclui.
Por Nuno Costa In Barlavento Online
1 comentário:
sou socio do atletico de reguengos mas dexo aqui os parabens a vossa claque que apoia o clube nos bons e maus momentos
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